A CEIA E AS BODAS DO CORDEIRO
E saiu uma voz do trono, que dizia: Louvai o nosso Deus, vós, todos os
seus servos, e vós que o temeis, assim pequenos como grandes.
E ouvi como que a voz de uma grande multidão, e
como que a voz de muitas águas, e como que a voz de grandes trovões, que dizia:
Aleluia! Pois já o Senhor Deus Todo-Poderoso reina.
Regozijemo-nos, e alegremo-nos, e demos-lhe
glória; porque vindas são as bodas do Cordeiro, e já a sua esposa se aprontou.
E foi-lhe dado que se vestisse de linho fino,
puro e resplandecente; porque o linho fino são as justiças dos santos.
E disse-me: Escreve: Bem-aventurados aqueles que
são chamados à ceia das bodas do Cordeiro. E disse-me: Estas são as verdadeiras
palavras de Deus. (Ap 19.5-9)
Este texto fala sobre a maior de todas as festas que já aconteceu na história. Será o momento em que Jesus voltar para buscar sua Igreja. A Bíblia compara este momento com uma festa de casamento. Para o povo de Deus as bodas era um momento mais importante na vida de uma pessoa. Assim aprendemos que a volta de Jesus será o marco de nossas vidas, agora quando estamos esperando, no momento que será glorioso e depois quando viveremos eternamente com Ele.
As Bodas do Cordeiro será a consumação da união
mística entre Cristo e a Igreja. Acontecerá depois que a Igreja for galardoada
no Tribunal de Cristo. Será conduzida ao palácio real, onde se encontra a “Sala
do Banquete” (Ct 2.4), quando então, se dará início à celebração da Ceia das
Bodas do Cordeiro.
Neste evento, todos os santos estarão presentes, os do Oriente e do Ocidente, tomarão lugar à mesa (Mt 8.11). “Nas Bodas do Cordeiro, a Igreja apossar-se-á de toda a sua herança como a Noiva de Cristo, e Cristo a possuirá, concretizando, assim, de maneira amorosa e eterna, o alvo maior do plano redentivo: Deus entre o seu povo, e o seu povo a desfrutar-lhe de todos os benefícios advindos desta comunhão”.
I. ANALOGIA CORRETA DA PARÁBOLA
1. Fundo histórico. Jesus ilustrou Seu ensino utilizando-se do costume oriental para o casamento. Depois de feitas as cerimônias religiosas, começava-se a celebração festiva do casamento. A festa podia prolongar-se por vários dias, dependendo das possibilidades do pai da noiva. Nos festejos noturnos, os convidados deviam sempre ter lâmpadas acesas. No caso da história de Jesus. O noivo atrasou. Os convidados deveriam estar devidamente preparados com azeite em suas vasilhas e nas lâmpadas. Qualquer convidado sem lâmpada era considerado um estranho e não podia entrar na festa.
2. Correntes de interpretação. A primeira interpretação diz que as virgens representam o remanescente judeu (144 mil) salvo no período da Grande Tribulação. A segunda distingue os dois grupos como uma representação dos crentes salvos e dos crentes apenas nominais no seio da Igreja, quando da vinda de Cristo. Terceira interpreta as dez virgens como um todo e, também, cada crente individualmente.
3. Quem são as dez virgens? (Mt 25.1) Não são dez pretendentes do esposo. Nem são dez igrejas cristãs que competem pelo mesmo esposo. São, na verdade, os crentes individualmente que compõem o corpo da Igreja (a esposa do Cordeiro). O número dez não tem um significado dogmático ou doutrinário e, sim, um sentido de inteireza. Representa a noiva na sua inteireza. Jesus via a Igreja como um todo, o corpo invisível em toda a Terra (1 Co 12.12,14,27). Ele via, também, a igreja local e visível, isto é, os membros em particular.
4. Por que as palavras “esposo” e “esposa”? No oriente, o noivado é tão sério quanto o casamento. Na história bíblica a mulher comprometida em noivado era chamada esposa e, apesar de não estar unida fisicamente ao noivo, ela estava obrigada à mesma fidelidade como se estivesse casada (Gn 29.21; Dt 22.23,24; Mt 1.18,19). A Igreja é a esposa de Cristo porque está comprometida com Ele (Ap 19.7; 21.9; 22.17).
