quinta-feira, 31 de julho de 2025

QUANDO DEUS RESTAURA O JUSTO


QUANDO DEUS RESTAURA O JUSTO

BÍBLICO TEXTO:

“E o SENHOR virou o cativeiro de Jó, quando orava pelos seus amigos; e o SENHOR acrescentou a Jó outro tanto em dobro a tudo quanto dantes possuía.”  (Jó 42.10)

VERDADE PRÁTICA

A restauração do ser humano acontece em razão do amor e da misericórdia de DEUS, e não como consequência do esforço pessoal, piedade ou atos de bondade.

LEITURAS BÍBLICAS:

 Jó 42.2 -DEUS tudo pode e seus planos serão plenamente executados
 Jó 42.5 -A beleza de uma experiência pessoal com DEUS
 Jó 42.7,8 -A repreensão de DEUS aos amigos de Jó
 Jó 42.9 -Os amigos de Jó obedecem a ordenança de DEUS
 Jó 42.10 -DEUS restaura a sorte de Jó e lhe devolve tudo em dobro
 Jó 4212. -O último estado de Jó foi melhor que o primeiro

Resumo Quando DEUS Restaura o Justo

I – A HUMILHAÇÃO DE JÓ
1. O Jó humilhado.
2. Reverência e submissão.
3. Uma experiência viva com DEUS.
II – A INTERCESSÃO DE JÓ
1. A ira de DEUS.
2. O pecado dos amigos de Jó.
3. A oração de Jó.
III – A RESTAURAÇÃO DE JÓ
1. Restauração moral e espiritual.
2. Restauração social e material.

INTRODUÇÃO
DEUS se manifesta a Jó. DEUS fala com Jó. Jó reconhece seus erros e se arrepende e pede perdão. Ao orar por seus amigos Jó tem virado por DEUS seu cativeiro. O SENHOR acrescentou a Jó outro tanto em dobro a tudo quanto dantes possuía. Jó permaneceu fiel a DEUS e Satanás foi humilhado e derrotado. O Senhor, pela sua graça, amor e misericórdia restaurou Jó.

A história de Jó, narrada no livro bíblico que leva seu nome, é uma das passagens mais profundas e desafiadoras das Escrituras. Ela aborda a questão complexa do sofrimento humano e a fidelidade a Deus, mesmo em meio à dor e à perda.

Quem foi Jó?

No início do livro, Jó é apresentado como um homem íntegro e justo, o mais rico do Oriente, que temia a Deus e se desviava do mal. Ele tinha uma família grande e próspera, com muitos filhos, e uma vasta riqueza em gado e bens. Sua vida era um exemplo de bênção e retidão.

O Desafio de Satanás

A narrativa nos leva a uma cena no céu, onde Satanás se apresenta diante de Deus. Deus elogia a retidão de Jó, mas Satanás acusa Jó de ser fiel apenas por interesse, argumentando que ele só O servia porque era abençoado e protegido. Ele propõe um desafio: se Deus lhe permitisse tirar a riqueza e a família de Jó, ele com certeza amaldiçoaria a Deus.

Deus, então, permite que Satanás toque em tudo o que Jó tem, exceto em sua vida. O teste de Jó começa com uma série de tragédias devastadoras:

  • A perda de todo o seu gado e rebanhos.

  • A morte de seus servos.

  • A morte de todos os seus dez filhos e filhas em um desabamento.

Jó, diante de tamanha calamidade, rasga suas vestes, rapa a cabeça em sinal de luto, mas não peca. Em vez de blasfemar, ele adora a Deus, proferindo a famosa frase: "Nu saí do ventre de minha mãe, e nu para lá voltarei. O Senhor o deu, e o Senhor o tomou; bendito seja o nome do Senhor" (Jó 1:21).

Satanás, insatisfeito, retorna a Deus e argumenta que Jó ainda o ama porque sua saúde foi poupada. Deus permite então que Satanás toque em sua saúde, mas ainda com a condição de não tirar sua vida. Jó é atingido por úlceras malignas da cabeça aos pés, uma doença dolorosa e repugnante. Ele se senta em cinzas, coçando as feridas com um caco de telha. Sua esposa o aconselha a amaldiçoar a Deus e morrer, mas Jó se recusa, respondendo: "Receberemos o bem de Deus, e não receberíamos o mal?" (Jó 2:10).

