sábado, 23 de novembro de 2024

JOSÉ DO SONHO À GOVERNADOR DO EGITO



                                             JOSÉ DO EGITO, A REALIDADE DE UM SONHO

TEXTO ÁUREO
"E disse Faraó a seus servos: Acharíamos um varão como este, em quem haja o ESPÍRITO de DEUS?" (Gn 41.38)

 VERDADE PRÁTICA
Escravo, ou senhor, José sempre se destacou por uma vida de excelência e fidelidade a DEUS.

 LEITURA DIÁRIA

1- Gn 37.3 - José, o filho amado e preferido do pai
2 - Gn 37.5 - José, um jovem que ousou sonhar os sonhos de DEUS
3- Gn 37.23-28 - A angústia de José diante da maldade de seus irmãos
4 - Gn 39.7-20 - José, um jovem que escolheu fazer o que era certo
5 - Gn 39.21.23 - José nos mostra que os que são de DEUS prosperam em qualquer lugar
6- Gn 41.38-46 - De escravo José se torna governador do Egito
 

LEITURA BÍBLICA - Genesis 45.1-8

1 - Então, José não se podia conter diante de todos os que estavam com ele; e clamou: Fazei sair daqui a todo varão; e ninguém ficou com ele quando José se deu a conhecer a seus irmãos. 2 - E levantou a sua voz com choro, de maneira que os egípcios o ouviam, e a casa de Faraó o ouviu. 3 - E disse José a seus irmãos: Eu sou José; vive ainda meu pai? E seus irmãos não lhe puderam responder, porque estavam pasmados diante da sua face. 4 - E disse José a seus irmãos: Peço-vos, chegai-vos a mim. E chegaram-se. Então, disse ele: Eu sou José, vosso irmão, a quem vendestes para o Egito. 5 - Agora, pois, não vos entristeçais, nem vos pese aos vossos olhos por me haverdes vendido para cá; porque, para conservação da vida, DEUS me enviou diante da vossa face. 6 - Porque já houve dois anos de fome no meio da terra, e ainda restam cinco anos em que não haverá lavoura nem sega. 7 - Pelo que DEUS me enviou diante da vossa face, para conservar vossa sucessão na terra e para guardar-vos em vida por um grande livramento. 8 - Assim, não fostes vós que me enviastes para cá, senão DEUS, que me tem posto por pai de Faraó, e por senhor de toda a sua casa, e como regente em toda a terra do Egito.

OBJETIVO GERAL

Saber que os sonhos de José foram concedidos pelo Senhor

 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Conhecer a história de José; Analisar a vida de José como escravo;

Mostrar que DEUS providenciou, por intermédio de José, um lugar de refúgio para Jacó e sua família

JOSÉ, A REALIDADE DE UM SONHO                              


I - A HISTÓRIA DE JOSÉ
José era bisneto de Abraão, amigo de DEUS. À semelhança de seu pai, Jacó, e do avô, Isaque, era um homem de profundas experiências com o Senhor. A seu modo, era um profeta e um especialista em sonhos.
1. Filho da afeição.

2. Filho da decisão.

3. Filho dos sonhos.

II. UM ESCRAVO CHAMADO JOSÉ

Se em casa era o mais querido dos filhos, no exílio, José teria de experimentar as angústias de um escravo. O Senhor, porém, era com ele.

1. O preço de um jovem.

2. A pureza de um jovem.

3. A prisão de um jovem.

III. UM LUGAR DE REFÚGIO PARA ISRAEL

José não se limitava a sonhar; também interpretava sonhos. O seu ministério era parecido com o de Daniel.

1. O intérprete de sonhos.

2. Um economista de excelência.

3. O salvador de seu povo.

 

SÍNTESE DO TÓPICO I - A história de José nos mostra que é DEUS quem estabelece alguns sonhos no coração do homem.

SÍNTESE DO TÓPICO II - A inveja e o ciúme levaram os irmãos de José a venderem-no como escravo

SÍNTESE DO TÓPICO III - José foi usado pelo Senhor para providenciar livramento para sua família e para o povo de DEUS.