Apóstolo Paulo se referiu a esta noiva quando escreveu aos coríntios: “Estou zeloso de vós com zelo de Deus; porque vos tenho preparado para vos apresentar como uma virgem pura a um marido, a saber, a Cristo” (1Co 11.2). Apocalipse também nos chama a atenção para o fato de a noiva já está pronta, vestida de linho fino, puro e resplandecente (Ap 19.7,8). Horton faz a seguinte observação sobre o assunto:
Os exércitos do céu, que seguem Jesus em cavalos brancos (simbolizando triunfo), estão “vestidos de linho fino, branco e puro” (Ap 19.14), identificando-os claramente com a Noiva do Cordeiro (a Igreja), que participa das Bodas do Cordeiro (Ap 19.6-9). Isto quer dizer que eles já estiveram no céu e já se vestiram plenamente com “os atos de justiças dos santos” (Ap 19.8, ARA). Isto também nos sugere que o número desses atos já foi completado e que os crentes já foram ressuscitados, transformados e arrebatados para o céu. Do mesmo modo isto implica que eles já compareceram diante do julgamento do Tribunal de Cristo (2Co 5.10).
Entrada triunfal de Jesus no céu com sua Noiva.
Como dissemos acima, a celebração das Bodas seguirá
os acontecimentos do Bema de Cristo, haja vista, a Igreja já aparecer
adornada com “os atos de justiça dos santos” (Ap 19.8) que certamente se refere
aos acontecimentos do tribunal de Cristo. Certamente será grande a alegria de
todos os salvos arrebatados, quando juntos ao seu Senhor, adentrarem no céu,
lugar preparado por Ele (Jo 14.1-3). Ali serão recepcionados por multidões de
anjos (Ap 5.11), que os receberão com cânticos de aleluia (Ap 5.9-12),
juntamente com a noiva que também cantará (Ap 5.9,10; 15.3,4).
Jesus apresenta ao Pai sua Noiva.
Durante o tempo do seu ministério terreno, Jesus
fez promessas aos seus seguidores, àqueles que permanecessem fiéis, de
apresentá-los e confessá-los diante de seu Pai e dos santos anjos (Mt 10.32; Lc
12.8; Ap 3.5). Naquele Dia o próprio Jesus apresentará diante do Pai, os
filhos. Ele dirá: “Eis-me aqui, com os filhos que me deu o Senhor” (Is 8.18).
Os olhos de Deus, o Todo-Poderoso contemplarão os salvos (Cl 1.23;1Ts 3.17), a
Noiva de Cristo, seu particular tesouro (Ml 3.17).
II. AS BODAS DO CORDEIRO.
O texto bíblico nos diz: “Regozijemo-nos, e alegremo-nos, demos-lhe glória, porque vindas são as bodas do Cordeiro, e já a sua esposa se aprontou” (Ap 19.7). Este acontecimento se dará no céu e será o momento triunfal da Igreja de Cristo. Ela estará livre para sempre de toda angústia, luta, pecado. A Noiva está no céu. Será o casamento tão almejado e esperado. Vejamos os fatos relacionados ao referido evento:
1) A Igreja do Senhor, à semelhança de uma noiva, estará pronta, preparada para as Bodas (Mt 25.10). Ela já chegará ao local do banquete ataviada, devidamente trajada com as suas vestes nupciais. E Jesus, com grande alegria, a apresentará diante de seu Pai (Mt 10.32; Ap 3.5; Ef 5.27) e dos seus anjos (Lc 12.8).
2) Haverá grande regozijo por parte dos salvos, quando entrarem na sala do banquete (cf. Ct 2.4). Ali, entoar-se-ão cânticos de adoração ao Cordeiro (Ap 5.9-11). A alegria que experimentarão não pode ser comparada a nenhum sentimento desta vida. Daí a razão de glorificarmos ao Senhor em altas vozes.
