PROCURAR O QUE
ESTAVA PERDIDO!
No
mesmo Evangelho de Lucas, o próprio Jesus declara: “Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia
perdido” (Lucas 19:10).
Texto bíblico: Lucas
15:3-10
"digo-vos que assim haverá alegria no céu por um pecador
que se arrepende, mais do que por noventa e nove justos que não necessitam de
arrependimento" (lc.15:7).
Introdução
religiosas judaicas que criticavam e condenavam
jesus, porque recebia pecadores e Neste Estudo trataremos de Três
parábolas proferidas por jesus, narradas no capítulo 15 de Lucas: A
da ovelha perdida, da moeda A Dracma perdida e o Filho Prodigo
elas
foram contadas com o objetivo de servirem de respostas às autoridades comia
com eles (lc.15:2).
o
atrito entre jesus e as autoridades religiosas teóricas (escribas) e
práticas (fariseus) aumentava a cada dia. eles ficavam à
espreita, observando (lc.14:1) e preparando ciladas com o intuito de tirar
das suas próprias palavras motivos para o acusar (lc.11:54).
estas
parábolas retratam a atitude amorosa de Deus em relação a todos os pecadores.
isto
era exatamente oposta à atitude apresentada pelos religiosos que
condenavam jesus por se misturar com os indesejáveis.
para
entendermos cada uma
destas três parábolas é necessário percebermos o grande valor que cada
“objeto perdido” - ovelha perdida e dracma perdida tinha para o seu
possuidor procurar até encontrar, mas o Filho Prodigo teve que Voltar para o
Pai.
Por
serem importantes para seus possuidores, eles se dedicaram para reavê-los.
Assim
foi Deus para
reaver o ser humano perdido em seus delitos e pecados, ele
enviou o seu filho amado – jesus cristo –, para morrer por toda a humanidade.
está escrito que Deus amou o mundo de tal maneira
que deu o seu filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça,
mas tenha a vida eterna” (João 3:16).
Estas parábolas
mostram aspectos diferentes de
um mesmo tema: a busca amorosa de Deus à pessoa que se afastou
dele.
no
fim de cada história jesus descreve uma festa, uma celebração:
· O
Pastor deu uma festa por ter achado sua ovelha perdida.
· A mulher deu
uma festa porque
achou sua moeda perdida.
. O
Pai deu uma Festa para o filho que Estava Perdido e Retornou
Três
histórias, e em cada uma aparece a mesma palavra: “gozo, alegria”.
- Ao achar a
ovelha, o pastor reuniu os
amigos e vizinhos para alegrar-se com ele na salvação da
ovelha perdida.
- Ao achar a
dracma perdida, a
mulher reúne as amigas e vizinhas para festejar com ela. a
dracma perdida que ela achou trouxe bem mais alegria para ela que as
nove que nunca foram perdidas.
Portanto, o
ponto principal das três parábolas é: Deus se alegra muito
quando encontra a pessoa que estava perdida.
Para
Deus nenhum momento se compara ao da salvação de uma pessoa que estava perdida
e foi encontrada.
O pecador que confessa sua condição de
perdido e recebe jesus cristo como senhor e salvador traz
alegria ao coração de deus.
“assim vos digo que há alegria diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende” (lc.15:10).
INTERPRETANDO AS PARÁBOLAS DA OVELHA, DA DRACMA PERDIDAS E O FILHO PRODIGO
1. A PARÁBOLA DA OVELHA PERDIDA (LC.15:4-7).
“4. que homem dentre vós, tendo cem ovelhas e
perdendo uma delas, não deixa no deserto as noventa e nove e não vai após a
perdida até que venha a achá-la?
5. e, achando-a, a põe sobre seus ombros,
cheio de júbilo;
6. e, chegando à sua casa, convoca os amigos
e vizinhos, dizendo-lhes: alegrai-vos comigo, porque já achei a minha ovelha
perdida.
7. digo-vos que assim haverá alegria no céu
por um pecador que se arrepende, mais do que por noventa e nove justos que não
necessitam de arrependimento.
A
ovelha é um animal frágil, teimoso,
indefeso, míope, que não consegue defender-se. para estar
segura, precisa do cuidado do pastor e da companhia das outras
ovelhas.
Aqui, jesus
ilustra o amor divino a partir da realidade do mundo do homem – o
pastor.
o
significado da parábola é claro: uma unidade, simbolizada por cem, foi rompida – perdeu-se
uma ovelha. a atitude do pastor foi a de restabelecer
a unidade.