 

1º SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO

"A história de José nos revela como os descendentes de Jacó vieram a ser uma nação dentro do Egito. Esta seção de Genesis não somente nos prepara para a narrativa do êxodo do Egito, como também revela a fidelidade que José sempre teve para com DEUS, e as muitas maneiras como DEUS protegeu e dirigiu a sua vida para o bem doutras pessoas. Ressalta a verdade de que nos justos podem sofrer num mundo mal e iníquo, mas que, por fim, triunfará o propósito de DEUS reservado para eles"(Bíblia de Estudo Pentecostal. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p. 90).
 

CONHEÇA MAIS

José - "A história de José nos revela como os descendentes de Jacó vieram a ser uma nação dentro do Egito. A túnica ricamente ornamentada que José recebera de seu pai, contrasta fortemente com as túnicas comuns usadas por seus irmãos. Ela revela uma posição especial de favoritismo e honra diante de seu pai." Para conhecer mais leia, Bíblia de Estudo Pentecostal, CPAD, p. 90.

 

2º SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO

1."José tipo de CRISTO
Muitos tomam José como um tipo de CRISTO; uma pessoa inocente que sofreu por causa da maldade dos outros e, através do qual, o povo escolhido foi liberto da morte certa. O silêncio de José enquanto seus irmãos deliberam seu destino (Gn 37.12-35) prefigura o silêncio de CRISTO perante seus juízes (1 Pe 2.23).
2. A mulher de Poitar
O contraste entre Judá e José é forte. Ambos foram tentados sexualmente. Judá procurou o sexo ilícito, enquanto José recusou repetidos apelos da mulher de seu senhor. José lembra-nos que nunca podemos dizer que o sexo nos leva a pecar. A escolha é nossa, agir como Judá ou como José" (RICAHRDS, Lawrence. Guia do Leitor da Bíblia: Uma Análise de Genesis a Apocalipse capítulo por capítulo. 10.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, p. 45).
 

3º SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
"As Escrituras deixam claro que a separação entre José e o seu povo estava sob o controle de DEUS. O Senhor estava operando através de José e das circunstâncias deste, a fim de preservar a família de Israel e reuni-la segundo as suas promessas.
Quatro vezes no capítulo 39 está escrito que 'o Senhor estava com José' (vv. 2,3,21,23). Porque José honrava a DEUS, DEUS honrava a ele. Aqueles que temem a DEUS e o reconhecem em todos os seus caminhos têm a promessa de que DEUS dirigirá todos os seus passos (Pv 3.5,6) "(Bíblia de Estudo Pentecostal. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p. 39).
                                                                                                                        


PARA REFLETIR - A respeito do livro de Genesis:
Quem foi José?
José era bisneto de Abraão, amigo de DEUS. À semelhança de seu pai, Jacó, e do avô, Isaque, era um homem de profundas experiências com o Senhor. José era filho de Raquel, a esposa amada de Jacó (Gn 29.18-20,30).
Qual o significado dos sonhos de José?
Que ele dominaria sobre seu pai e seus irmãos.
Como você descreveria o caráter de José?
Como um caráter ilibado.
Que lição traz-nos as tribulações de José?
Quem serve a DEUS prospera em qualquer circunstância (Sl 1.3). Se fizermos a vontade de DEUS, até as adversidades redundarão em bênçãos e livramentos aos que nos cercam.
O que representou a região de Gósen para Israel?
Distante da influência dos cananeus e dos egípcios, os
 

70 ou 75 almas desceram ao Egito com Jacó?

Gn 46:27 - E os filhos de José, que lhe nasceram no Egito, eram duas almas. Todas as almas da casa de Jacó, que vieram ao Egito, foram setenta. (70)

Ex 1:5 - Todas as almas, pois, que descenderam de Jacó foram setenta almas; José, porém, estava no Egito. (70)

At 7:14 - E José mandou chamar a Jacó, seu pai, e a toda sua parentela, que era de setenta e cinco almas. (75)

Gn 46:26 diz: "Todos os que foram para o Egito (Er e Onã morreram em Canaã) com Jacó, todos os seus descendentes, sem contar as mulheres de seus filhos (Diná era filha e não nora), totalizaram sessenta e seis pessoas".

+ Jacó e José

vs.27 diz: "Com mais os dois filhos que nasceram a José no Egito, os membros da família de Jacó que foram para o Egito chegaram a setenta".

Em Gn 46:27, aparece na Septuaginta que José teve nove filhos. Tirando José e Jacó então ficaram 75 almas.

