quarta-feira, 4 de dezembro de 2024

RAINHA ESTER - FÉ , DETERMINAÇÃO E CORAGEM

 A Rainha Ester: Uma História de Fé e Coragem

A história da rainha Ester é uma das mais inspiradoras da Bíblia. Ela narra a jornada de uma jovem judia que, por meio de sua fé e coragem, salva seu povo de um extermínio em massa.

Quem era Ester?

  • Uma judia no exílio: Ester, cujo nome hebraico era Hadassa, era uma órfã criada por seu primo Mordecai. Ambos viviam na Pérsia, onde os judeus estavam exilados após a destruição de Jerusalém.
  • Escolhida para ser rainha: Durante um concurso de beleza, Ester foi escolhida para ser a nova rainha da Pérsia, casando-se com o rei Assuero.
  • Uma identidade secreta: Por motivos de segurança e para proteger seu povo, Ester ocultou sua identidade judaica.

A ameaça de Hamã

  • Um decreto de morte: Hamã, um alto funcionário persa, nutriu um profundo ódio pelos judeus e conseguiu que o rei Assuero assinasse um decreto ordenando o extermínio de todo o povo judeu.
  • Mordecai e a súplica: Ao saber do decreto, Mordecai, o primo de Ester, pediu que ela intercedesse junto ao rei para salvar seu povo.

A coragem de Ester

  • Um risco mortal: Ester sabia que ao se aproximar do rei sem ser convocada, estaria arriscando sua vida. No entanto, movida pela fé e pelo amor por seu povo, ela decidiu agir.
  • Um jejum e uma oração: Antes de enfrentar o rei, Ester convocou um jejum e uma oração entre os judeus, pedindo a Deus por proteção.
  • A audiência com o rei: Ester compareceu à presença do rei, revelando sua identidade judaica e denunciando os planos malignos de Hamã.

A vitória de Ester

  • A ira do rei: Ao saber da traição de Hamã, o rei ficou furioso e ordenou sua execução.
  • Um novo decreto: O rei revogou o decreto de Hamã e permitiu que os judeus se defendessem de seus inimigos.
  • A festa de Purim: Em comemoração à sua libertação, os judeus instituíram a festa de Purim, que é celebrada até os dias de hoje.

Lições da história de Ester

  • A providência divina: A história de Ester demonstra a soberania de Deus, que usou uma jovem mulher para salvar Seu povo.
  • A importância da fé: A fé de Ester em Deus a impulsionou a agir, mesmo diante de grandes desafios.
  • O valor da coragem: A coragem de Ester é um exemplo para todos aqueles que enfrentam adversidades.
  • A unidade do povo de Deus: A história de Ester destaca a importância da união e da oração entre os irmãos em Cristo.

A história da rainha Ester é um lembrete de que, mesmo em meio às maiores dificuldades, Deus pode agir de maneira poderosa para salvar Seu povo.

 

O PLANO DE LIVRAMENTO E O PAPEL DE ESTER

TEXTO BÍBLICO: Ester 4:5-17; 5:1-3,7,8

“Porque desde a antiguidade não se ouviu, nem com ouvidos se percebeu, nem com os olhos se viu um Deus além de ti, que trabalhe para aquele que nele espera” (Is.64:4).

Ester 4:

5.Então, Ester chamou a Hataque (um dos eunucos do rei, que este tinha posto na presença dela) e deu-lhe mandado para Mardoqueu, para saber que era aquilo e para quê.

6.E, saindo Hataque a Mardoqueu, à praça da cidade que estava diante da porta do rei,

7.Mardoqueu lhe fez saber tudo quanto lhe tinha sucedido, como também a oferta da prata que Hamã dissera que daria para os tesouros do rei pelos judeus, para os lançar a perder.

8.Também lhe deu a cópia da lei escrita que se publicara em Susã para os destruir, para a mostrar a Ester, e lhe fazer saber, e para lhe ordenar que fosse ter com o rei, e lhe pedisse, e suplicasse na sua presença pelo seu povo.

9.Veio, pois, Hataque e fez saber a Ester as palavras de Mardoqueu.

10.Então, disse Ester a Hataque e mandou-lhe dizer a Mardoqueu:

11.Todos os servos do rei e o povo das províncias do rei bem sabem que para todo homem ou mulher que entrar ao rei, no pátio interior, sem ser chamado, não há senão uma sentença, a de morte, salvo se o rei estender para ele o cetro de ouro, para que viva; e eu, nestes trinta dias, não sou chamada para entrar ao rei.

12.E fizeram saber a Mardoqueu as palavras de Ester.

13.Então, disse Mardoqueu que tornassem a dizer a Ester: Não imagines, em teu ânimo, que escaparás na casa do rei, mais do que todos os outros judeus.

14.Porque, se de todo te calares neste tempo, socorro e livramento doutra parte virá para os judeus, mas tu e a casa de teu pai perecereis; e quem sabe se para tal tempo como este chegaste a este reino?

15.Então, disse Ester que tornassem a dizer a Mardoqueu:

16.Vai, e ajunta todos os judeus que se acharem em Susã, e jejuai por mim, e não comais nem bebais por três dias, nem de dia nem de noite, e eu e as minhas moças também assim jejuaremos; e assim irei ter com o rei, ainda que não seja segundo a lei; e, perecendo, pereço.

17.Então, Mardoqueu foi e fez conforme tudo quanto Ester lhe ordenou.

Ester 5:

1.Sucedeu, pois, que, ao terceiro dia, Ester se vestiu de suas vestes reais e se pôs no pátio interior da casa do rei, defronte do aposento do rei; e o rei estava assentado sobre o seu trono real, na casa real, defronte da porta do aposento.

