segunda-feira, 15 de setembro de 2025

JUDAS ISCARIOTES - O TRAIDOR


QUEM FOI JUDAS ISCARIOTES?

Judas Iscariotes é uma das figuras mais controversas e trágicas da história do cristianismo. Ele é conhecido principalmente por sua traição a Jesus Cristo, um evento central na narrativa da Paixão.

Quem foi Judas?

Judas Iscariotes foi um dos doze apóstolos escolhidos por Jesus para ser um de seus seguidores mais próximos. Seu nome, "Iscariotes," é de origem incerta, mas a teoria mais aceita é que significa "homem de Cariote," uma cidade em Judá. Ele era o tesoureiro do grupo de apóstolos, o que lhe dava a responsabilidade de gerenciar as finanças.

A Traição

O momento mais notório da vida de Judas é a sua traição, relatada nos evangelhos do Novo Testamento. Ele se aproximou dos sacerdotes do Templo em Jerusalém e concordou em entregar Jesus em troca de trinta moedas de prata. Essa quantia era o preço de um escravo, o que ressalta a natureza vil do seu ato.

A traição se concretizou no Jardim do Getsêmani, após a Última Ceia. Judas identificou Jesus para os guardas com um beijo, um gesto de carinho que se tornou um símbolo universal de traição. Jesus foi então preso.

Motivações de Judas

As motivações de Judas para a traição são um tema de debate há séculos. Algumas das teorias mais comuns incluem:

  • Ganância: A explicação mais tradicional, de que ele traiu Jesus por dinheiro, como sugerem os evangelhos.
  • Desilusão política: Alguns estudiosos acreditam que Judas esperava que Jesus liderasse uma revolução política contra o domínio romano. Ao perceber que o reino de Jesus era espiritual e não terreno, ele pode ter se desiludido.
  • Papel predestinado: Outra visão é que Judas estava cumprindo um papel profético. A traição era necessária para que a crucificação de Jesus ocorresse, um evento central para a salvação da humanidade.

O Destino de Judas

Após a prisão de Jesus, Judas sentiu um remorso avassalador. Ele tentou devolver as trinta moedas de prata aos sacerdotes, mas eles as recusaram. Cheio de desespero, ele cometeu suicídio, enforcando-se. Os sacerdotes usaram o dinheiro para comprar um campo para enterrar estrangeiros, o chamado "Campo de Sangue."

A história de Judas Iscariotes serve como um lembrete complexo sobre escolhas, arrependimento e as consequências de nossos atos. Ele é visto por muitos como um traidor e um covarde, mas para outros, sua história é a de um homem que se perdeu em meio a grandes expectativas e acabou em uma profunda tragédia.

Judas Iscariotes foi o discípulo que traiu Jesus. Ele pertenceu ao grupo dos doze discípulos que Jesus chamou para acompanhá-lo, e seu nome sempre aparece em último lugar nas listas que trazem os nomes dos apóstolos.

Ele também é frequentemente mencionado na narrativa bíblica dos Evangelhos, às vezes apenas como “Judas”, mas geralmente seu nome é acompanhado com alguma descrição que o distingue dos demais. Por exemplo: ele é chamado de “Judas, que o traiu”, “Judas Iscariotes, filho de Simão”, Judas filho de Simão Iscariotes, ou apenas “o traidor” (Mateus 26:14,25,47; 27:3; Marcos 14:10,43; Lucas 22:3,47,48; João 6:71; 12:4; 13:2,26-29; 18:2-5).

A história de Judas Iscariotes

Judas Iscariotes era filho de um homem chamado Simão (João 6:71; 13:2,26). Seu local de origem passa pela discussão acerca do significado da palavra “Iscariotes”. Provavelmente essa palavra seja derivada do termo hebraico ‘ish Queriyot, que significa “homem de Quiriote”, visto que em certos manuscritos do Evangelho de João aparecem as palavras apo Karyotou.

Se o significado de Iscariotes for realmente este, o que é muito possível, então encontramos a informação sobre o local de origem de Judas. O Antigo Testamento menciona dois locais com o nome de Quiriote. O primeiro era localizado em Moabe (Jeremias 48:24,41; Amós 2:2). Já o segundo, Quriote-Hezrom, ficava localizado aproximadamente ao sul de Hebrom (Josué 15:25).

