ENTRE A PÁSCOA E O PENTECOSTES
TEXTO BIBLICO:
“Cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar [...] E todos foram cheios do ESPIRITO SANTO e começaram a falar em outras línguas, conforme o ESPIRITO SANTO lhes concedia que falassem.” (At 2.1,4)
VERDADE PRÁTICA
Sem a Páscoa, năo há Pentecostes; e, sem o Pentecostes, a Páscoa perde a sua
eficácia: somente a redençăo em JESUS CRISTO, que está junto ao Pai, traz o
derramamento do ESPIRITO SANTO.
LEITURAS BÍBLICAS DIÁRIA:
Êx 34.18 A festa dos pães asmos
Êx 24.7,8 A aliança entre DEUS e Israel
1 Co 5.7 JESUS CRISTO, o Cordeiro Pascal
Êx 12.12 O significado da Páscoa
Êx 34.22,26 A festa de Pentecostes
At 2.1-4 A descida do ESPÍRITO SANTO no
Pentecostes
RESUMO:
I
– CRISTO, NOSSA PÁSCOA1. Definição.
2.
Cerimônia pascoal.
3.
Simbologia.
II
– O PENTECOSTES, A FESTA DAS PRIMÍCIAS1. Definição.
2.
O cerimonial.
3.
A simbologia.
III
– O DIA DE PENTECOSTES1. CRISTO, o Cordeiro Pascal.
2.
O Pentecostes do ESPIRITO SANTO.
3.
As primícias da Igreja Cristã.
Primeira
páscoa.
14 do mês de Abibe. Calendário novo para Israel.No dia que Israel saiu do
Egito.
Última Páscoa.No dia da primeira Santa Ceia que JESUS celebrou com os
apóstolos acabou (ou deveria ter acabado) a celebração da páscoa..
Última Santa Ceia.No céu, na Nova Jerusalém.Nas bodas do Cordeiro. lá
não estaremos mais esperando JESUS, estaremos com ELE.
JESUS celebrava as festas judaicas; ia à Jerusalém segundo as exigências da Lei Mosaica, sobretudo nas grandes festividades.
Sete
eram as festividades judaicas, algumas das quais também são registradas pelos
Evangelhos por causa da presença de JESUS. Eram elas:
1.
A Páscoa. Era o
primeiro dos sete dias dos Pães Ázimos. Era realizada de 15 a 22 do mês judaico
de Nisan (entre Março e Abril no nosso calendário). Recordava a saída dos
israelitas da terra do Egito. Na noite de 14 para 15 de Nisan, comia-se o
cordeiro pascal juntamente com o pão ázimo [isto é, sem fermento]. No dia 16
eram oferecidas as primícias da cevada e, após isto, iniciava-se a colheita.
2.
O Pentecostes. Sete
semanas após a Páscoa, ou seja, no quinquagésimo dia – geralmente 6 de Siwan
(Maio e Junho) – os judeus ofereciam as primícias do pão feito com o trigo da
nova colheita. Esta festa também era chamada Festa das Semanas. Alguns
ambientes judaicos comemoravam a promulgação da Lei entregue a Moisés sobre o
monte Sinai.
3. Os Tabernáculos. Também
conhecida como Festa das Cabanas (Sucot), acontecia seis meses após a Páscoa,
de 15 a 21 de Tishri (Setembro e Outubro). O dia 22, último dia da festa, era
celebrado com solenidade. Recordava-se a permanência dos israelitas no deserto,
acampados em tendas, na longa viagem para a Terra Prometida.
4. A Dedicação do Templo. Realizava-se
a 25 de Kislew (Novembro e Dezembro) e durava oito dias. Foi instituída por
Judas Macabeu em 164 a.C., para comemorar a reconsagração do Templo após a
profanação de Antíoco Epífanes IV, conforme a narração do Primeiro Livro dos
Macabeus.
5. A Expiação. Era uma
solenidade penitencial que ocorria no dia 10 de Tishri e era o único dia do ano
em que o sumo sacerdote estava autorizado a entrar na parte conhecida como
SANTO dos Santos do Templo de Jerusalém.
