quinta-feira, 9 de janeiro de 2025

SIFRÁ e PUÁ - AS PARTEIRAS QUE DERAM VIDA A MOISÉS

 


Sifrá e Puá: As Parteiras que Defendiam a Vida

Êxodo 1:15-22 O rei do Egito deu uma ordem às parteiras ...

As parteiras Sifra e Puá são figuras bíblicas de grande relevância, especialmente no contexto da história do nascimento de Moisés.

Elas foram escolhidas para representar a coragem e a fé diante da opressão, desafiando as ordens de um faraó cruel e salvando inúmeras vidas inocentes.

O Contexto Histórico

A história de Sifrá e Puá se desenrola no antigo Egito, durante um período de intensa escravidão do povo hebreu. O faraó, temendo o crescimento da população hebraica, ordenou que todas as crianças do sexo masculino nascidas entre os hebreus fossem mortas no rio Nilo. Essa ordem cruel visava enfraquecer e controlar o povo de Deus.

A Atitude de Sifrá e Puá

Diante dessa ordem injusta e cruel, Sifra e Puá, que eram as parteiras responsáveis pelo parto das mulheres hebraicas, tomaram uma decisão corajosa: desobedeceram ao faraó e salvaram as vidas dos meninos. Motivadas pelo temor a Deus e pela compaixão, elas escolheram proteger a vida inocente, mesmo sabendo das consequências que poderiam enfrentar.

O Significado de Seus Atos

A atitude de Sifra e Puá revela:

  • Fé em Deus: Elas confiaram em Deus e em seus propósitos, mesmo diante de uma situação desafiadora e perigosa.
  • Compaixão: Sentiram compaixão pelas mães hebraicas e pelos bebês recém-nascidos, negando-se a tirar uma vida inocente.
  • Coragem: Desafiaram a autoridade do faraó, colocando suas próprias vidas em risco para proteger os outros.

 O Legado de Sifrá e Puá

A história de Sifra e Puá é um exemplo inspirador de fé, coragem e compaixão. Elas se tornaram símbolos da resistência contra a opressão e da defesa da vida. Seu legado continua a inspirar pessoas ao redor do mundo, mostrando que mesmo diante de grandes desafios, é possível fazer a diferença escolhendo o lado da justiça e da compaixão.

 A história de Sifra e Puá nos ensina que:

  • A vida é sagrada e deve ser protegida.
  • É possível resistir à injustiça, mesmo quando as dos parecem estar contra nós.
  • A fé em Deus nos dá força para enfrentarmos os desafios da vida.

“Sendo o menino grande, ela o trouxe à filha de Faraó, da qual passou ele a ser filho. Esta lhe chamou Moisés e disse: Porque das águas o tirei” (Êx 2.10).

“O rei do Egito ordenou às parteiras hebreias, das quais uma se chamava Sifrá, e outra, Puá, dizendo: Quando servirdes de parteira às hebreias, examinai: se for filho, matai-o; mas, se for filha, que viva” (Êx 1.15-16).

O objetivo principal do diabo é matar, eliminando vidas, projetos, sonhos, realizações e demais conquistas que alguém consiga obter. Qual ladrão, Jesus declarou que ele veio para “matar, roubar e destruir” (Jo 10.10).

“As parteiras, porém, temeram a Deus e não fizeram como lhes ordenara o rei do Egito; antes, deixaram viver os menino” (Êx 1.17).

A obediência não é absoluta, havendo limites para a mesma (At 5.29). Se o diabo sugerir a uma pessoa para assassinar alguém, Não deve ser obedecido; se disser para roubar, não deve ser obececido. Você não foi chamado para obedecer a satanás, mas a Deus. Portanto, qual o seu “deus”, aquele a quem tens prestado obediência?

Sifrá e Puá nos ensinam que há limites para a obediência, a qual não pode ser cega, mas sempre submissa à Deus e sua Palavra. Como ensinado no livro “Princípio de Autoridade”, a obediência deve seguir a seguinte escala hierárquica, registrada nas Escrituras:

A autoridade soberana de Deus

A autoridade constitucional de sua Palavra

A autoridade da consciência

As autoridades delegadas (familiares, eclesiásticas, governamentais, acadêmicas e profissionais)

1-A autoridade cultural

2-A autoridade funcional, e

3-A autoridade estatutária

Elas desobedeceram e assim cumpriram os Planos de Deus, os quais não Podem Ser Frustrados.

OS PLANOS DE DEUS NÃO PODEM SER FRUSTRADOS

“Então, o rei do Egito chamou as parteiras e lhes disse: 

Por que fizestes isso e deixastes viver os meninos?” (Êx 1.18).

 

Intimidação e medo são estratégias comuns que o diabo usa para desanimar e enfraquecer os que servem a Deus e querem fazer o que é correto.

 

Responderam as parteiras a Faraó: É que as mulheres hebreias não são como as egípcias; são vigorosas e, antes que lhes chegue a parteira, já deram à luz os seus filhos. E Deus fez bem às parteiras; e o povo aumentou e se tornou muito forte. E, porque as parteiras temeram a Deus, ele lhes constituiu família” (Êx 1.19-21).

 

Deus abençoa a vida daqueles que são fiéis aos seus princípios.

“Então, ordenou Faraó a todo o seu povo, dizendo: A todos os filhos que nascerem aos hebreus lançareis no Nilo, mas a todas as filhas deixareis viver” (Êx 1.22).