3) A noiva do Cordeiro estará vestida de linho fino, puro e resplandecente, que representa as justiças dos santos; ou seja, ela entrará na sala do banquete galardoada, honrada pelo noivo.
4) Os participantes das Bodas do Cordeiro.
Os participantes do referido evento constarão de Cristo e sua Igreja. “as bodas do Cordeiro constituem um acontecimento que, evidentemente, inclui Cristo e a Igreja”. A ressurreição de Israel e dos santos do Antigo Testamento não ocorrerá até a segunda vinda de Cristo (Dn 12.1-3; Is 26.19-21)”. “Apocalipse 20.4-6 esclarece que os santos da tribulação também não ressuscitarão até aquele dia”. “Embora fosse impossível eliminar esses grupos da posição de observadores, eles não ocupam a posição de participantes do acontecimento em si”.
5) Bodas do Cordeiro e a Ceia de Casamento.
“E disse-me: Escreve: Bem-aventurados aqueles que
são chamados à ceia das bodas do Cordeiro. E disse-me: Estas são as verdadeiras
palavras de Deus” (Ap 19.9). Estudiosos opinam que deve haver distinção entre
Bodas do Cordeiro e Ceia de casamento.
A esse respeito parece necessário distinguir as bodas do Cordeiro da ceia de casamento. As bodas do Cordeiro referem-se particularmente à Igreja e ocorrem no céu. A ceia de casamento inclui Israel e ocorre na terra. Em Mateus 22.1-14, em Lucas 14.16-24 e em Mateus 25.1-13, trechos em que Israel aguarda o retorno do noivo e da noiva, a festa ou ceia de casamento é localizada na terra e tem referência especial a Israel. A ceia de casamento torna-se então uma parábola de todo o período do milênio para o qual Israel será convidado durante o período tribulacional, convite que muitos rejeitarão, sendo por isso lançado fora, e muitos aceitarão e serão recebidos. Por causa da rejeição, o convite será estendido aos gentios, de sorte que muitos deles serão incluídos. Israel, na segunda vinda, estará esperando que o Noivo venha para a cerimônia de casamento e o convide para aquela ceia, na qual o Noivo apresentará Sua noiva para os amigos (Mt 25.1-13).
III. AS CARACTERÍSTICAS E SIMBOLOGIA DAS BODAS DO CORDEIRO
Vamos aprender sobre o que deve ter em um casamento refletindo alguns aspectos sobre as bodas do Cordeiro:
1- A certidão = JUSTIÇA: v.5 “todos os seus servos, os que o temeis, os pequenos e os grandes”
Um casamento, para ser realizado plenamente,
precisa apresentar a documentação necessária para que tenha efeito civil. Esta
é uma maneira justa e honesta de reconhecer o amor diante de Deus e também dos
homens. A certidão é uma prova de compromisso.
O comprovante das bodas do Cordeiro será sua
justiça, que não exclui ninguém. Ele chama todos os seus servos, desde o menor
ao maior. Deus é justo e quer dar a todos a mesma oportunidade e um dia viver
para sempre com Ele nos céus.
Quantas vezes enfrentamos situações injustas!
Nestes momentos devemos lembrar das palavras do Senhor que declaram “não vos
vingueis a vós mesmos, amados, mas daí lugar à ira; porque está escrito: A mim
me pertence a vingança; eu é que retribuirei, diz o Senhor” (Romanos 12.19).
No relacionamento de um casal não deve haver
vingança. O que é vingança? É devolver ao próximo o que fez, pagar com a mesma
moeda ou tentar fazer a justiça com as próprias mãos. Nossa justiça é o Senhor!
Você já se vingou de seu cônjuge?
Aceite a justiça de Deus em sua vida!
2- A música =
LOUVOR: v. 6 “Então, ouvi uma como voz de numerosa multidão,
como de muitas águas e como de fortes trovões, dizendo: Aleluia! Pois reina o
Senhor, nosso Deus, o Todo-Poderoso”
Toda festa tem que ter música e nesta festa a
música entoada será o louvor. Um casamento precisa ter louvor. Tudo o que for
feito, precisa ser para adorar a Deus.