 José foi vendido e saiu de Canaã aos 17 anos, seu irmão benjamim tinha 5 anos, depois de ser escravo de Potifar, ser prisioneiro do rei, foi governador de todo o Egito aos 30 anos e só viu seu pai depois de 22 anos que estava no Egito, só aí então viu realizados seus sonhos aos 39 anos, quando agora já era governador de todo o Egito por 9 anos. José morreu com 110 anos.

Estas são as gerações de Jacó. Sendo José de dezessete anos, apascentava as ovelhas com seus irmãos; sendo ainda jovem, andava com os filhos de Bila, e com os filhos de Zilpa, mulheres de seu pai; e José trazia más notícias deles a seu pai. Gênesis

E José era da idade de trinta anos quando se apresentou a Faraó, rei do Egito. E saiu José da presença de Faraó e passou por toda a terra do Egito - Genesis 41:46

Porque já houve dois anos de fome no meio da terra, e ainda restam cinco anos em que não haverá lavoura nem sega - Genesis 45:6

E morreu José da idade de cento e dez anos, e o embalsamaram e o puseram num caixão no Egito - Genesis 50:26

 

José levou 13 anos até ser governador + 7 de fartura + 2 anos de seca = 22 anos para ver seu pai novamente.
Isso mesmo. Que coisa hein! Só se realizou totalmente seus sonhos depois de 22 anos. Família paciente.
25 de Abraão para nascer Isaque, 20 de Isaque para nascer Jacó, 14 de Jacó para casar-se com Raquel e 22 de José para realizar seus sonhos.
Uma geração de paciência e perseverança. Isso é fé.

JOSÉ E O ÁRDUO CAMINHO DA VITÓRIA

TEXTO ÁUREO-"Porquanto o Senhor estava com ele, e tudo o que ele fazia o Senhor prosperava "(Gn 39.23).

VERDADE PRÁTICA

O Senhor era com José e isto foi o segredo de todo o progresso que ele experimentou.

 I. JOSÉ, AMADO E ODIADO POR SUA FAMÍLIA

1. Amado de seu pai (vs.1-4).

José era um adolescente, de 17 anos de idade, e Jacó o amava muito, porque era o filho de sua velhice. Além disso, ele se destacava dentre seus irmãos, porque era temente a DEUS e não concordava com o mau procedimento deles. Jacó demonstrava sua preferência paterna por José, provocando, com esta atitude, a inveja e o ciúme de seus irmãos.

2. Odiado por seus irmãos (vs.4-11).

Havia duas razões principais para o ódio dos seus irmãos: era a denúncia que José trazia a Jacó das más ações cometidas por eles, fora das vistas do velho pai e quando, ingenuamente, contava seus sonhos a eles e os

sonhos sempre eram interpretados colocando-o como líder sobre seus irmãos e isto era suficiente para eles o odiarem e desejarem e livrar dele.

3. Maltratado e vendido como escravo (vs.12-36).

Por ser o mais novo dos filhos, José foi enviado por seu pai ao campo onde estavam seus irmãos, cuidando dos rebanhos da família, em Siquém. Quando José chegou entre eles, seus irmãos já haviam formulado uma trama para livrarem-se dele, pois o ódio era patente em seus olhos e corações. Seus irmãos queriam matá-lo, mas Rúben impediu que eles assassinassem o próprio irmão, pois isto muito entristeceria o velho pai. Resolveram então colocá-lo dentro de uma cisterna, cavada naquela região. Antes, tiraram-lhe a túnica talar, que o distinguia dos demais, e o venderam como escravo a uma caravana de ismaelitas (Gn 37.25).


4. As consequências amargas da inveja e do ódio.

A Bíblia diz que "os irmãos de José eram movidos de inveja" (At 7.9). A inveja surge como um sentimento negativo, de mesquinharia humana, causada pela queda ao pecado, desde nossos primeiros pais, Adão e Eva. Geralmente, a inveja surge da tentativa de compensar o fracasso em relação a outras pessoas. O invejoso não aceita o sucesso de outrem.