Devemos entender que satanás é persistente. Mesmo depois de grande vitórias, a perseguição permanece implacável; mesmo depois de um grande livramento, o inimigo continua cercando as pessoas para matá-las e destruí- las.

Devemos dispensar, ignorar estas palavras, não as acolhendo em nossos corações, a fim de que não adoeçamos e paremos.

Foi-se um homem da casa de Levi e casou com uma descendente de LeviÊx 2.1

Levy significa “unido a...”.

Dois levitas se casaram, unindo-se e, assim, constituindo uma família, mesmo em meio à crise.

Crises podes destruir os planos de muitos, mas não àqueles que se apaixonam, que colocam seus sonhos no coração; estes atingem os seus propósitos. Em meio à perseguição e mortandade, Anrão e Joquebede se amavam e desejavam se casar, e nada os impediu disto.

Que ninguém ou nenhum contexto de crises, enfermidades e pandemias destrua os sonhos daqueles que são apaixonados por um projeto que Deus colocou em suas vidas.


“E a mulher concebeu e deu à luz um filho; e, vendo que era formoso, escondeu-o por três meses” (Êx 2.2).

Três meses”. O número três representa as três dimensões do tempo (passado, presente e futuro), e, assim, três momentos que se completam em um sentido.

Por exemplo: As três trasladações (Enoque, Elias e Jesus), as três aberturas do rio Jordão, as três multiplicações de pães e os três objetos que estavam dentro da Arca da Aliança (o maná, o o bordão de Aarão e as tábuas da Lei).

Não podendo, porém, escondê-lo por mais tempo, tomou um cesto de junco, calafetou-o com betume e piche e, pondo nele o menino, largou-o no carriçal à beira do rio” (Êx 2.3).

“Cesto”: não é um local apropriado para se colocarem bebês, mas, sim, pães ou frutas. Quando colocados em um cesto, aprendemos que somos livres de afundar neste mundo para que possamos distribuir a palavra saciadora do Pão da Vida (Jo 6), e produzirmos, em todo tempo, frutos para a glória de Deus.

“Betume”: é o produto que se colocava nas embarcações para que estas não afundassem, sendo aplicados somente após ganharem a forma pastosa através do aquecimento junto ao fogo. A presença do Espírito Santo em nós nos alerta e capacita a não afundarmos no mar da vida, nos mantendo acima da mesma.

“A irmã do menino ficou de longe, para observar o que lhe haveria de suceder” (Êx 2.4).

 

Aquela irmã atenta (Miriã) representa a igreja que intercede, estando alerta e preocupada com a saúde espiritual daqueles a quem Deus lhes coloca no caminho.

Trata-se do amoroso e sacrificial poder da intercessão.

Desceu a filha de Faraó para se banhar no rio, e as suas donzelas passeavam pela beira do rio; vendo ela o cesto no carriçal, enviou a sua criada e o tomou. Abrindo- o, viu a criança; e eis que o menino chorava. Teve compaixão dele e disse: Este é menino dos hebreus”Êx 2.5-6

Mesmo que a sua família, por alguma circunstância, não possa te livrar, Deus usa outras pessoas para te socorrerem e para te livrarem, mesmo que estejam fora do arraial da família da fé.

É importante ressaltar que aquela princesa notou que Moisés era hebreu (pela sua circuncisão, sinal do pacto com Deus). Todos devem nos reconhecer como servos de Deus, mesmo que não venhamos a dizer nada, tal como aquele bebê. O nosso pacto por Deus nos traz marcas, que devem ser visíveis a todos, pelo nosso comportamento e bom procedimento.

Então, disse sua irmã à filha de Faraó: Queres que eu vá chamar uma das hebreias que sirva de ama e te crie a criança? Respondeu-lhe a filha de Faraó: Vai. Saiu, pois, a moça e chamou a mãe do menino” (Êx 2.7-8).


Temos que agir com iniciativa, especialmente aproveitando as oportunidades que antecipem decisões que outras pessoas possam tomar.

A iniciativa de Miriã foi fundamental naquele momento.

Então, lhe disse a filha de Faraó: Leva este menino e cria-mo; pagar-te-ei o teu salário. A mulher tomou o menino e o criou” (Êx 2.9).

Moisés, apesar de afastado temporariamente de sua mãe, foi reconduzido aos braços da mesma e de maneira ainda melhor, pois agora estaria plenamente salvo por causa da influência da princesa egípcia.

Um detalhe importante: a própria mãe foi chamada a cuidar dele, e ainda foi paga por isto.

RESTITUIÇÃO: Deus usa meios diferentes para restituir aquilo que o diabo retirou.

OS PLANOS DE DEUS NÃO PODEM SER FRUSTRADOS

Sendo o menino grande, ela o trouxe à filha de Faraó, da qual passou ele a ser filho. Esta lhe chamou Moisés e disse: Porque das águas o tirei (Êx 2.10).

 

·                 Você, como Moisés, foi “tirado das águas” para ser cuidado por Deus, ensinado por Deus, enviado por Deus e usado por Deus, até que sejas, então, tomado por Deus.

 

O rei do Egito ordenou às parteiras hebréias, das quais uma se chamava Sifrá, e outra, Puá (Êx 1.15).

 ·                 Concluo este Estudo com o significado dos nomes das duas corajosas parteiras, que enfrentaram com inteligência e ousadia a ordem de faraó, e a aplicação dos mesmos quanto às nossas vidas, diante de Deus e diante da sociedade:

·       Sifrá: Seu nome significa "beleza" ou "ser justo".

·       Puá: Seu nome significa "esplendor" ou "moça".

 

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