Quem deseja ir um dia para o céu, deve gostar de
louvar ao Senhor, porque lá na glória passaremos a eternidade louvando ao
Senhor.
A vida de um casal que deseja ser feliz deve ser
regada de momentos de louvor e oração a Deus. Em sua intimidade precisam ter
tempo para estar também a sós com o Senhor. Seu lar precisa difundir o louvor e
nunca gritos ou confusões.
Você tem louvado ao Senhor em seu casamento?
Adore ao Senhor de todo o seu coração!
3- O Ambiente = ALEGRIA: v.7 “Alegremo-nos, exultemos”
Espera-se que o ambiente de uma festa, deva ser
alegre. Mas nem sempre é assim, porque nas festas mundanas a alegria aparente
termina com ressaca, dores, brigas e diversas outras consequências negativas.
A alegria determina a disposição de uma pessoa
porque “a alegria do Senhor é a nossa força” (Neemias 8.10) então uma pessoa
descontente está desmotivada e sem forças. Mas quando estamos felizes com Jesus
podemos declarar “tudo posso naquele que me fortalece” (Filipenses 4.13).
O momento mais alegre que haverá será quando nas
Bodas do Cordeiro o Senhor reunir seus escolhidos de todo a terra. Os céus com
seus anjos se alegrarão neste momento tão especial. A bíblia promete que a
alegria será tão intensa que nunca mais haverá dor, choro ou tristeza por toda
a eternidade (Apocalipse 21.4).
A alegria de um casamento não pode ser apenas na
hora da festa quando tudo é novidade. Se Jesus estiver no lar a alegria é
duradoura como a paz que Jesus dá (João 16.33) e a vida abundante que
proporciona ao casal (João 10.10).
Você sente alegria em seu lar?
Jesus é o motivo que você precisa para ser Feliz!
4- Os preparativos = ESPERANÇA: v.7b “são chegadas as bodas do Cordeiro, cuja esposa a si mesma já se ataviou”
Numa festa de casamento atual, o noivo espera a
noiva, mas no tempo Bíblico era a noiva que esperava o noivo, como na parábola
das dez virgens (Apocalipse 25.1-13). A noiva deve estar pronta para quando o
noivo chegar. Jesus só virá quando sua noiva estiver preparada.
Todos se preocupam com os preparativos de um
casamento. Cada detalhe é indispensável para que tudo dê certo. Contudo o mais
importante é que os noivos sejam preparados para se encontrar. O tempo da
preparação é o namoro quando um conhece ao outro. Este período é cheio de
esperança e sonhos de uma vida a dois. De nada adiantariam os preparativos se o
casal não estiver preparado.
Na verdade, é difícil para um casal se afirmar
preparado, mas o que não deve acontecer é que não esteja se preparando. A
esperança é o desejo de melhorar, são sonhos de um tempo melhor e isso promove
a preparação. O casal precisa manter viva a esperança como a Igreja deve viver
na expectativa da volta de Jesus e se preparar a cada dia para isso.
Você tem se preparado para seu casamento?
Um casal despreparado vive em desespero!
5- As vestes = SANTIDADE: v.8 “lhe foi dado vestir-se de linho finíssimo, resplandecente e puro. Porque o linho finíssimo são os atos de justiça dos santos”
Sempre que vamos a um casamento nos preocupamos em
como vestir. Depois da festa sempre há comentários de como estava o vestido da
noiva. O branco tradicional das noivas representa pureza e honra.
Nas Bodas do Cordeiro as vestes serão de santidade.
Serão vestiduras puras representadas pelo linho finíssimo e resplendente. Cada
convidado será vestido de roupas brancas representando a santificação.
Mas o que importa não é o exterior e sim o interior
de cada coração. O sentimento e sinceridade de cada um, vale mais do que a
aparência. Nada adianta estar no meio do luxo e não ter paz no coração.