Diante
dos fariseus e escribas que murmuravam, dizendo que jesus recebia pecadores e
comia com eles (lc.15:1,2), jesus lhes faz a seguinte pergunta:
“que
homem dentre vós, tendo cem ovelhas e perdendo uma delas, não deixa no deserto
as noventa e nove e não vai após a perdida até que venha a achá-la?” (lc.15:4).
O
que jesus está ensinando nessa pergunta é que todo pastor bom e zeloso,
buscará a ovelha perdida, mesmo que isso implique em deixar as
outras 99 enquanto busca a que está desgarrada.
Quando
encontrou a ovelha, colocou-a
sobre os ombros e voltou contente (lc.15:5).
O pastor fez
uma festa para qual
convidou seus amigos e disse:
“...alegrai-vos
comigo, porque já achei a minha ovelha perdida” (lc.15:6).
em vez de
sacrificá-la, o
pastor alegrou-se em encontrá-la e festejou sua reintegração ao
rebanho.
é
assim que Deus faz conosco. ele não
desiste de nos amar. ele não nos trata conforme
nossos pecados, mas consoante suas infinitas misericórdias.
A
lição principal desta parábola é descrita em Lucas 15:7, onde diz que
há alegria no céu quando um pecador, ora perdido, é encontrado.
“digo-vos que assim haverá alegria no céu por um pecador que se
arrepende, mais do que por noventa e nove justos que não necessitam de
arrependimento” (lc.15:7).
Essa
alegria é resultante da busca e
do cuidado providencial do bom pastor.
sobre
isso, no evangelho de João, jesus nos mostra o tamanho desse cuidado:
“Eu sou o bom pastor; o bom pastor dá a sua vida pelas ovelhas” (João 10:11).
2. A PARÁBOLA DA DRACMA PERDIDA.
o
termo "dracma" designa uma moeda grega que era
compatível ao denário romano, valor que era equivalente a um dia de
salário de um trabalhador agrícola.
assim,
quando se considera que aquela mulher tinha somente dez moedas, uma
moeda perdida tratava-se de uma perda significativa.
por
isso, ela acende a lâmpada, varre
a casa, e a procura diligentemente, fazendo uma verdadeira faxina, não
deixando um só canto da casa sem ser revistado em busca da pequena moeda que se
perdeu.
esta
parábola retrata uma realidade daquela época.
As
mulheres da
palestina recebiam “dez dracmas” como presente de casamento.
além do seu valor monetário, estas moedas tinham um valor sentimental semelhante
ao de uma aliança. perder uma delas seria extremamente aflitivo.
também,
as dez moedas poderiam ter sido as economias dessa mulher, destinadas a sustentá-la numa
época de necessidade.
Ao
descobrir que estava faltando uma moeda, a mulher acendeu a candeia para ver os
cantos escuros e varrer cada parte da poeira do chão, na
esperança de encontrá-la.
Embora
a mulher ainda tivesse nove moedas, ela
não descansaria até que a décima fosse recuperada.
A
sua procura foi recompensada. como
o pastor da ovelha perdida, ela compartilhou a sua alegria com
suas amigas e vizinhas para que se alegrassem com ela.
Nesta
parábola, jesus retrata o amor de Deus por alguém
que cai numa vida de pecado. esta pessoa está perdida, separada do
seu verdadeiro dono, que é o próprio Deus.
Mas
o dono das pessoas não desiste delas. ao
contrário, ele procura misericordiosamente por ela, oferecendo-lhe
o perdão por meio de seu filho, jesus cristo.
Da
mesma maneira como um pastor se alegraria por encontrar uma ovelha perdida, e uma mulher
se alegraria por encontrar sua moeda perdida, também todo o céu se alegra com um pecador que se
arrepende.
Cada indivíduo
é precioso para Deus. ele
procura ativamente os perdidos e, quando são encontrados, “há alegria diante dos anjos de Deus” (lc.15:10).
A DRACMA PERDIDA TINHA UM GRANDE VALOR.
Essa
dracma ou moeda
perdida era valorosa porque é um símbolo do ser humano que se perdeu.
a
mulher que perdeu a
décima dracma não se conformou em desistir dela nem se
contentou pelo fato de ter ainda em segurança as outras nove.
a
mulher tomou todas
as medidas para reaver a dracma perdida.
você
tem grande valor para Deus.
ele não desiste de amar você. ele mesmo tomou todas as medidas para
buscar você. ele deu a sua própria vida para
buscar você.
b)
medidas práticas foram tomadas para encontrar a dracma perdida.