Os Amigos e a Restauração

Durante o seu sofrimento, três amigos de Jó — Elifaz, Bildade e Zofar — vêm visitá-lo. A princípio, eles se sentam com ele em silêncio por sete dias e sete noites, chocados com sua dor. No entanto, o diálogo que se segue é o ponto central do livro. Os amigos tentam convencer Jó de que seu sofrimento é um castigo direto por algum pecado oculto, uma crença comum na época. Eles argumentam que Deus é justo e que as pessoas boas não sofrem.

Jó, por sua vez, defende sua inocência, insistindo que não fez nada para merecer aquilo. Ele clama a Deus por uma resposta, questionando o motivo de sua dor.

A história culmina com a intervenção do próprio Deus. Ele fala a Jó de um redemoinho, não para explicar a causa do sofrimento, mas para revelar Sua soberania, sabedoria e poder incomparáveis. Diante da grandiosidade divina, Jó se humilha e se arrepende, reconhecendo que falou de coisas que não entendia.

Após a sua submissão, Deus repreende os amigos de Jó por suas acusações erradas e restaura a vida de Jó. Ele não apenas recupera sua saúde, como também recebe o dobro de tudo que havia perdido em bens, além de uma nova família de filhos e filhas.


O Significado da História de Jó

O livro de Jó é uma reflexão profunda sobre o sofrimento e a fé. Ele desafia a ideia de que a dor é sempre um castigo pelo pecado. A história nos ensina:

  • O sofrimento pode não ter uma causa direta no pecado. O caso de Jó mostra que pessoas justas e tementes a Deus também podem passar por grandes provações.

  • A soberania de Deus. Ele está no controle, mesmo quando não compreendemos Seus propósitos.

  • Fé genuína. A fé de Jó era real e inabalável, não baseada nas circunstâncias ou nas bênçãos materiais, mas em quem Deus é.

  • O propósito do sofrimento. A experiência de Jó aprofundou sua relação com Deus. No final, ele diz: "Eu te conhecia de ouvir falar, mas agora os meus olhos te veem" (Jó 42:5). O sofrimento o levou a uma intimidade maior com o Criador.

A passagem de Jó continua a ser uma fonte de conforto e encorajamento para todos que enfrentam provações e buscam entender o significado da dor em suas vidas


I – A HUMILHAÇÃO DE JÓ

1. O Jó humilhado.

Os capítulos 38, 39 e 40 revelam DEUS em sua onisciência, onipresença e onipotência e também sua sapiência a preservar. Com isso Jó reconheceu sua incapacidade de compreender a dinâmica da Criação e reconheceu que suas reclamações não tinham razão, já que DEUS esteve sempre presente com ele e cuidando dele. Jó percebeu que não tinha como fazer e cuidar de tudo como DEUS faz e ainda que nem mesmo podia dominar uma criatura de DEUS. Jó humilhado reconhece DEUS presente em sua vida.

2. Reverência e submissão.

Jó reconhece o poderio de DEUS. “Bem sei eu que tudo podes” (Jó 42.2). Jó reconhece que nada é impossível a DEUS. Haveria coisa alguma difícil ao Senhor? ... Gênesis 18:14a Porque para DEUS nada é impossível. Lucas 1:37

DEUS afirmou que Jó não tinha conhecimento sobre Ele. “Quem é aquele, dizes tu, que sem conhecimento encobre o conselho?" Jó reconhece que falou do que não entendia "Por isso, falei do que não entendia” (Jó 42.3; cf. 38.2).

Jó está repetindo o que DEUS lhe havia falado no capítulo 38. Jó reconhece não haver injustiça alguma nas ações de DEUS. Ele admite que agiu com presunção, pois não conhecia os sábios propósitos divinos.


3. Uma experiência viva com DEUS.

DEUS aparece a Jó e fala com ele. Um encontro pessoal com DEUS pode mudar completamente um ser humano, veja o caso de Paulo - E ele disse: Quem és, Senhor? E disse o Senhor: Eu sou JESUS, a quem tu persegues. Duro é para ti recalcitrar contra os aguilhões. E ele, tremendo e atônito, disse: Senhor, que queres que faça? E disse-lhe o Senhor: Levanta-te e entra na cidade, e lá te será dito o que te convém fazer. Atos 9:5,6

Jó agora passa a ter uma posição de total submissão a DEUS, perdoa seus amigos e reconhece DEUS como santo, justo e poderoso.