A vida de um casal para ser feliz precisa ser de
constante busca de santidade. Sabemos que ninguém é santo, mas que devemos
seguir o exemplo de Jesus e nos santificar a cada dia. Como podemos nos
santificar se somos pecadores? Pedindo perdão dos nossos pecados (I João 1.9) e
perdoando quem nos ofender (Mateus 6.14,15). Quando Jesus manda perdoar ao
próximo, devemos lembrar que o próximo mais próximo é quem está perto de nós e
vive na mesma casa ou dorme na mesma cama.
Você tem santificado seu casamento?
Deus quer fazer você feliz santificando sua vida!
6- Os convidados = CHAMADOS: v.9ª “me falou o anjo: Escreve: Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro”
Um casamento tem sua lista de convidados. Da mesma
forma as Bodas do Cordeiro também terá uma lista de convidados que está
inscrito no Livro da Vida (Apocalipse 20.15). Os convidados serão pessoas que
aceitaram o convite da Salvação. Assim como os noivos escolhem pessoas amigas
para compartilhar de seu casamento, Deus também chamará apenas seus servos.
É um privilégio ser convidado para um casamento. Os
convidados de uma festa não devem participar apenas deste momento feliz.
Precisam continuar participando da vida do casal de maneira a abençoar e se
importar com suas necessidades futuras. Os noivos precisarão de pessoas que
estejam juntos com eles nos momentos difíceis e de outros casais como
referenciais para seu relacionamento.
Além disso, o casal precisa ter muito cuidado com
quem convida para participar de sua vida em seu lar. É importante procurar
pessoas que venham acrescentar valores à sua convivência e dignificar sua
família. O convidado especial que um casal deve ter é o Senhor Jesus que
aceitou o convite para este tipo de cerimônia (João 2.1-8) e quer entrar em seu
lar dizendo “Eis que estou à porta e bato, se alguém ouvir a minha voz e abrir
a porta; entrarei em sua casa e cearei com ele e ele comigo” (Apocalipse 3.20).
Você tem convidado Jesus para estar em seu
casamento?
Jesus quer fazer parte de sua vida matrimonial!
7- A consumação = PALAVRA de DEUS: v.9b “acrescentou: São estas as verdadeiras palavras de Deus”
Quando o ministro da
cerimônia de casamento afirma ‘eu os declaro marido e mulher’, o casamento é
consumado legalmente diante da sociedade. Nas bodas do Cordeiro, a consumação é definida pela
Palavra de Deus que jamais passará (Mateus 5.18).
Um casal que deseja ser feliz não vive o que os
outros dizem e sim o que Deus diz. A Palavra de Deus deve ser a base para um
casamento feliz. Quem edifica sua casa sobre a Palavra é como quem edifica sua
casa sobre a rocha (Mateus 7.24-27). Mas quem edifica seu lar sobre suas
opiniões e vontades, bem como influências externas não baseadas na Rocha que é
Jesus, seu lar pode desmoronar diante da primeira tempestade.
A Bíblia declara que foi Deus quem instituiu o
casamento. Se o casal entender que sua união foi concedida por Deus, nada os
abalará. Creia que seu casamento é uma bênção concedida por Deus e o Senhor
fortalecerá sua união em Cristo Jesus. A Palavra de Deus é o alimento que
sustenta nossas vidas (Mateus 4.4) e também nossa arma de defesa diante das
dificuldades (Efésios 6.17).
Você tem alimentado seu casamento com a Palavra de
Deus?
Abençoe seu matrimônio se baseando nas escrituras!
Mateus 22.1-14.
1 — Então,
Jesus, tomando a palavra, tornou a falar-lhes em parábolas, dizendo:
2 — O Reino
dos céus é semelhante a um certo rei que celebrou as bodas de seu filho.
3 — E enviou
os seus servos a chamar os convidados para as bodas; e estes não quiseram vir.
4 — Depois,
enviou outros servos, dizendo: Dizei aos convidados: Eis que tenho o meu jantar
preparado, os meus bois e cevados já mortos, e tudo já pronto; vinde às bodas.
5 — Porém
eles, não fazendo caso, foram, um para o seu campo, e outro para o seu negócio;
6 — E, os
outros, apoderando-se dos servos, os ultrajaram e mataram.