6.
O Purim. Significa
Festa das Sortes e também é conhecida como Festa das Luzes. Ocorria nos dias 14
e 15 de Adar (Fevereiro e Março), comemorando a libertação dos judeus durante o
reinado de Xerxes ou Assuero, conforme a narração do Livro de Ester.
7. Ano Novo. Era chamada
também de Festa das Trombetas e marcava o início do ano civil judaico, a 01 de
Tishri. O calendário hebraico é um calendário lunar, baseado nos ciclos da Lua,
composto alternadamente por 12 ou 13 meses de período igual ao de uma lunação,
de forma que o primeiro dia de cada mês é sempre o primeiro dia de lua nova.
1 Coríntios 5:7
(KJA) - KING JAMES
Livrai-vos do fermento velho, a fim de que sejais
massa nova e sem fermento, assim como certamente, sois. Porquanto CRISTO, nosso
Cordeiro Pascal, foi sacrificado.
# (LTT2015) - LITERAL 2015 Expurgai, pois, o
fermento velho, a fim de que sejais uma nova massa, assim como então estais sem
fermento. Porque também o nosso Páscoa, para benefício- e- em- lugar- de nós,
foi morto- sacrificado: o CRISTO.
pecach, lê-se pêssar. grego πασχα;
1) páscoa
1a) sacrifício da Páscoa 1b) vítima animal da Páscoa
1c) festa da Páscoa
No Novo Testamento
πασχα pascha de origem aramaica, פסח;
1) sacrifício pascal (que era comum ser oferecido por causa da
libertação do povo do Egito)
2) cordeiro pascal, i.e., o cordeiro que os israelitas tinham o
costume de matar e comer no décimo quarto dia do mês de Nisã (o primeiro mês do
ano para eles) em memória do dia no qual seus pais, preparando-se para sair do
Egito, foram ordenados por DEUS a matar e comer um cordeiro, e aspergir as
ombreiras de suas portas com o seu sangue, para que o anjo destruidor, vendo o
sangue, passasse por sobre as suas moradas; CRISTO crucificado é comparado ao
cordeiro pascal imolado
3) ceia pascal
4) festa pascal, festa da Páscoa, que se estende do décimo quarto ao
vigésimo dia do mês Nisã.
Shavu'ot; Pentecostes
Lê-se chavaôt
No Novo Testamento
πεντηκοστη pentekoste Pentecoste = “qüinquangésimo dia”
1) segunda das três grandes festas judaicas, celebradas anualmente em
Jerusalém, a sétima semana após a Páscoa, como grato reconhecimento pela
colheita concluída.
Na Páscoa um cordeiro morreu para cada família e o sangue do animal era passado
nas vergas e ombreiras das portas para que o anjo saltasse por cima da casa
onde havia sangue e não matasse ali ninguém. Depois de comerem a páscoa saíram
livres do Egito. Após comerem do cordeiro e dos pães amargos receberam três
grandes bençãos:
1- Eram escravos, ficaram livres.
2- Eram pobres, ficaram ricos.
3- Estavam doentes, foram curados.
Glória a DEUS. DEUS tremendo e poderoso!!!
Salmos 105:37
Mas, a eles, os fez sair com prata e ouro, e
entre as suas tribos não houve um só enfermo.
Não sei você, mas dá vontade de ficar comendo desse doce Maná o dia todo.
Na Santa Ceia, CRISTO o cordeiro humano pascal, que tira o pecado (escravidão -
Jo 1:29 Rm 6:17), que tira a pobreza (material e espiritual - 2 Co 8:9), que
tira as doenças (tanto físicas como espirituais - Is 53) o verdeiro. O antítipo.
O sangue de JESUS
nos cobre, portanto a morte espiritual (afastamento de DEUS) não é mais sobre
nós.
Nós comemos de sua carne e bebemos de seu sangue. O que vos convém ser?