Há também quem defenda que Iscariotes não seja uma indicação de seu lugar de origem, mas um tipo de designação infame para identificá-lo. Para isso, alguns estudiosos sugerem que essa palavra tenha origem num termo que significa “um assassino”, e, portanto, a interpretam no sentido de “o homem da adaga”.

Contudo, essa última interpretação é bem pouco provável. Normalmente é aceito que a designação “Judas Iscariotes” signifique simplesmente “Judas, o homem de Quiriote”.

Judas Iscariotes era um dos doze apóstolos


Judas Iscariotes servia como tesoureiro no grupo apostólico (João 13:29). Mas no exercício dessa atividade, ele é chamado de “ladrão” no Evangelho de João. O texto bíblico diz que Judas Iscariotes furtava a arrecadação que ficava guardada na bolsa que ele era o responsável por guardar (João 12:6).

Durante o ato de profunda adoração de Maria de Betânia, a irmã de Lázaro, a qual ungiu o Senhor Jesus quebrando um vaso de alabastro que continha um precioso unguento, Judas fez duras críticas a tal atitude. Inclusive, ele conseguiu influenciar os demais discípulos em sua crítica (Mateus 26:6-13; Marcos 14:3-9; João 12:1-8).

Apesar de Judas Iscariotes inicialmente argumentar que aquele unguento poderia ser vendido e o valor arrecado ser distribuído aos pobres, na verdade ele não estava preocupado com isto. Na verdade, além de ele não reconhecer a significativa ação daquela mulher que, inclusive, foi elogiada por Jesus, Judas Iscariotes ficou frustrado por não ter conseguido enriquecer seu próprio bolso com a venda do nardo puro (João 12:5,6).

Curiosamente os evangelistas posicionaram, logo após esse episódio em Betânia, a narrativa sobre quando Judas Iscariotes se dirigiu aos principais sacerdotes para acertar um acordo com relação à traição de Jesus (Mateus 26:14-16; Lucas 22:3-6; cf. Marcos 14:10).

Judas Iscariotes traiu Jesus

O apóstolo Mateus, escritor do Primeiro Evangelho, foi quem mais forneceu detalhes acerca do acordo entre Judas Iscariotes e os principais sacerdotes a fim de trair Jesus (Mateus 26:14-16).

Judas Iscariotes recebeu como pagamento para trair seu Mestre a soma de trinta moedas de prata. É interessante saber que esse valor recebido por Judas com as trinta moedas de prata talvez tenha sido dez vezes menor do que o valor de avaliação que ele próprio fez do unguento que Maria de Betânia utilizou para ungir Jesus.

A narrativa bíblica também nos informa que Judas Iscariotes esperou o momento mais oportuno para poder trair o Senhor (Lucas 22:6). Isto acabou acontecendo na noite em que Jesus celebrou a Páscoa com seus discípulos no cenáculo, e institui o sacramento da Ceia do Senhor. Aqui nos recordamos das conhecidas palavras do apóstolo Paulo: “Na noite em que foi traído” (1 Coríntios 11:23).

Judas estava na mesa juntamente com Jesus e os outros discípulos. Depois de Jesus ter dado a ele o bocado molhado, a Bíblia diz que “entrou nele Satanás”, e Jesus lhe disse: “O que fazes, faze-o depressa” (João 13:27).

Saindo dali, Judas Iscariotes pôs em prática o plano da traição. Já no jardim do Getsêmani, enquanto o Senhor Jesus orava, Judas Iscariotes consumou seu ato beijando Jesus, e assim os soldados o prenderam (Marcos 14:43-46). Profecias do Antigo Testamento apontavam justamente para esse momento (Salmos 41:9; 55:12-14; Zacarias 11:12).

A morte de Judas Iscariotes

A morte de Judas Iscariotes é registrada apenas em Mateus 27:3-5 e Atos 1:18. Antes de morrer, Judas ainda esboçou um tipo de arrependimento e remorso patético. Ele procurou os principais dos sacerdotes e os anciãos a fim de devolver as trinta moedas de prata.