7 — E o rei,
tendo notícias disso, encolerizou-se, e, enviando os seus exércitos, destruiu
aqueles homicidas, e incendiou a sua cidade.
8 — Então,
disse aos servos: As bodas, na verdade, estão preparadas, mas os convidados não
eram dignos.
9 — Ide,
pois, às saídas dos caminhos e convidai para as bodas a todos os que
encontrardes.
10 — E os
servos, saindo pelos caminhos, ajuntaram todos quantos encontraram, tanto maus
como bons; e a festa nupcial ficou cheia de convidados.
11 — E o rei,
entrando para ver os convidados, viu ali um homem que não estava trajado com
veste nupcial.
12 — E
disse-lhe: Amigo, como entraste aqui, não tendo veste nupcial? E ele emudeceu.
13 — Disse,
então, o rei aos servos: Amarrai-o de pés e mãos, levai-o e lançai-o nas trevas
exteriores; ali, haverá pranto e ranger de dentes.
14 — Porque
muitos são chamados, mas poucos, escolhidos.
Joao1:29 No dia seguinte João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
APOC 5-A visão do livro selado
com sete selos - Somente o Cordeiro é digno de abri-lo
1 Vi na destra do que estava assentado sobre o trono um livro escrito por
dentro e por fora, bem selado com sete selos.
2 Vi também um anjo forte, clamando com grande voz: Quem é digno de abrir
o livro e de romper os seus selos?
3 E ninguém no céu, nem na terra, nem debaixo da terra, podia abrir o
livro, nem olhar para ele.
4 E eu chorava muito, porque não fora achado ninguém digno de abrir o
livro nem de olhar para ele.
5 E disse-me um dentre os anciãos: Não chores; eis que o Leão da tribo de Judá, a raiz de Davi,
venceu para abrir o livro e romper os sete selos.
1-Uma gloriosa
mensagem é proclamada (1 Co 11.23-26) – Todas as vezes que nos assentamos ao redor da
mesa da comunhão, estamos proclamando que o corpo de Cristo foi partido e dado
por nós e seu sangue foi vertido como símbolo da nova aliança. A morte de
Cristo é o eixo central do evangelho. Fomos reconciliados com Deus pela morte
de Cristo. É pela sua morte que temos vida. Devemos anunciar a sua morte até
que ele venha em glória.
2-Uma solene
advertência é feita (1 Co 11.27) – Participar da Ceia do Senhor indignamente é
um grave pecado. O indivíduo que assim procede torna-se réu do corpo e do
sangue do Senhor. Essa participação não é um privilégio do mérito, mas uma
oferta da graça.
3. Uma ordem clara
é dada (1 Co 11.28,29) – Sempre que somos chamados à Mesa da Comunhão
olhamos para o passado e contemplamos a cruz. Olhamos para a frente e
aguardamos a volta gloriosa de Cristo. Olhamos ao redor e acolhemos em amor os
nossos irmãos. Mas, também, olhamos para
dentro para examinarmo-nos a nós mesmos. Não somos
chamados para examinar os outros, mas para examinar a nós mesmos. Se
examinássemos detidamente os nossos próprios pecados, não teríamos tempo para
ficar apontando os pecados dos outros. Um superficial exame do nosso
próprio coração é que nos torna tão críticos e intolerantes com os outros.
4. Uma dolorosa realidade é constatada (1 Co 11.30-34) – A participação desatenta e descuidada da Ceia do Senhor produz resultados desastrosos. Em vez de edificação vem juízo. Em vez de deleite espiritual vem disciplina. Paulo menciona três níveis dessa disciplina: Enfraquecimento, doença e morte. Entre os crentes de Corinto havia gente fraca, enferma e alguns haviam sido ceifados pela disciplina divina. O pecado sempre produz resultados desastrosos, sobretudo, na vida dos crentes.
A Ceia do
Senhor é um momento de autoexame e
arrependimento, mas também de profunda gratidão e alegria. Devemos Participar
da Mesa do Senhor com santa reverência e santo temor e ao mesmo tempo com
profunda gratidão e imensa alegria.
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