Sifrá e Puá: As Parteiras
que Defendiam a Vida
Êxodo 1:15-22
O rei do Egito deu uma ordem às parteiras ...
As parteiras Sifra e Puá são figuras bíblicas de grande relevância, especialmente no contexto da história do nascimento de Moisés.
Elas foram escolhidas para
representar a coragem e a fé diante da opressão, desafiando as ordens de um
faraó cruel e salvando inúmeras vidas inocentes.
O Contexto Histórico
A história de Sifrá e Puá se desenrola no antigo Egito, durante um
período de intensa escravidão do povo hebreu. O faraó, temendo o crescimento da
população hebraica, ordenou que todas as crianças do sexo masculino nascidas
entre os hebreus fossem mortas no rio Nilo. Essa ordem cruel visava enfraquecer
e controlar o povo de Deus.
A Atitude de Sifrá e Puá
Diante dessa ordem injusta e cruel, Sifra e Puá, que eram as parteiras
responsáveis pelo parto das mulheres hebraicas, tomaram uma decisão corajosa: desobedeceram
ao faraó e salvaram as vidas dos meninos. Motivadas pelo temor a Deus e
pela compaixão, elas escolheram proteger a vida inocente, mesmo sabendo das
consequências que poderiam enfrentar.
O Significado de Seus Atos
A atitude de Sifra e Puá revela:
- Fé em Deus: Elas confiaram em Deus e em seus propósitos, mesmo diante de uma
situação desafiadora e perigosa.
- Compaixão: Sentiram compaixão pelas mães hebraicas e pelos bebês
recém-nascidos, negando-se a tirar uma vida inocente.
- Coragem: Desafiaram a autoridade do faraó, colocando suas próprias vidas
em risco para proteger os outros.
O Legado de Sifrá e Puá
A história de Sifra e Puá é um exemplo inspirador de fé, coragem e
compaixão. Elas se tornaram símbolos da resistência contra a opressão e da
defesa da vida. Seu legado continua a inspirar pessoas ao redor do mundo,
mostrando que mesmo diante de grandes desafios, é possível fazer a diferença
escolhendo o lado da justiça e da compaixão.
A história de Sifra e Puá nos ensina que:
- A vida é sagrada e
deve ser protegida.
- É possível resistir à
injustiça, mesmo quando as dos parecem estar contra nós.
- A fé em Deus nos dá
força para enfrentarmos os desafios da vida.
“Sendo o menino já grande, ela o trouxe à filha de Faraó, da qual passou ele a ser filho. Esta lhe chamou Moisés e disse: Porque das águas o tirei” (Êx 2.10).
“O rei do Egito ordenou às parteiras hebreias, das quais uma se chamava Sifrá, e outra, Puá, dizendo: Quando servirdes de parteira às hebreias, examinai: se for filho, matai-o; mas, se for filha, que viva” (Êx 1.15-16).
O objetivo principal do diabo é matar, eliminando vidas, projetos, sonhos, realizações e demais conquistas que alguém consiga obter. Qual ladrão, Jesus declarou que ele veio para “matar, roubar e destruir” (Jo 10.10).
“As parteiras, porém, temeram a Deus e não fizeram como lhes ordenara o rei do Egito; antes, deixaram viver os menino” (Êx 1.17).
A obediência não é absoluta, havendo limites para a mesma (At 5.29). Se o diabo sugerir a uma pessoa para assassinar alguém, Não deve ser obedecido; se disser para roubar, não deve ser obececido. Você não foi chamado para obedecer a satanás, mas a Deus. Portanto, qual o seu “deus”, aquele a quem tens prestado obediência?
Sifrá
e Puá nos ensinam
que há limites para a obediência, a qual não pode ser cega, mas sempre
submissa à Deus e sua Palavra. Como ensinado no livro
“Princípio de Autoridade”, a obediência deve
seguir a seguinte escala hierárquica, registrada nas Escrituras:
A autoridade soberana
de Deus
A
autoridade constitucional de sua Palavra
A autoridade da consciência
As autoridades delegadas (familiares, eclesiásticas, governamentais,
acadêmicas e profissionais)
1-A autoridade cultural
2-A autoridade funcional, e
3-A autoridade estatutária
Elas desobedeceram e assim cumpriram os Planos de Deus, os quais não Podem Ser Frustrados.
OS PLANOS DE DEUS NÃO PODEM SER FRUSTRADOS
“Então, o rei do Egito chamou as parteiras e lhes disse:
Por que fizestes isso e deixastes viver os meninos?” (Êx 1.18).
Intimidação
e medo são estratégias comuns que o diabo usa para desanimar e enfraquecer os
que servem a Deus e querem fazer o que é correto.
“Responderam as parteiras
a Faraó: É que as mulheres hebreias
não são como as egípcias; são
vigorosas e, antes que lhes chegue a parteira, já deram à luz os seus filhos. E
Deus fez bem às parteiras; e o povo aumentou e se tornou muito forte. E, porque
as parteiras temeram a Deus, ele lhes constituiu família” (Êx 1.19-21).
Deus abençoa a vida daqueles que são fiéis aos seus princípios.
“Então, ordenou
Faraó a todo o seu povo, dizendo:
A todos os filhos que nascerem
aos hebreus lançareis no Nilo, mas a todas as filhas deixareis viver” (Êx
1.22).
Devemos entender que satanás é persistente. Mesmo depois de grande vitórias, a perseguição permanece implacável; mesmo depois de um grande livramento, o inimigo continua cercando as pessoas para matá-las e destruí- las.