ÚLTIMA PÁSCOA FOI CELEBRADA POR JESUS E INSTITUIU A PRIMEIRA SANTA CEIA NO MESMO DIA, LOGO APÓS A CELBRAÇÃO DA ÚLTIMA PÁSCOA.
I – CRISTO, NOSSA PÁSCOA
CRISTO, NOSSA PÁSCOA.
JESUS, o Pão da Vida (Jo 6.35,48,51).
Um
pão pode ter mais de um sabor. Pode ter mais de uma forma. Pode ser feito com
diversos ingredientes. Pode ser barato ou caro. Pode ser mais leve ou mais
pesado. Mas sua função mais importante é saciar a fome. É para isso que eles
são feitos. Por que CRISTO é considerado o pão da vida?
Porque
Ele mesmo disse isso: “Eu sou o pão da vida;
("aquele que vem a mim não terá fome” (Jo 6.35). Ele promete saciar
a necessidade humana no que concerne às questões da vida e à relação com DEUS,
ao perdão dos pecados e à vida eterna. A fome que temos de DEUS é saciada em
CRISTO JESUS.
COELHO,
Alexandre; DANIEL, Silas. Uma Jornada de Fé. Moisés, o Êxodo e o Caminho a
Terra Prometida. Editora CPAD. pag. 41-42.
PÃO
DA VIDA, JESUS COMO
«Eu SOU o pão da "'vida...» (João 6:35).
«Quem comer a minha carne e beber o meu sangue tem a vida
eterna... » (João 6:54).
«...isto é o meu corpo...isto é o meu sangue... » (Mateus 26:26,28).
«..o que vem a mim, jamais terá fome; e o que crê em mim, jamais
terá sede... » (João 6:35).
«Assim como o Pai, que vive, me enviou, e igualmente eu vivo
pelo Pai; também quem de mim se alimenta, por mim viverá» (João 6:57).
«Porque assim como o Pai tem vida em si mesmo, também concedeu
ao Filho ter vida em si mesmo" (João
5:26),
«os mortos ouvirão a voz do Filho de DEUS; e os que a ouvirem,
viverão" (João 5:25).
Em
torno desses versículos gira o ensino de JESUS como o Pão da Vida. Essa
profunda ideia do cristianismo, que «JESUS, como
o Pão da Vida», oferece aos homens, está contida nas Escrituras de forma
dispersa. As alusões a esse conceito aparecem no evangelho de João; em alguns
trechos das epístolas paulinas, sobretudo no oitavo capitulo da
epístola aos Romanos e no primeiro capítulo da epístola aos Efésios; em 2
Coríntios 3:18 e em 2 Pedro 1:4.
A Páscoa é símbolo da Ceia do Senhor. JESUS é o legítimo
Cordeiro de DEUS que tira o pecado do mundo.
1. Definição.
PÁSCOA
(Dicionário Teológico)
-
[Do hb. pesah, passagem] Festa com que os israelitas comemoram a
saída do Egito, e a passagem à liberdade e à comunhão plena com DEUS (Êx
12.1-18). E o acontecimento mais importante do Antigo Testamento. Foi a partir
daí que a história da salvação começou a ser esboçada com cores mais fortes.
Mês Abibe - Strong Português - Mês Abibe אביב ’abiyb1) fresco, espigas novas de cevada, cevada
2) mês da formação da espiga, época da colheita Abibe, mês do êxodo e da Páscoa
(março ou abril)
PÁSCOA - Strong Português - פסח pecach - grego ðáó÷á
1) páscoa
1a) sacrifício da páscoa
1b) vítima animal da páscoa
1c) festa da páscoa
PÁSCOA (Dicionario Davis)
Festa
da primavera originalmente consagrada à Eastra ou Ostra, divindade teutônica,
deusa da luz e da primavera. Este vocábulo veio a designar a festa cristã da
ressurreição, desde o século oitavo por via dos anglo-saxônios. Encontra-se uma
vez em Atos, 12: 4, porém a tradução não é correta.