A
mulher não ficou apenas lamentando a perda da dracma. ela
tomou medidas práticas para encontrá-la:
· primeiro, ela
acendeu a candeia. as casas na palestina não tinham tantas portas e
janelas como as de hoje. não se podia procurar algo perdido sem primeiro
iluminar a casa, e foi isso o que a mulher fez. se quisermos encontrar
a pessoa que se perdeu, precisamos também de luz: a luz da palavra
de deus.
· segundo
ela varreu a casa. ela tirou muita coisa do lugar e levantou muita
poeira, fazendo uma verdadeira faxina em toda a casa. para
buscarmos o que se perdeu, precisamos ter coragem de mexer com muita coisa que
está sedimentada em nossa vida. precisamos ainda ter coragem de levantar
a poeira do tempo e remover os entulhos escondidos há muito tempo nos
cantos escuros de nossa casa, de nossa vida.
· terceiro, ela
procurou diligentemente a dracma até encontrá-la. notemos duas coisas
que essa mulher fez: primeiro, sua procura foi meticulosa; segundo
sua procura foi perseverante; houve diligência e perseverança. são
dessa maneira que devemos procurar aqueles que se perdem e se desviam.
Observe
que a dracma se perdeu dentro de casa. muitos estão,
também, perdidos dentro da igreja.
c) houve alegria e celebração quando a dracma foi encontrada.
A mulher buscou e encontrou a
dracma perdida, usando todo esforço e diligência, mas a
celebração por ter encontrada foi coletiva. ela reuniu
suas amigas e vizinhas para comemorar o fruto do seu labor.
A
seguir, vamos meditar na exposição do texto bíblico que registra a Parábola do Filho Pródigo.
A
ATITUDE DO FILHO MAIS NOVO (PRÓDIGO)
Disse-lhe
mais: Certo homem tinha dois filhos; o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte dos bens que me cabe. E ele lhes
repartiu os haveres (Lucas 15:11,12).
O
versículo 12 nos mostra que o filho mais novo tinha um plano. Ele queria sair
de casa, pois estava cansado da vida no lar do pai. O filho mais novo se sentia
preso e queria ser livre.
Então
ele pediu a herança ao pai. Ele tinha direito a um terço da herança quando seu
pai morresse, porém, ele não podia esperar. Essa atitude foi um completo
desrespeito; ele não se importou com a vida do pai. Ele não quis saber se o pai
contava com ele para ampará-lo na velhice. Seus planos eram mais importantes.
Ele amava mais a si mesmo do que ao pai. Ele quebrou os mandamentos de Deus.
A
divisão proposta pelo filho era muito complicada. Alguns estudiosos entendem
que pela antecipação ele recebeu a nona parte ao invés de um terço a qual tinha
direito. Bem, sobre isso nada sabemos. Mas seja como for, o fato é que tal
pedido gerou problemas.
Toda
a propriedade precisava ser dividida. Uma parte considerável deveria ser
vendida e liquidada. Essa era uma situação que afetava todo o lar, além de ser
um insulto ao pai que nunca lhe deixou faltar nada.
O
plano do filho pródigo
Passados não muitos dias, o filho mais moço, ajuntando tudo o
que era seu, partiu para uma terra distante e lá dissipou todos os seus bens,
vivendo dissolutamente (Lucas
15:13).
No
versículo 13 encontramos o filho mais novo saindo de casa, saindo de sua terra,
com liberdade e recurso para viajar o mundo. Ele poderia ir para a Ásia Menor
ao norte, ao Egito e a África ao sul, ou Babilônia a leste e Grécia e Itália a
oeste.
Não
sabemos para onde ele foi. Só sabemos que ele foi para um lugar distante. Ele
se afastou o máximo que pôde da casa do pai.
Sua
atitude foi completamente inconsequente. Ele juntou tudo o que tinha. Ele não deixou nenhuma reserva
na casa do pai para que se caso seu plano desse errado ele pudesse voltar
dignamente. Esse filho mais novo viveu de forma dissoluta, da maneira que lhe
parecia melhor.
A
ruína do filho pródigo
Depois
de ter consumido tudo, sobreveio àquele país uma grande fome, e ele começou a
passar necessidade (Lucas 15:14).