Judas Iscariotes escutou dos sacerdotes que ele era o responsável pelo que havia feito. Diante disto, ele acabou atirando as moedas no Templo antes de retirar-se para ir se enforcar (Mateus 27:4,5). Os sacerdotes não colocaram as moedas no cofre das ofertas, visto que eram pelo preço de sangue. Porém, eles acabaram comprando o campo de um oleiro, para servir de sepultura dos estrangeiros. Esse campo foi chamado “Campo de Sangue”, assim como havia sido profetizado pelo profeta Jeremias. Na verdade, indiretamente, foi o próprio Judas quem comprou aquele campo ao devolver as moedas aos sacerdotes e anciãos.

Mateus apenas relata que Judas saiu para se enforcar. Já o evangelista Lucas, no livro de Atos, fornece alguns detalhes sobre esse momento de acordo com a descrição dada pelo apóstolo Pedro. Ele diz que Judas Iscariotes, “precipitando-se, rebentou pelo meio, e todas suas entranhas se derramaram” (Atos 1:18). Matias foi escolhido para ocupar o lugar deixado por Judas Iscariotes.

Pior do que a sua trágica e assombrosa morte, é a sentença que lemos sobre o seu fim: “[…] Judas se desviou, para ir para o seu próprio lugar” (Atos 1:25). Esse “lugar” é claramente indicado nas palavras de Jesus orando ao Pai: “Tenho guardado aqueles que tu me deste, e nenhum deles pereceu, exceto o filho da perdição, para que se cumprisse a Escritura” (João 17:12).

O caráter de Judas Iscariotes

Considerando todas as referências bíblicas em que Judas Iscariotes é mencionado, podemos perceber que ele reunia em si a hipocrisia, o egoísmo, a soberba, a avareza, a inveja e a cobiça. Seu caráter duvidoso pode ser muito bem resumido na designação clara e objetiva dada a ele pelo apóstolo João: “Ora, ele disse isto, não pelo cuidado que tivesse dos pobres, mas porque era ladrão e tinha a bolsa, e tirava o que ali se lançava” (João 12:6).

João o identificou, em poucas palavras, como sendo uma pessoa mentirosa, enganadora, gananciosa e capaz de roubar. Além disso, Judas Iscariotes era uma pessoa dissimulada. Diante do anúncio de Jesus de que havia entre eles um traidor, Judas Iscariotes foi tão frio a ponto de dizer: “Porventura sou eu, Rabi? (Mateus 26:25).

A história de Judas Iscariotes é um retrato vívido de como o homem, em sua própria natureza, é completamente depravado e perverso, apto a ser instrumento nas mãos do diabo (João 6:70,71). É impossível separar a pergunta sobre quem foi Judas Iscariotes das conhecidas palavras de Jesus sobre ele: “Mas ai daquele por intermédio de quem o Filho do Homem está sendo traído” (Mateus 26:24).

Quem foi Judas Iscariotes (o apóstolo que traiu Jesus) na Bíblia

Judas Iscariotes foi o discípulo que traiu Jesus. Ele foi escolhido para ser um dos 12 apóstolos, mas decidiu entregar Jesus nas mãos de quem queria tirar sua vida. A ganância de Judas deu lugar ao diabo e ele ficou conhecido na Bíblia como um traidor.

Durante seu ministério, Jesus escolheu alguns de seus discípulos para serem apóstolos, pessoas que receberiam ensinamento mais pessoal, com o propósito de se tornarem os futuros líderes da Igreja (Lucas 6:13-16). Um dos 12 escolhidos foi Judas Iscariotes. Ele ficou encarregado do dinheiro do grupo, mas tinha por hábito roubar da bolsa comum.

Não se sabe muito sobre a vida de Judas. Ele era judeu, filho de um homem chamado Simão. Judas é a forma grega do nome hebraico Judá e não se sabe ao certo qual é a origem do nome Iscariotes. É possível ser uma referência a um lugar chamado Queriote, mas isso nunca foi confirmado.

Judas acompanhou Jesus ao longo de todo o seu ministério, com os outros apóstolos. Ele viu os milagres, aprendeu de Jesus e participou da pregação das boas novas. Jesus sabia desde o início que Judas iria traí-lo, mas não o excluiu nem deixou de lhe mostrar seu amor (João 6:70-71).