A palavra original é Paschoa, vocábulo grego que significa Páscoa.
Cordeiro (Dicionario Vine Antigo e Novo Testamento)
כבש kebes
כבשה kibsah כבשׁה or kabsah
CORDEIRO
kebes (כבש);
“cordeiro, cabrito”. O cognato acadiano
deste substantivo significa “cordeiro”, ao
passo que o cognato árabe significa “carneiro
novo”. A palavra aparece 107 vezes no Antigo Testamento hebraico, e
especialmente no Pentateuco.
O kebes é
um “cordeiro” que quase sempre é usado para
propósitos sacrificiais. O primeiro uso em Êxodo pertence à Páscoa: “O cordeiro, ou cabrito, será sem
mácula, um macho de um ano, o qual tomareis das ovelhas ou das cabras” (Êx
12.5). A palavra gedi, “cabrito”, é sinônimo
de kebes: “E morará 0 lobo com o
cordeiro [kebes], e o leopardo com o cabrito [gedí] se
deitará, e o bezerro, e o filho de leão, e a nédia ovelha viverão juntos, e um
menino pequeno os guiará” (Is 11.6). No hebraico, a palavra kebes é
masculina, ao passo que kibsah, “cordeira”,
é feminina: “Pôs Abraão, porém, à parte
sete cordeiras do rebanho” (Gn 21.28).
A
Septuaginta dá as seguintes traduções: amnos (“cordeiro”); probaton (“ovelha”); e amos (“cordeiro”).
PÁSCOA - Dicionário Biblia Almeida - Festa em que os israelitas comemoram a libertação dos seus antepassados da escravidão no Egito (Êx 12.1-20; Mc 14.12). Cai no dia 14 de NISÃ (mais ou menos 1 de abril). Em hebraico o nome dessa festa é Pessach. A FESTA DOS PÃES ASMOS era um prolongamento da Páscoa (Dt 16.1-8).
PÁSCOA
Mas,
a eles, os fez sair com prata e ouro, e entre as suas tribos não houve um só
enfermo. Salmos 105:37Libertação
- Da Escravidão e União com DEUS
Subsistência
Material - Saúde Financeira - Saíram Ricos
Cura
de Doenças e Enfermidades -Saúde Física - Foram
sarados
ABIBE (Wycliffe) - Mês Março/Abril
1.
Espigas novas de cevada (do hebraico, Ex 9.31; Lv 2.14) maduras, mas
ainda macias, comidas raladas ou assadas (KB).
2.
Esse nome cananita foi dado ao mês (mar- ço-abril) em que a cevada amadurecia.
Também era chamado de “princípio dos meses* (Êx
12.2) e “mês primeiro” (Lv 23.5) da vida nacional de Israel. Ano após ano,
Abibe simbolizava a presença do Senhor nos eventos do Êxodo lembrados com os
rituais da Festa dos Pães Asmos (Êx 13.4; 23.25; 34.18) e da Páscoa (Dt
16.1) e que ocorriam durante esse mês. Abibe equivale ao Nisan babilônico, nome
pelo qual o mês era chamado depois do Cativeiro (Ne 2.1; Et 3.7). Nâo está
claro se a distinção feita por Josefo entre os anos rituais e civis, começando
respectivamente na primavera (Nisan) e outono (Tisri), têm uma origem anterior
ou posterior (Jos. Ant. i.3.3).
2.
Cerimônia pascoal.
OS
ELEMENTOS DA PÁSCOA
1. O
pão.
2- O
Vinho
3- As ervas amargas (Êx 12.8)
4- O
cordeiro (Êx 12.3-7)
4- 1.
Originalmente, os cordeiros foram consumidos na terra de Gósen, na residência
de cada família israelita.
4- 2.
O cordeiro era separado no décimo dia do primeiro mês.
4- 3.
O sangue do cordeiro abatido era usado para lambuzar ambas as ombreiras e a
verga da porta de entrada de cada casa.
4- 4.
O cordeiro era comido às pressas.