No
versículo 14 temos notícias do início de sua ruína. Seus
recursos acabaram, ele havia gastado tudo e começou a passar necessidades. O
dinheiro acabou e a fome chegou.
Para
piorar ele estava em terra estrangeira e ninguém podia socorrê-lo, não tinha
mais amigo, não tinha mais status, não tinha mais herança. O desejo mundano é
passageiro, é ilusão, ele leva embora a alegria, ele arruína a vida, ele traz
solidão.
Então,
ele foi e se agregou a um dos cidadãos daquela terra, e este o mandou para os
seus campos a guardar porcos (Lucas 15:15).
O versículo 15 nos mostra a humilhação a qual o filho mais novo
foi submetido. Para sobreviver ele foi cuidar de porcos. Devemos nos lembrar de que ele era um
judeu, e como tal não podia ter contato com porcos. Estes animais eram
considerados imundos pela Lei (Levítico 11:7).
Os
rabinos consideravam as pessoas que cuidavam de porcos amaldiçoadas. Com isso
percebemos que ele perdeu seus recursos, sua religião e consequentemente sua
identidade.
Ali, ele desejava fartar-se das alfarrobas que os porcos comiam;
mas ninguém lhe dava nada (Lucas
15:16).
No
versículo 16 somos informados que ele sentiu tanta fome que desejou comer as
lavagens que eram dadas aos porcos, porém o texto parece indicar que ele não
chegou a comê-las. Entretanto, o “não comer” não representava alguma dignidade
para ele, ao contrário, representava o castigo da fome.
A transformação do filho pródigo
Então, caindo em si, disse: Quantos trabalhadores de meu pai têm
pão com fartura, e eu aqui morro de fome! (Lucas
15:17).
Já
o versículo 17 nos mostra o momento de seu arrependimento. Lemos que ele “caiu em si”. No
originou seria algo como “recobrou seu senso” ou “quando voltou a si
mesmo”.
Nesse
momento vemos que ele sentiu saudade de casa. Ele descobriu que os empregados
temporários de seu pai eram mais dignos do que ele, de modo que tais empregados
diaristas tinha o que comer, e ele morria de fome.
Levantar-me-ei, e irei ter com o meu pai, e lhe direi: Pai,
pequei contra o céu e diante de ti; já não sou digno de ser chamado teu
filho; trata-me como um dos teus trabalhadores (Lucas 15:18,19).
Perceba
que nos versículos 18 e 19 ele reconheceu o seu erro. Naquele
momento ele soube que seu abandono foi precipitado, que sua decisão foi
insensata.
Também
entendeu que o que fez não foi apenas um erro, foi um pecado. Ele havia
pecado contra Deus e contra o pai. Ele compreendeu quão ingrato ele havia
sido, e sabia que não poderia mais ser chamado de filho, então queria ser um
empregado temporário.
Nesse
exato momento aquele filho mais novo já não era mais o mesmo rapaz
inconsequente que saiu da casa do pai. Ele havia sido transformado.
Um pai pródigo para um filho pródigo
E, levantando-se, foi para seu pai. Vinha ele ainda longe,
quando seu pai o avistou, e, compadecido dele, correndo, o abraçou, e beijou (Lucas 15:20).
No
versículo 20 lemos que o pai avistou o filho que estava retornando. O pai nunca
havia perdido o interesse no filho, e uma vez e outra sempre estava olhando o
caminho à espera do dia que o filho voltaria.
O filho, quando partiu, achava que nunca mais voltaria ali, mas
o pai tinha certeza de que um dia ele estaria de volta. Isso fica muito claro
na reação do pai.
O
texto bíblico diz que o pai se compadeceu profundamente. Ele correu para o
filho. Naquela época um ancião não podia correr, isso era indigno, mas o pai
não se importou com a humilhação, o que importava era o filho a quem ele
estava buscando no caminho.
O pai o abraçou, não olhando para as condições em que seu filho
estava se aproximando. O filho estava rasgado, descalço, era a personificação
da miséria, mas o pai só olhou o arrependimento, e o acolheu em seus braços.
O
pai também o beijou repetidas vezes. Perceba que ele se compadeceu, correu,
abraçou e beijou, antes de dizer uma única palavra. Que
amor maravilhoso. Que graça incompreensível.
E
o filho lhe disse: Pai, pequei contra o céu e
diante de ti; já não sou digno de ser chamado teu filho (Lucas 15:21).
No
versículo 21 vemos que o filho começa a fazer o discurso que havia ensaiado.