II. JOSÉ É HUMILHADO E EXALTADO NO EGITO1. José é vendido na feira de escravos, no Egito (Gn 39.1).

Longe da casa do pai, José amargava a separação. Não entendia por que tanto ódio da parte de seus irmãos. Passava pela feira de escravos um oficial da corte real de Faraó, por nome Potifar e, ao ver o jovem escravo, percebeu que ele tinha características diferentes e superiores aos demais. Comprou-o dos ismaelitas e o levou para servir em sua casa.
2. José prospera na casa de Potifar (Gn 39.1-6). José alcançou graça diante de seu amo Potifar e foi designado para ser mordomo da sua casa. Todos os negócios foram geridos por José, e a casa de Potifar prosperou grandemente. DEUS estava com José em tudo o que fazia.
3. José foi tentado pela mulher de Potifar (Gn 39.6-12).

É difícil, às vezes, entender os desígnios de DEUS, mas a verdade deste incidente, na experiência de José, estava no fato de que ele deveria ser provado, a fim de estar apto para um propósito maior. Segundo a Bíblia, além das qualidades morais e espirituais, José "era formoso de parecer e formoso à vista" (Gn 39.6). Fisicamente, ele era bonito e desejável para os prazeres da carne. A mulher de Potifar colocou os olhos em José e tramou situações pelas quais pudesse atrair o jovem mordomo. Mas ele recusou os ímpetos insistentes daquela mulher, declarando a ela, que não poderia trair a confiança de seu senhor __ (Gn 39.8). Não podendo convencê-lo com palavras e atitudes sensuais, aquela mulher o pegou pelo vestido, com força, mas ele escapou assim mesmo, deixando suas vestes rasgadas nas mãos dela (Gn 39.12). A mulher de Potifar se fez de vítima e lançou sobre José a acusação de tentativa de sedução (Gn 39.14-18). Ouvindo Potifar a acusação mentirosa de sua mulher contra José, mandou-o para o cárcere dos presos do rei.
4. José é abençoado por DEUS dentro da prisão (Gn 39.21-23; 40.6-8).

DEUS foi benigno com José, isto é, em todo o tempo da sua humilhação, a presença benévola e complacente do Senhor esteve com ele. Esse é o modo de DEUS tratar com aqueles que sofrem e padecem aflições (Rm 2.4; Sl 36.7; 119.76). Naquela prisão, a benignidade do Senhor sustentou e guardou José (Pv 20.28). A graça divina quebrantou o coração do carcereiro-mor e o fez ver as qualidades morais e intelectuais de José. Dentro daquela prisão, José encontrou dois chefes da cozinha da casa real: o chefe dos copeiros e o dos padeiros da casa de Faraó. Ambos sonharam, e como os egípcios naquela prisão, a benignidade do Senhor sustentou e guardou José (Pv 20.28). A graça divina quebrantou o coração do carcereiro-mor e o fez ver as qualidades morais e intelectuais de José. Dentro daquela prisão, José encontrou dois chefes da cozinha da casa real: o chefe dos copeiros e o dos padeiros da casa de Faraó. Ambos sonharam, e como os egípcios criam que os sonhos representavam presságios bons ou ruins, contaram a José os seus sonhos. José tinha a graça de DEUS, para interpretar sonhos. Isto acontecia, desde quando estava na casa de seu pai Jacó. Sem entrar nos detalhes, vemos que José revelou o stgrrtficaôos dos· sonhos aos dois, e pediu ao copeiro que se lembrasse dele perante Faraó, uma vez que ele era apenas uma vítima, e não culpado de qualquer ato indigno (Gn 40.14,15).

III. JOSÉ É LEVADO À PRESENÇA DE FARAÓ

1. José é lembrado perante Faraó (Gn 41.1-8).

Faraó teve dois sonhos seguidos que o deixaram perturbado, pois não entendia o significado deles. É aqui que DEUS entra em ação, mais uma vez, para cumprir sua palavra, anteriormente, revelada a José, ainda na casa de seu pai. O tempo do cumprimento dos sonhos de José chegava no momento certo (Gn 37 .5-7). O copeiro-mor estava servindo a Faraó, cerca de dois anos depois que saíra da prisão, quando viu o rei perturbado. O Senhor o fez lembrar-se de José e ele falou a Faraó sobre o que acontecera e como se cumprira a interpretação de José. Faraó já havia convocado todos os astrólogos e adivinhos do palácio, mas nenhum pudera interpretar os seus sonhos (Gn 41.8). O rei ficou pasmado com a exatidão do cumprimento dos sonhos do copeiro e do padeiro e, por isso, ordenou que lhe trouxessem José a sua presença.