O
PESACH JUDAICO - PÁSCOA
O
relato da instituição desse rito se encontra em Êxodo 12. DEUS ordena a Israel
que o observe (w. 1,2). A observância do rito, além dos atos litúrgicos
prescritos no relato, exige à disposição um cordeiro ou um cabrito, macho de um
ano, sem defeito (v. 5); pães ázimos e ervas amargas (v. 8). Estas
recomendações dirigem-se ao círculo familiar (v. 3), podendo estender-se à
vizinhança (v. 4).
O
cordeiro devia ser assado inteiro, e aquilo que não era comido no banquete
devia ser queimado antes do dia seguinte (v. 10). Os comensais deviam comê-lo
em pé e devidamente trajados para uma longa viagem (v. 11). Nos tempos de
JESUS, conforme indica Raphael Martins, a cerimônia pascal havia recebido a
influência dos gregos e dos romanos que celebravam seus ágapes, não como
escravos, mas como um povo livre e independente, ou seja, comiam recostados em
divãs providos de almofadas. O Pesach significa na língua hebraica “passar por cima”, “passar por sobre”. Na língua
portuguesa foi traduzida por “Páscoa”.
O
Pesach surgiu em face do que está registrado na Bíblia de que o anjo
destruidor, ou anjo da morte, “passou por sobre” as
casas cujo sangue do cordeiro imolado assinalava. “Porque, naquela noite,
passarei pela terra do Egito e ferirei na terra do Egito todos os primogênitos,
desde os homens até aos animais... O sangue vos será por sinal nas casas em que
estiverdes; quando eu vir o sangue, passarei por vós...” (Ex 12.12,13)
A passagem do anjo da morte constituiu a última praga sobre o
Egito, forçando o Faraó a libertar o povo hebreu, possivelmente entre os anos
de 1400-1200 a.C. A Páscoa se tomou a grande festa nacional de Israel, que
celebrava sua constituição como povo de Iahweh. Naquela noite, comerão a carne
assada no fogo; com pães asmos e ervas amargas a comerão” (v. 8) Ázimos, no hebraico maccot,
significa “pães sem fermento”. A festa dos
“pães sem fermento” está registrada em Êxodo 23.15, ao lado de outras duas. No
momento da instituição do Pesach ela aparece em correlação com a mesma, como
festa histórica que celebra a libertação de Israel da opressão egípcia.
Em
memória dos sofrimentos dos hebreus no Egito são comidas ervas amargas:
chicória, escarola, agrião, salsa, rabanete, amêndoa, tâmara, figo e passa.
Esses ingredientes eram misturados com vinagre, formando uma espécie de molho,
cor de tijolo (haroset, em hebraico), lembrando seu antigo ofício no Egito.
Roberto
dos Reis Santos. A Santa Ceia. Editora CPAD. pag. 12-14 (com algumas alteraçõs
do Pr. Henrique).
A Páscoa do Senhor, como assim é chamada, tem um grande significado para nós. Ela deve nos fazer recordar de JESUS, nosso Cordeiro Pascal. Ele entregou-se a si mesmo para que eu e você tivéssemos a vida eterna e o acesso a DEUS. A nossa vida foi preservada porque Ele nos amou até a morte.
É
evidente que não temos de celebrar a Páscoa com um cordeiro assado, com pães
asmos e ervas amargas. Para nós, cristãos, esses elementos fazem parte da
cultura judaica, e que serviriam por todas as gerações de israelitas como uma
lembrança da libertação do Egito.
Além
disso, a Páscoa foi chamada de “páscoa do Senhor”
(Ex 12.11), pois ela deveria ser comemorada em homenagem ao DEUS de Israel. Não
é um momento que deveria ser lembrado pelos israelitas posteriormente sem que
tivessem em mente que era uma lembrança sobre DEUS e sobre o que Ele havia
feito.
COELHO,
Alexandre; DANIEL, Silas. Uma Jornada de Fé. Moisés, o Êxodo e o Caminho a
Terra Prometida. Editora CPAD. pag. 39-40.