Jó agora se dirige a DEUS como falando diretamente a DEUS, na presença de DEUS e não falando sobre DEUS. “Com o ouvir dos meus ouvidos ouvi, mas agora te veem os meus olhos” (Jó 42.3). Jó agora é íntimo de DEUS. É mudança radical. Nada como uma experiência pessoal com DEUS. Adoração é intimidade. são diálogo - falamos e escutamos DEUS falar conosco.

II – A INTERCESSÃO DE JÓ

1. A ira de DEUS.

DEUS se ira com heresias. DEUS fala com Elifaz, o temanita: “A minha irá se acendeu contra ti, e contra os teus dois amigos; porque não dissestes de mim o que era reto, como o meu servo Jó.” (Jó 42.7).

vemos que DEUS não se irou com Eliú, talvez devido a sua pouca idade e também porque ele não falou coisas erradas sobre DEUS, somente sobre Jó.

os amigos de Jó associaram o seu sofrimento a algum pecado cometido por ele sem arrependimento dele. Jó havia se humilhado diante de DEUS e também não compreendia o que estava acontecendo, mas não seguiu a teologia de seus amigos, esperou em DEUS uma resposta. Talvez Jó sofria de orgulho (teologia do merecimento) e falta de bom senso (pensando que DEUS o queria matar e que estava distante). DEUS não lhe imputou pecado por isto devido a seu terrível sofrimento e porque via sua fidelidade e paciência perseverarem, esperando por um redentor.


2. O pecado dos amigos de Jó.

Os amigos de Jó exaltaram a justiça de DEUS, mas limitaram seu poder soberano, presença, amor e misericórdia - sua graça. A teologia dos amigos de Jó entendia que todo sofrimento deveria ser uma consequência de um juízo divino como resposta a um pecado praticado e não arrependido. Na verdade DEUS se aproveita do sofrimento humano e consequente busca por DEUS nesta hora, ara se revelar ao homem. É uma manifestação de seu amor e graça e não uma forma de punição (Jó 1.8-12). Paulo corrobora esse princípio quando diz que nos foi concedida a graça de padecermos por CRISTO e não apenas de crermos nele (Fp 1.29). Os amigos de Jó pecaram por não reconhecerem o que acontecia a seu redor e perceberem que havia muitos ímpios que viviam confortavelmente enquanto muitos justos sofriam no dia a dia. Pecaram por atribuir a DEUS o sofrimento humano, tais como perder os bens, filhos e ainda doenças os atingirem. DEUS é amor. De DEUS só vem boas coisas, seus pensamentos são de paz e amor para conosco. Toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança, nem sombra de variação. Tiago 1:17; porque eu bem sei os pensamentos que penso de vós, diz o Senhor; pensamentos de paz e não de mal, para vos dar o fim que esperais. Jeremias 29:11

DEUS escolhe a intercessão de Jó e a aceita pelos seus amigos (para ser perdoado precisa perdoar - "Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai vos não perdoará as vossas ofensas". Mateus 6:15).

3. A oração de Jó.

DEUS dirige-se aos amigos de Jó e aconselha-os irem ao patriarca para que este interceda por eles (Jó 42.7,8).

Fica bem evidente que uma teologia errada conduz para uma crença igualmente equivocada. Também fica evidente que DEUS se ira com doutrinas erradas. Por isso mesmo temos insistido no afastamento dos crentes salvos, da doutrina calvinista que leva o crnete a blasfemar contra o ESPÍRITO SANTO e a se desviar totalemnte da doutrina bíblica da justificação pela Fé. Não adiantou aos amigos de Jó defenderem DEUS de forma enérgica quanto a sua soberania, pois erraram no principal, em sua presença, amor, misericórdia e poder de transformar caos em glória. Está claro que o sofrimento imposto por Satanás a Jó não veio como uma punição por algum pecado seu, mas DEUS usou tudo aquilo como provação para bênçãos bem maiores na vida de Jó. Conheceu pessoalmente a DEUS e recebeu em dobro o que dantes possuía. Glória a DEUS. Jó foi aprovado de novo pelo Criador, pois continuava íntegro e com seu caráter reto, conforme sua humilhação demonstrou.

COMENTÁRIO

Afirmou um inditoso crítico literário, certa vez, que dois são os defeitos do Livro de Jó. O primeiro é que o antagonista da história — Satanás — sai de cena ainda no prólogo. E o segundo é que, diferentemente dos dramas gregos, romanos e ingleses, a história de Jó tem um final feliz. Não obstante, acrescenta o crítico, o Livro de Jó é o mais belo poema de todos os tempos.