A traição de Judas

Perto do fim de seu ministério, os líderes religiosos judaicos estavam procurando uma forma de prender e matar Jesus, mas sem provocar a multidão. Foi Judas quem lhes deu a oportunidade.

Certo dia, quando a Páscoa judaica estava se aproximando, uma mulher veio para Jesus e derramou um frasco de perfume muito caro sobre sua cabeça, em um ato de devoção. Judas achou aquilo um desperdício e disse que o perfume deveria ter sido vendido e o dinheiro dado aos pobres (mas estava pensando mais no seu próprio lucro). Como encarregado da bolsa, também era seu trabalho distribuir dinheiro aos pobres e facilmente podia guardar algum para si sem ninguém notar (João 12:4-6). Jesus mostrou que Judas estava errado, porque a mulher estava preparando Jesus profeticamente para seu sepultamento.

Depois desse acontecimento, Judas procurou os líderes religiosos judaicos e se ofereceu para lhes entregar Jesus, em troca de 30 moedas de prata (Lucas 22:3-6). A ocasião perfeita se apresentou durante a festa da Páscoa, na noite da Última Ceia. Jesus iria passar algum tempo a sós em um jardim com os discípulos depois do jantar. Com poucas pessoas por perto, essa era a oportunidade que seus inimigos precisavam para o apanhar sem muitos apoiantes para lutar do seu lado.

Jesus sabia do plano de Judas e avisou que o traidor iria sofrer consequências muito sérias (Marcos 14:20-21). Depois do jantar, ele deixou Judas sair para fazer o que tinha planejado. A traição de Judas já estava contemplada no plano de Deus para salvar a humanidade.

Judas se reuniu com os inimigos de Jesus, que juntaram um grupo para prender Jesus. Ele lhes mostrou o caminho para o jardim do Getsêmani e combinou dar um beijo em Jesus, para saberem quem prender. Judas se aproximou de Jesus, chamou-o de mestre e lhe deu um beijo, como se fosse seu amigo (Lucas 22:47-48). Então o grupo avançou e prendeu Jesus. Judas recebeu seu pagamento e Jesus foi crucificado.

Como Judas morreu

Depois que Judas viu os resultados do que tinha feito, ele sentiu remorso e devolveu o dinheiro aos líderes religiosos. Eles usaram o dinheiro para comprar o campo do Oleiro e Judas se enforcou (Mateus 27:5-8). O campo comprado ficou conhecido como o Campo de Sangue.

Mais detalhes sobre o fim de Judas são relatados em outra parte da Bíblia. Atos dos Apóstolos 1:18-19 conta que Judas comprou o Campo de Sangue e morreu ali. Ele caiu, seu corpo abriu no meio e suas entranhas se derramaram no chão.

O que provavelmente aconteceu foi que Judas devolveu o dinheiro aos sacerdotes, que compraram o campo do oleiro no seu nome. Judas foi para esse mesmo campo, onde se enforcou. Passado algum tempo, o corpo caiu e, como estava na primeira fase de decomposição, a barriga se abriu e as entranhas saíram. O campo onde morreu depois foi convertido em um cemitério para estrangeiros. Assim, o lugar ficou conhecido como o Campo de Sangue, tanto devido ao suicídio de Judas quanto por ser comprado com dinheiro de sangue.

Quem substituiu Judas como apóstolo

Depois da ressurreição e ascensão de Jesus, os apóstolos se reuniram para escolher outra pessoa para tomar o lugar de Judas. Eles decidiram que deveria ser alguém que tinha acompanhado todo o ministério de Jesus e que tinha sido testemunha de sua ressurreição (Atos dos Apóstolos 1:21-22). Usando esses critérios, os apóstolos escolheram duas pessoas: José Barsabás e Matias. Eles oraram e lançaram sortes e Matias foi o escolhido (Atos dos Apóstolos 1:23-26).

Mais tarde, Paulo se tornou um apóstolo, pregando o evangelho em muitos lugares e ajudando a estabelecer a doutrina da Igreja. Mas ele não foi um dos 12 originais, que aprenderam diretamente com Jesus.

 

 

 

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