No
capítulo 12 de Êxodo, a cerimônia pascoal é detalhada com rígidas
recomendações, a fim de que os hebreus jamais se esquecessem de seu real
significado (Êx 12.12). No décimo dia do primeiro mês, cada família hebréia
tomava um cordeiro, ou cabrito, macho de um ano e sem defeito, para imolá-lo no
décimo quarto dia (Êx 12.6). O sacrifício deveria ser comido reverentemente com
pães ázimos e ervas amargas (Êx 12.8).
Os filhos deveriam sempre se recordar de onde vieram e quem os
livrou.
Esses
ervas amargos lembravam o sofrimento dos hebreus durante seus anos de
escravidão.
3. Simbologia.
Como já dissemos, a Páscoa simboliza tanto a redenção de Israel e como simboliza o sacrifício de JESUS por nós gentios nos remete à Santa Ceia onde lembramos do sacrifício de JESUS, sua ressurreição e nossa salvação e batismo no ESPÍRITO SANTO. Tudo isso formandop nossa redenção total.
O Senhor
JESUS é o Cordeiro de DEUS que tira o pecado do mundo (Jo 1.29,36; Ap 5.6). Ele
é o sacrifício dos sacrifícios.
JESUS é o Cordeiro Pascal (1 Co 5.7).
II
– O PENTECOSTES, A FESTA DAS PRIMÍCIAS
1.
Definição.
Enquanto
a Páscoa era uma cerimônia doméstica, podendo algum vizinho participar, o
Pentecostes era uma celebração pública, na qual toda a nação louvava a DEUS
pelas colheitas; também se lembravam da promulgação da lei nesta data. Nas
colheitas exerciam a misericórdia e o serviço social (Dt 16.10; Rt 2.1-3).
SEMANAS = SHAVUOT (Pentecostes)
Em Levítico 23:16 encontramos a expressão hebraica hamishshïm
yom (LXX=pentêkonta hêmeras) que significa cinqüenta
dias. Era comemorada cinqüenta dias depois da festa das primícias
quando era ofertado o primeiro molho de trigo da colheita (Lv.23:11,12,15,16;
Dt.16:9), aos 6 do mês de Sivan, que corresponde ao mês de
junho em nosso calendário. Comemorada após cinqüenta dias ou sete semanas,
recebeu também o nome de festa das semanas=hagh shabhu'ôth (Ex.34:22;
Dt.16:10), ou dia das primícias = yôm habbikkürïm (Ex.23:16;
Nm.28:26). Comemorava a entrega da lei que foi dada no monte Sinai durante este
período (Compare Ex.19:1,11 com Ex.12:6,12). Enquanto os pães asmos eram sem
fermento, os pães desta oferta continham fermento (Lv.23:16-18), e deveriam ser
movidos com os pães das primícias perante o Senhor (Lv.23:20).Evento
Correspondente
no
Novo Testamento: Pentecostes (At.2:1; At.20:16; I Co.16:8)
2.
O cerimonial.
Em santa convocação, na qual todos deveriam apresentar-se a DEUS de forma jubilosa, Israel apresentava a DEUS as primícias de suas colheitas (Dt 16.11). A cerimônia tinha início no exato instante em que a foice punha-se a ceifar a seara (Lv 23.21; Dt 16.9). No momento mais solene, o adorador “movia o molho perante o Senhor” (Lv 23.11).
Assim
como os pães das primícias eram movidos (Lv.23:9-14), também os pães levedados
deveriam ser movidos juntamente com eles (Lv.23:20; Rm.6:5). O Pentecoste tipifica a descida do ESPÍRITO SANTO para
formar a Igreja. Por causa disto está presente o fermento porque o
pecado tenta atrapalhar a caminhada da Igreja (Mt.13:33; At.5:1-10; 15:1).