O que os críticos seculares classificam de defeito, nós chamamos de perfeição. Pois, de uma forma magistral, o autor sagrado pôde conduzir o drama de Jó sem a presença do adversário. E se ele o concluiu com final feliz, é porque se manteve com absoluta fidelidade aos fatos. Se os gregos, romanos e ingleses não se afeitam aos finais felizes, os que servimos a DEUS sabemos que, apesar das intempéries, sempre haverá um final surpreendentemente feliz àqueles que confiam nas promessas do Pai Celeste.

I. A PROFUNDA HUMILHAÇÃO DE JÓ

 Com profunda e singular humilhação, o melhor dos homens daquela época, ouviu dois pronunciamentos que, judiciosamente, apontaram-lhe as falhas: o discurso de Elui e o monólogo do Todo-Poderoso. Jó, em momento algum, se exaspera. Agora tem ele certeza de estar sendo provado; na economia divina sempre é possível melhorar o que já é perfeito (Dt 18.13; Pv 4.18; Mt 5.48; Ef 4.13).

1. A confissão de Jó. O que resta, agora, ao patriarca? Não obstante ser tido como um dos três homens mais perfeitos de todos os tempos, confessa Jó a sua falta, e reconhece a sua pequenez diante da imensidade de DEUS: “Por isso, me abomino e me arrependo no pó e na cinza” (Jó 42.6). Ver Ezequiel 14.20.

Que diria você ao ouvir tal confissão de um homem cuja integridade era reconhecida e avalizada até pelo próprio Senhor? Sim, era Jó um homem perfeito. Mas, diante de DEUS, quão imperfeitas são as nossas perfeições. Diante daquele que é infinito em suas perfeições, o perfeito sempre poderá se aperfeiçoar; o bom sempre poderá melhorar (Fp 3.12; Cl 1.28). Jó o sabia muito bem.

2. Ouvindo e vendo a DEUS. Jó teve de se calar para compreender a natureza de seu sofrimento; e, perfeitamente, compreendeu-a. Infelizmente, muitos não logram o mesmo entendimento, pois ainda não aprenderam a ouvir a DEUS (Hb 3.7,8). Oram, mas não lhe ouvem a resposta (Is 42.20). Com os seus murmúrios, acabam por encobrir a voz de DEUS (Sl 106.25).

Primeiro, ouviu Jó a voz de DEUS; depois, seus olhos passaram a vê-lo (Jó 42.6). Até este momento, a fé que o patriarca professava em DEUS, conquanto sublime e singularíssima, era apenas intelectual. Mas, agora, que os seus olhos veem o Todo-Poderoso, começa a ter um conhecimento experimental do Senhor.

Como é a sua fé? Intelectual? Ou experimental? O Senhor deseja que você o conheça integralmente (Os 6.1-3).

II. INTERCESSÃO E RESTAURAÇÃO

O Senhor dirige-se, neste momento, aos três amigos de Jó, e gravemente os repreende:

“A minha irá se acendeu contra ti, e contra os teus dois amigos; porque não dissestes de mim o que era reto, como o meu servo Jó. Tomai, pois, sete bezerros e sete carneiros, e ide ao meu servo Jó, e oferecei holocaustos por vós, e o meu servo Jó orará por vós; porque deveras a ele aceitarei, para que eu vos não trate conforme a vossa loucura; porque vós não falastes de mim o que era reto como o meu servo Jó” (42.7,8).

Desta advertência de DEUS, podemos ver alguns fatos bastante interessantes quanto à atuação de Jó. Em primeiro lugar, teria ele de agir como sacerdote.

1. O sacerdócio de Jó. Mesmo em frangalhos, e mesmo não passando de ruínas, deveria Jó, naquele momento, atuar como sacerdote daqueles que muito o feriram com suas palavras. Que incrível semelhança com o Senhor JESUS CRISTO! Nosso Salvador, embora tenha sido retratado pelo profeta como alguém desprovido de parecer e formosura, intercedeu por nós pecadores (Is 53.2,3,12). Se este retrato que o profeta revela do Senhor parece forte, o que diremos da pintura que do mesmo Salvador faz Davi: “Mas eu sou verme, e não homem, opróbrio dos homens e desprezado do povo” (Sl 22.6)?