Ele reconheceu o seu pecado, reconheceu a sua miséria, reconheceu que não tinha
mérito algum e reconheceu que não era digno de ser chamado de filho. Porém,
algo que realmente merece nossa atenção é o fato de que ele não conseguiu
dizer “faz de mim um de seus empregados”. O
pai nunca deixou que ele dissesse essas palavras.
O
pai, porém, disse aos seus servos: Trazei depressa
a melhor roupa, vesti-o, ponde-lhe um anel no dedo e sandálias nos pés; trazei
também e matai o novilho cevado. Comamos e regozijemo-nos (Lucas
15:22,23).
Nos
versículos 22 e 23 temos o relato de como o pai o recebe de volta ao lar. O pai
queria dar ao filho a importância que ele não merecia, mas seu amor de pai era
imenso e inexplicável.
O pai lhe providencia roupa, símbolo de honra; anel, um símbolo
de autoridade; sandália, um símbolo de que ele não era um escravo. Aquele filho
era um homem livre, pois o amor de seu pai o libertou.
O
pai também manda preparar o bezerro cevado. Esse animal era um novilho guardado
para ser usado somente na ocasião mais especial. Para o pai, haveria alguma
ocasião mais especial do que essa?
Esses
versículos nos revelam algo muito profundo. Aqui entendemos que o controle
sempre esteve nas mãos do pai. Perceba que enquanto
o filho estava vivendo dissolutamente o pai estava fazendo provisão para o
filho que retornaria. Enquanto o filho estava esbanjando, o pai estava cevando
o novilho, deixando a roupa, o anel e a sandália preparados para o momento do
retorno.
Com
isto, entendemos que a parábola, como um todo, aponta para a soberania de Deus,
que busca ativamente pecadores desprezíveis que não estavam procurando por ele.
Porque este meu filho estava morto e reviveu, estava perdido e
foi achado. E começaram a regozijar-se (Lucas 15:24).
O
versículo 24 possui um significado muito importante que infelizmente muitas
pessoas não percebem. Note os contrastes: morto,
vivo; perdido, achado.
A
explicação dessas palavras é a seguinte: no sentido prático, o filho estava
morto pois havia recebido toda sua parte da herança. Ele não fazia mais parte
da família. Ele também estava perdido, pois havia sido destruído em suas
loucuras, e desperdiçado tudo o que lhe poderia sustentar durante a vida.
Porém
há algo mais profundo. A palavra “morto” reflete o grau mais avançado de
miséria e de decomposição. Morto não toma ação, não decide, não tem razão sobre
si.
Aquele
filho estava morto e perdido, ou seja, ele estava no mais profundo estado de
desgraça. Porém há uma boa notícia, uma notícia que explica a reação do pai.
Devemos,
de igual modo, não apenas buscar aqueles que se perderam, mas celebrar com
grande e intenso júbilo quando eles são encontrados.
o
senhor jesus concluiu a parábola dizendo que a festa não é apenas na
terra, mas também, e sobretudo, no céu.
há
júbilo diante dos
anjos de deus lá no céu quando um pecador se arrepende.
o
céu está conectado com a terra. as
coisas que acontecem aqui refletem lá.
os
anjos não evangelizam, pois,
essa gloriosa missão deus deu a nós. porém, eles celebram com
intenso júbilo os frutos da nossa evangelização.
os
anjos não são ministros da reconciliação, mas eles festejam quando um desviado é encontrado e
levado de volta à comunhão da igreja.
Precisamos
buscar quem se desgarrou
1. a vontade de
Deus é que todos os homens sejam salvos.
Deus chama todas
as pessoas à salvação, porque todas as pessoas pecaram (rm.3:23). as escrituras
sagradas são claras com relação a isto.
“Deus quer que todos os homens se salvem e venham ao
conhecimento da verdade” (1tm.2:4).
“porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu filho
unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida
eterna” (João 3:16).
“desejaria eu, de qualquer maneira, a morte do ímpio? diz o
senhor Jeová: não desejo, antes, que se converta dos seus caminhos e viva?” (ez.18:23).
“porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a
todos os homens” (tt.2:11).
Deus
oferece uma real oportunidade de salvação a todas as pessoas, indistintamente.