Assim como CRISTO foi removido da sepultura; os cristãos também foram
simbolicamente movidos (At.4:31). Nas primícias eram oferecidos molhos de
hastes separadas frouxamente reunidas, mas no Pentecoste há uma verdadeira
união de partes formando uma única massa. A descida do ESPÍRITO SANTO uniu os
discípulos, antes separados, em um só corpo (I Co.10:16,17; I
Co.12:12,13,20).
3. A simbologia.
Pentecostes comemora então a vinda do ESPÍRITO SANTO, que foi dado cinqüenta dias após a ressurreição de CRISTO. Assim como a lei foi dada nesse período, no tempo do Antigo Testamento, para o povo de Israel, o ESPÍRITO SANTO foi dado, também nesse período, para a Igreja (IICo.3:3-11). Os 120 discípulos (At.1:15) reunidos no dia de Pentecoste, sobre os quais caiu o ESPÍRITO SANTO, representavam a colheita dos primeiros frutos com as quase 3 mil almas colhidas neste dia (Rm.8:23; Tg.1:18; Ap.14:4; Mt.13:30; 21:34). A Igreja tem a Primícia do ESPÍRITO.
No
AT as línguas separaram os povos, no NT as línguas os une.
De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua
palavra; e naquele dia agregaram-se quase três mil almas, Atos 2:41
III – O DIA DE PENTECOSTES
1. CRISTO, o Cordeiro Pascal.
CRISTO, NOSSA PÁSCOA
a - JESUS, o Pão da Vida (Jo
6.35,48,51). Comemos pão para saciar a nossa fome, porém, a fome da
salvação da nossa alma somente pode ser saciada por JESUS. Certa vez, Ele
afirmou: “Eu sou o pão da vida; aquele que vem a
mim não terá fome” (Jo 6.35). Apenas Ele pode saciar a necessidade
espiritual da humanidade. Nada pode substituí-lo. Necessitamos deste pão divino
diariamente. Sem Ele não é possível a nossa reconciliação com DEUS (2Co 5.19).
b - O sangue de CRISTO (1Co
5.7; Rm 5.8,9). No Egito, o sangue do cordeiro morto só protegeu os
hebreus, mas o sangue de JESUS derramado na cruz proveu a salvação não apenas
dos judeus, mas também dos gentios. O cordeiro pascal substituía o primogênito.
O sacrifício de CRISTO substituiu a humanidade desviada de DEUS (Rm 3.12,23).
Fomos redimidos por seu sangue e salvos da morte eterna pela graça de DEUS em
seu Cordeiro Pascal, JESUS CRISTO.
c - A Santa Ceia. A
Ceia do Senhor não é um mero símbolo; é um memorial da morte redentora de
CRISTO por nós e um alerta quanto à sua vinda: “Em
memória de mim” (1Co 11.24,25). É um memorial da morte do Cordeiro de
DEUS em nosso lugar. O crente deve se assentar à mesa do Senhor com reverência,
discernimento, temor de DEUS e humildade, pois está diante do sublime memorial
da paixão e morte do Senhor JESUS CRISTO em nosso favor. Caso contrário, se
tornará réu diante de DEUS (1Co 11.27-32).
2.
O Pentecostes do ESPIRITO SANTO.
Atos
2.1 PENTECOSTE. Pentecoste
era a segunda grande festa sagrada do ano judaico.
A primeira grande festa era a Páscoa. Cinqüenta dias após esta, vinha a festa
de Pentecoste, nome este derivado do gr. penteekostos (=qüinquagésimo).
Era também chamada Festas das Colheitas, porque nela as primícias da sega de
grãos eram oferecidas a DEUS (cf. Lv 23.17). Da mesma forma, o dia de
Pentecoste simboliza, para a igreja, o início da colheita de almas para DEUS
neste mundo.
2.2,3 UM VENTO... IMPETUOSO, E... LÍNGUAS REPARTIDAS, COMO QUE DE FOGO.