No auge da angústia, Jó fez-se mui semelhante ao Senhor JESUS. Mas quão distante achava-se ele da glória exterior do sacerdócio faraônico! Caber-lhe-ia, pois, orar por seus amigos, e por eles oferecer os sacrifícios prescritos pelo Senhor.

Tem você orado por seus amigos? Tem jejuado por eles? Mesmos se estes o ferirem, não deixe de apresentá-los diante do Senhor, a fim de que sejam salvos.

2. A restauração na intercessão. Muitos crentes não são restaurados, porque, embora orem muito por si mesmos, não intercedem diante de DEUS pelos outros. Tinha Jó um amor tão altruísta e de tal forma sacrificial que, ao invés de orar por si, pôs-se a clamar em favor de seus amigos. “E o SENHOR virou o cativeiro de Jó, quando orava pelos seus amigos; e o SENHOR acrescentou a Jó outro tanto em dobro a tudo quanto dantes possuía” (Jó 42.10).

Mesmo em dificuldades, e ainda que no mais ardente crisol, ore por seus parentes, amigos e por quantos o cercam. Pois o seu cativeiro começará a ser virado exatamente neste momento. Não podemos subestimar a força da oração intercessora. Enquanto você ora por seus amigos, haverá milhares de irmãos intercedendo por você.

III. A RESTAURAÇÃO DE JÓ

Eis que o Senhor se põe a virar o cativeiro de Jó; restaura-o integralmente. Se tudo ele perdera por completo, e de uma só vez, de forma duplicada o Senhor lhe retribui.

1. Restauração espiritual. Jó se humilha, reconhece a sua pequenez, e mostra haver experimentado um grande conhecimento espiritual: “Então, respondeu Jó ao SENHOR e disse: Bem sei eu que tudo podes, e nenhum dos teus pensamentos (planos) pode ser impedido. Quem é aquele, dizes tu, que sem conhecimento encobre o conselho? Por isso, falei do que não entendia; coisas que para mim eram maravilhosíssimas, e que eu não compreendia. Escuta-me, pois, e eu falarei; eu te perguntarei, e tu ensina-me. Com o ouvir dos meus ouvidos ouvi, mas agora te veem os meus olhos. Por isso, me abomino de me arrependo no pó e na cinza” (Jó 42.1-6).

2. Restauração material. O Senhor acrescentou duplicadamente a Jó em relação a tudo quanto dantes possuía (Jó 42.10).

3. Restauração social de Jó. Os que desprezaram a Jó, estando este na angústia, agora presenteiam-no como se fora ele um príncipe: “, vieram a ele todos os seus irmãos e todas as suas irmãs e todos quantos dantes o conheceram, e comeram com ele pão em sua casa, e se condoeram dele, e o consolaram de todo o mal que o SENEntãoHOR lhe havia enviado; e cada um deles lhe deu uma peça de dinheiro, e cada um, um pendente de ouro” (Jó 42.11).

4. Restauração doméstica de Jó. Embora a Bíblia não o revele, a esposa de Jó veio, evidentemente, a se converter ao Senhor, fazendo-se partícipe de toda a ventura do esposo. Eis os filhos que ela lhe deu à luz: “Também teve sete filhos e três filhas. E chamou o nome da primeira, Jemima, e o nome da outra, Quezia, e o nome da terceira, Quéren-Hapuque” (Jó 42.13,14). Informa o autor sagrado terem sido estas filhas de Jó as mulheres mais formosas de toda a terra.

5. Restauração histórica de Jó. O homem que fora tão caluniado por Satanás, tão incompreendido pela esposa e tão acusado pelos amigos, entra agora para uma exclusivíssima galeria; é posto entre os três mais piedosos homens de todos os tempos: “Ainda que Noé, Daniel e Jó estivessem no meio dela, vivo eu, diz o Senhor JEOVÁ, que nem filho nem filha eles livrariam, mas só livrariam a sua própria alma pela sua justiça” (Ez 14.20). Pode haver maior honra do que está?

CONCLUSÃO

Conforte-se na história de Jó! Se as suas angústias são grandes, maiores ser-lhe-ão as consolações. De toda essa provação, sairá alguém bem melhor. Sua história também terá um final feliz.

Querido irmão, não nos esqueça em suas orações: “Orando também juntamente por nós, para que DEUS nos abra a porta da palavra, a fim de falarmos do mistério de CRISTO” (Cl 4.3).

A DEUS toda a glória! Aleluia!

 

 

 

 


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