Mas,
alguém poderá dizer que não são todas as pessoas que se salvam, e o dizem com
razão, visto que as escrituras assim o declaram, quando afirmam que “a fé não é de todos” (2ts.3:2).
no entanto, isto é
apenas reflexo do fato de que o chamado para a salvação está inserido na ordem
estabelecida por Deus de que as pessoas foram criadas com livre-arbítrio, ou
seja, a graça salvadora de Deus é estendida a todas as pessoas, mas
ele requer que as pessoas estendam a sua mão para receber – “por meio da fé” (ef.2:8).
Assim, sendo
proveniente de Deus, a chamada é para todas as pessoas, que,
segundo afirmou Paulo, “todos pecaram e
destituídos estão da glória de Deus” (rm.3:23).
o senhor jesus
também pensava assim quando
lançou o seu convite a todos, sem qualquer exceção: “vinde a mim, todos os
que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei” (mt.11:28).
também na grande
comissão: “... ide por todo o mundo,
pregai o evangelho a toda criatura. quem crer e for batizado será salvo; mas
quem não crer será condenado” (mc 16:15,16).
como se vê, o
senhor jesus cristo não excluiu ninguém da grande chamada universal
para a salvação.
2. quando a
mulher encontrou a moeda perdida houve grande alegria (lc.15:9).
na parábola da
moeda perdida vemos também a ênfase colocada na alegria quando
a moeda é encontrada.
depois do
sucesso na procura, a
mulher festejou com muita alegria, pois tinha conseguido o seu
objetivo, mesmo que para isso tivesse que gastar um pouco daquele valor para
festejar.
3. a alegria da
salvação (lc.15:10).
assim como um
pastor se alegra por encontrar a sua ovelha perdida, assim como uma mulher se
regozija por encontrar sua moeda perdida, os anjos se alegram pelo arrependimento de um pecador
(lc.15:10).
“assim
vos digo que há alegria diante dos anjos de deus por um pecador que se
arrepende”.
quando
observamos o nascimento natural de um ser humano verificamos
que há um instante difícil, dolorido e de perigo que é o chamado “trabalho de
parto”, o instante em que a mãe inicia a dar à luz um novo ser.
de
igual forma, quando verificamos o processo do novo nascimento, vemos
que, em primeiro lugar, ocorre um instante de sofrimento, de dor, que é o
arrependimento.
confrontado
com o seu estado pecaminoso, o homem percebe-se que é um ingrato, um rebelde,
merecedor da condenação por parte do seu criador.
é
um instante de tristeza, mas que redunda em conversão, pois este arrependimento
gera uma tristeza que não é para destruição, mas para salvação.
arrependido,
o pecador vai aos pés do salvador, recebe
o perdão dos seus pecados, porque crê na palavra de deus, no
evangelho, aceita a oferta de perdão por jesus cristo e, em seguida,
esta tristeza é substituída pela alegria, pelo sentimento de paz com deus e
de perdão.
esta
alegria é resultado imediato do perdão dos nossos pecados e da restauração da
nossa comunhão com deus. Davi
tinha plena compreensão a respeito disto, tanto que, quando pecou, sentiu que
não mais tinha comunicação com Deus, e pediu ao
senhor que lhe tornasse a dar “a alegria da salvação” (sl.51:12).
talvez
tivéssemos mais alegria em nossas igrejas se compartilhássemos o amor e
preocupação que jesus sente pelos perdidos.
“a alegria que a volta de alguém proporciona nas regiões
celestiais, deve ser experimentada por todos aqueles que servem a deus e que
trabalham para que pessoas sejam resgatadas”.
CONCLUSÃO:
Jesus
Conta estas Parábola com 3 fatos interessantes:
1- A ovelha estava perdida e precisava ser
encontrada pois não sabia voltar, e corria risco de vida, o Pastor deixou 99 e foi Buscar a Ovelha Perdida, procurou até ser
encontrada.
2- A Mulher perdeu sua Dracma, um ser
Inanimado, uma Moeda, sem sentimentos, sem saber que estava Perdida uma Dracma Perdida foi Procurada pela Mulher até ser
encontrada.
3- O filho Prodigo o Pai não foi atrás dele, não
foi Procurá-lo, O filho Saiu, teve o livre arbítrio, O Pai esperou Ele Voltar,
teve que aprender com o mundo as dores, fome e sofrimentos, para Cair em Si e retornar a Casa do Pai. O filho Teve que Voltar a Casa do Pai
Deus
quer salvar todas as pessoas, mas não há salvação sem um genuíno
arrependimento.
jesus
afirmou que para fazer parte do reino de Deus é necessário o arrependimento
(mt.4:17).

.jpg)
Nenhum comentário:
Postar um comentário