As manifestações externas de um som como de um vento poderoso e das línguas de
fogo (vv. 2,3) demonstram que DEUS estava ali presente e ativo, de modo
poderoso (cf. Êx 3.1-6; 1 Rs 18.38,39). O fogo
talvez simbolize a consagração e a separação dos crentes para DEUS, visando
a obra de glorificar a CRISTO (Jo 16.13,14) e de testemunhar dEle (1.8). Estas
duas manifestações antecederam o batismo no ESPIRITO SANTO, e não foram
repetidas noutros relatos similares do livro de Atos.
2.4 CHEIOS DO ESPÍRITO SANTO. Qual é o significado da plenitude do
ESPIRITO SANTO recebida no dia de Pentecoste? (1) Significou o início do
cumprimento da promessa de DEUS em Jl 2.28,29, de derramar seu ESPIRITO sobre
todo o seu povo nos tempos do fim (cf. 1.4,5; Mt 3.11; Lc 24.49; Jo 1.33; ver
Jl 2.28,29 nota). (2) Posto que os últimos dias desta era já começaram (v. 17;
cf. Hb 1.2; 1 Pe 1.20), todos agora se vêem ante a decisão de se arrependerem e
de crerem em CRISTO (3.19; Mt 3.2; Lc 13.3; ver At 2.17 notas). (3) Os
discípulos foram do alto... revestidos de poder (Lc 24.49; cf. At 1.8), que os
capacitou a testemunhar de CRISTO, a produzir nos perdidos grande convicção no
tocante ao pecado, à justiça, e ao julgamento divino, e a desviá-los do pecado
para a salvação em CRISTO (cf. 1.8; 4.13,33; 6.8; Rm 15.19; ver Jo 16.8 nota).
(4) O ESPIRITO SANTO já revelou sua natureza como aquele que anseia e pugna
pela salvação de pessoas de todas as nações e aqueles que receberam o batismo
no ESPIRITO SANTO ficaram cheios do mesmo anseio pela salvação da raça humana
(vv. 38-40; 4.12,33; Rm 9.1-3; 10.1). O Pentecoste é o início das missões
mundiais (1.8; 2.6-11,39). (5) Os discípulos se tornaram ministros do ESPIRITO.
Não somente pregavam JESUS crucificado e ressuscitado, levando outras pessoas ao
arrependimento e à fé em CRISTO, como também influenciavam essas pessoas a
receber o dom do ESPIRITO SANTO (vv. 38,39) que eles mesmos tinham recebido no
Pentecoste (v. 4). Levar outros ao batismo no ESPIRITO SANTO é a chave da obra
apostólica no NT (ver 8.17; 9.17,18; 10.44-46; 19.6). (6) Mediante este batismo
no ESPIRITO, os seguidores de CRISTO tornaram-se continuadores do seu
ministério terreno. Continuaram a fazer e a ensinar, no poder do ESPÍRITO
SANTO, as mesmas coisas que JESUS começou, não só a fazer, mas a ensinar (1.1;
Jo 14.12)
2.5 COMEÇARAM A FALAR EM OUTRAS LÍNGUAS. Essas línguas são espirituais,
vindas de DEUS. São línguas sobrenaturais. Não é uma língua de alguma
nação. O falar noutras línguas, ou a glossolália (gr. glossais lalo), era
entre os crentes do NT, um sinal da parte de DEUS para evidenciar o batismo no
ESPÍRITO SANTO (ver 2.4; 10.45-47; 19.6). Esse padrão bíblico para o viver na
plenitude do ESPÍRITO continua o mesmo para os dias de hoje.
CONCLUSÃO
Só
existe batismo no ESPÍRITO SANTO para os salvos. Entre a páscoa e o pentecostal
existe a ressurreição e JESUS soprando sobre os discípulos e dizendo. Recebei o
ESPIRITO SANTO. Passaram a ser filhos de DEUS. Mergulhados no Corpo de CRISTO.
A páscoa simboliza o sacrifício de JESUS e o Pentecostes simboliza o batismo no
ESPÍRITO SANTO. Entre eles está o ser batizado no corpo de CRISTO. O batismo de
Cornélio no ESPIRITO SANTO já foi uma confirmação de sua fé interior.
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