2. José é conduzido ao Faraó (Gn 41.9-15)

No tempo próprio, DEUS fez o copeiro-mor lembrar-se de José, o qual contou ao rei a experiência que tivera, quando esteve preso com o jovem hebreu. O rei ficou impressionado com a narrativa. Estava revoltado com os magos e ocultistas do palácio, que não puderam interpretar os seus, sonhos. Na presença de Faraó, José, com humildade, declara que a interpretação dos sonhos do rei viria de DEUS, o seu Senhor (Gn 41.16). O plano divino na vida de José começava a cumprir-se, literalmente.

3. José interpreta os sonhos de Faraó (Gn 41.16-32).

O rei contou os sonhos e o ESPÍRITO de DEUS abriu o entendimento de José para dar a interpretação. José interpretou os sonhos, afirmando que os dois se resumiam num só, pois dentro de pouco tempo o Egito passaria por uma grande escassez de alimentos e, para evitar esta crise, era necessário que o rei se prouvesse de mantimentos. O rei ficou perplexo por tanta inteligência e visão administrativa do jovem hebreu. A verdade é que DEUS estava por detrás de tudo. José achou graça diante de Faraó (At 7.10). Esta graça tinha a operação de DEUS, pois é Ele quem dirige os destinos dá nos é Ele quem dirige os destinos da nossa vida, quando fazemos a sua vontade. Ao ouvir a palavra de José, em encontrar um homem que tivesse o espírito de DEUS para governar toda aquela proposta, buscou entre seus espíritos de DEUS para governar toda aquela proposta, buscou entre seus homens, mas a ninguém encontrou. Estava diante dele um estrangeiro recém-saído da prisão (Gn 41.12-39).

4. José é nomeado governador do Egito (Gn 41.33-57).

Indiscutivelmente o ESPÍRITO de DEUS estava com José - Ao tornar-se governador do Egito tomou-se, também, a segunda pessoa mais importante do reino de Faraó. O rei viu em José muito mais que um mero visionário. O rei viu nele alguém altamente capaz de realizar um grande trabalho em favor do Egito. Às vezes, na vida cotidiana da igreja, os que possuem algum dom espiritual de profecia ou revelação não sabem separar as coisas espirituais dos racionais. Espiritualizam demasiadamente os fatos da vida eclesiástica e agem como se fossem anjos. José não perdeu os seus dons espirituais, e soube administrar a sua vida espiritual de modo a ser uma bênção nas responsabilidades materiais.

CONCLUSÃO

A história de José é longa e contêm muitas lições, mas destacaremos apenas alguns pontos, os quais se constituem ricos e preciosos ensinos para a nossa vida cotidiana; - -No primeiro tópico da lição. No primeiro tópico da lição aprendemos sobre o perigo da discriminação que alguns pais fazem com seus filhos. Isto gera ciúmes, invejas e rancores entre os demais irmãos. Por causa da discriminação, José quase foi assassinado por seus irmãos. Não aconteceu, porque DEUS tinha um plano determinado com todos eles, especialmente, José. Mesmo assim, foi vendido como escravo, mas DEUS esteve com ele o tempo todo.

O esquecimento do copeiro parece ter sido de propósito, na presciência divina, pois, no tempo certo, ele lembrou-se de José. Devemos aprender a esperar em DEUS. Ele não se atrasa, nem se adianta.

ENSINAMENTOS PRÁTICOS

1. DEUS, antecipadamente, preparou o espírito de José para a grande luta que enfrentaria, quando fosse provado, ao revelar-lhe, através de sonhos, o seu futuro. Por isso, mesmo vendido pelos irmãos e condenado à prisão por Poitar, jamais retrocedeu. Desta forma, teve o seu nome registrado na Bíblia, e nas páginas da história humana.
2. A humildade é tudo na vida do cristão. Se permanecermos humildes e confiantes no Senhor, mesmo injustiçados, conforme aconteceu com José, no tempo certo, DEUS nos dará a vitória. Portanto, não nos desesperemos, mas esperemos com paciência o momento de sermos exaltados pelo Todo-poderoso.
3. A provação vem-nos na medida certa: nem mais nem menos. Apesar de aparentemente dura, José suportou com resignação a prova estabelecida por DEUS para sua vida, e alcançou a vitória. Em compensação, tornou-se o segundo homem do Egito e salvou a humanidade da fome que assolou o mundo em seus dias.

 

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