Devemos
dispensar, ignorar estas palavras, não as acolhendo em nossos corações, a fim
de que não adoeçamos e paremos.
“Foi-se um homem da casa de Levi e casou com uma descendente de Levi” Êx 2.1
Levy significa “unido a...”.
Dois
levitas se casaram, unindo-se e, assim, constituindo uma família, mesmo em meio
à crise.
Crises
podes destruir os planos de muitos, mas não àqueles que se apaixonam, que
colocam seus sonhos no coração; estes atingem os seus propósitos. Em meio à
perseguição e mortandade, Anrão e Joquebede se amavam e desejavam se casar, e
nada os impediu disto.
Que
ninguém ou nenhum contexto de crises, enfermidades e pandemias destrua os
sonhos daqueles que são apaixonados por um projeto que Deus colocou em suas
vidas.
“E a mulher concebeu e deu à luz um filho; e, vendo que era formoso, escondeu-o por três meses” (Êx 2.2).
“Três meses”. O número três representa as três dimensões do tempo (passado, presente e futuro), e, assim, três momentos que se completam em um sentido.
Por
exemplo: As três trasladações (Enoque, Elias e Jesus), as três aberturas do rio
Jordão, as três multiplicações de pães e os três objetos que estavam dentro da Arca da Aliança (o maná, o o bordão de Aarão e as tábuas da Lei).
“Não podendo, porém, escondê-lo por mais tempo, tomou um cesto de junco, calafetou-o com betume e piche e, pondo nele o menino, largou-o no carriçal à beira do rio” (Êx 2.3).
“Cesto”: não é um local apropriado para se colocarem bebês, mas, sim, pães ou frutas. Quando colocados em um cesto, aprendemos que somos livres de afundar neste mundo para que possamos distribuir a palavra saciadora do Pão da Vida (Jo 6), e produzirmos, em todo tempo, frutos para a glória de Deus.
“Betume”: é o produto que se colocava nas embarcações para que estas não afundassem, sendo aplicados somente após ganharem a forma pastosa através do aquecimento junto ao fogo. A presença do Espírito Santo em nós nos alerta e capacita a não afundarmos no mar da vida, nos mantendo acima da mesma.
“A irmã do menino ficou de
longe, para observar o que lhe haveria de suceder”
(Êx 2.4).
Aquela irmã atenta (Miriã) representa a igreja que intercede, estando alerta e
preocupada com a saúde espiritual daqueles a quem Deus lhes coloca no caminho.
Trata-se do amoroso e sacrificial poder da intercessão.
“Desceu a filha de Faraó para se banhar no rio, e as suas donzelas passeavam pela beira do rio; vendo ela o cesto no carriçal, enviou a sua criada e o tomou. Abrindo- o, viu a criança; e eis que o menino chorava. Teve compaixão dele e disse: Este é menino dos hebreus”Êx 2.5-6
Mesmo que a sua família, por alguma circunstância, não possa te livrar, Deus usa outras pessoas para te socorrerem e para te livrarem, mesmo que estejam fora do arraial da família da fé.
É importante ressaltar que aquela princesa notou que Moisés
era hebreu (pela sua circuncisão, sinal do pacto com
Deus). Todos devem nos reconhecer como servos de Deus, mesmo que não venhamos a
dizer nada, tal como aquele bebê. O nosso pacto
por Deus nos traz marcas,
que devem ser visíveis
a todos, pelo nosso comportamento e bom procedimento.
“Então, disse sua irmã à filha de Faraó: Queres que eu vá chamar uma das hebreias que sirva de ama e te crie a criança? Respondeu-lhe a filha de Faraó: Vai. Saiu, pois, a moça e chamou a mãe do menino” (Êx 2.7-8).
Temos que agir com iniciativa, especialmente aproveitando as oportunidades que antecipem decisões que outras pessoas possam tomar.
A iniciativa de Miriã foi fundamental naquele
momento.
“Então, lhe disse a filha de Faraó: Leva este menino e cria-mo; pagar-te-ei o teu salário. A mulher tomou o menino e o criou” (Êx 2.9).
Moisés, apesar de afastado temporariamente de sua mãe, foi reconduzido aos braços da mesma – e de maneira ainda melhor, pois agora estaria plenamente salvo por causa da influência da princesa egípcia.
Um detalhe
importante: a própria
mãe foi chamada a cuidar dele, e ainda foi paga por isto.
RESTITUIÇÃO: Deus usa meios
diferentes para restituir aquilo que o diabo
retirou.
OS PLANOS DE DEUS NÃO PODEM SER FRUSTRADOS
“Sendo o menino já grande, ela o trouxe à filha de Faraó, da qual passou ele a ser filho. Esta lhe chamou Moisés e disse: Porque das águas o tirei” (Êx 2.10).
·
Você,
como Moisés, foi “tirado das águas” para ser
cuidado por Deus, ensinado por Deus, enviado por Deus e usado por Deus, até que sejas, então,
tomado por Deus.
“O rei do Egito ordenou
às parteiras hebréias,
das quais uma se chamava
Sifrá, e outra, Puá” (Êx 1.15).
· Concluo este Estudo com o significado dos nomes das duas corajosas parteiras, que enfrentaram com inteligência e ousadia a ordem de faraó, e a aplicação dos mesmos quanto às nossas vidas, diante de Deus e diante da sociedade:
·
Sifrá: Seu
nome significa "beleza" ou "ser justo".
·
Puá: Seu
nome significa "esplendor" ou "moça".
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