2.E sucedeu que, vendo o rei a rainha Ester, que estava no pátio, ela alcançou graça aos seus olhos; e o rei apontou para Ester com o cetro de ouro, que tinha na sua mão, e Ester chegou e tocou à ponta do cetro.

3.Então, o rei lhe disse: Que é o que tens, rainha Ester, ou qual é a tua petição? Até metade do reino se te dará.

7.Então, respondeu Ester e disse: Minha petição e requerimento é:

8.se achei graça aos olhos do rei, e se bem parecer ao rei conceder-me a minha petição e outorgar-me o meu requerimento, venha o rei com Hamã ao banquete que lhes hei de preparar, e amanhã farei conforme o mandado do rei.

I- O PERIGOSO PLANO E O TEMOR DE ESTER         


1. Lamento, choro e compadecimento

Mardoqueu não escondeu seu abatimento diante da terrível notícia da conspiração de Hamã. O trágico decreto de extermínio dos judeus fez com que ele rasgasse suas vestes, se cobrisse de pano de saco e cinza, e clamasse em alta voz pela cidade (Ester 4:1). Ester, dentro do palácio, ficou sabendo da condição de seu primo e se compadeceu dele, mas inicialmente desconhecia os motivos por trás de seu sofrimento. Em uma tentativa de ajudar, enviou roupas para que ele vestisse, mas Mardoqueu recusou, pois queria que ela soubesse da gravidade da situação.

A preocupação de Ester era genuína, e ela imediatamente enviou Hataque, um dos eunucos do rei, para perguntar a Mardoqueu o que estava acontecendo (Ester 4:5). Mardoqueu, em seu desespero, não estava apenas buscando chamar a atenção de Ester; ele expressava um sentimento sincero de desolação compartilhado por todos os judeus das províncias diante da ordem real de matança. Era crucial que Ester soubesse dos eventos para que pudesse tomar uma atitude.

Compartilhar nossos sentimentos com as pessoas certas é essencial e nos proporciona alívio e compreensão (Rm.12:15). Em momentos de profunda agonia, até Jesus abriu seu coração aos discípulos e pediu que eles permanecessem com Ele (Mateus 26:36-38). Da mesma forma, a sinceridade de Mardoqueu e seu desejo de informar Ester sobre a situação mostram a importância de comunicar nossas angústias e buscar apoio nos momentos de crise.

2. Um obstáculo real

Por intermédio de Hataque, Mardoqueu informou Ester detalhadamente sobre o ardiloso plano de Hamã, incluindo uma cópia do decreto de Assuero que ordenava o extermínio dos judeus. Ele implorou que ela fosse ao rei e suplicasse pela vida de seu povo. No entanto, havia um grande obstáculo: A lei que proibia qualquer pessoa, homem ou mulher, de entrar no palácio sem ser chamada pelo rei. A violação dessa norma resultava em sentença de morte, a menos que o rei estendesse o cetro de ouro, sinalizando sua clemência.

Essa rigorosa norma provavelmente existia devido ao temor dos reis de serem vítimas de conspirações, um risco que muitos monarcas enfrentaram ao longo da história, resultando em suas mortes no trono. Ester estava consciente do perigo que enfrentava e da necessidade de sabedoria e coragem para abordar o rei, especialmente porque ela não havia sido chamada à presença dele nos últimos trinta dias (Ester 4:11).

3. Autoritarismo e morte

A rígida norma que impedia qualquer pessoa de se aproximar do rei sem ser chamada, sob pena de morte, mostra o clima de desconfiança e medo no palácio. Tal medida extrema visava proteger o rei de possíveis conspirações, mas também isolava o monarca, contribuindo para um governo mais despótico e distante de seus súditos.

Infelizmente, o que Assuero temia acabou acontecendo: ele foi assassinado por um dos oficiais do palácio em 465 a.C., oito anos após os eventos narrados no livro de Ester. Anteriormente, dois de seus guardas já haviam tramado sua morte (Ester 2:21). A morte de Assuero reflete a instabilidade e o perigo constante em regimes autoritários. Ditadores e líderes autoritários frequentemente enfrentam tragédias similares, pois o poder absoluto tende a criar muitos inimigos. A história recente oferece exemplos claros, como a execução do ditador líbio Muammar Gaddafi (1942-2011) por seus próprios cidadãos.

Em contraste com a abordagem autoritária, a mansidão e a humildade, exemplificadas por Moisés, que era descrito como o homem mais manso da terra (Números 12:3), são atributos que trazem paz e proteção. A Bíblia nos ensina que a mansidão e a justiça podem prevenir muitos conflitos e perigos (Provérbios 15:1).

Quando enfrentamos ameaças ou injustiças, podemos confiar que Deus será nossa defesa (Êxodo 23:22; Salmos 5:11). A história de Assuero é um lembrete de que o poder absoluto e o autoritarismo frequentemente levam à desconfiança e ao perigo, enquanto a justiça e a mansidão oferecem um caminho mais seguro e harmonioso.

II. MARDOQUEU CONVENCE ESTER

1. Confiando na providência divina

Ester mandou dizer a Mardoqueu que não podia se apresentar ao rei sem ser convidada, pois seria morta, conforme a lei vigente, e nos últimos 30 dias não havia sido chamada pelo rei. A resposta de Ester não convenceu Mardoqueu, e mandou um recado a ela: que não confiasse em sua posição de rainha, pois a ordem do rei era o extermínio de todos os judeus, sem exceção (Ester 4:13).

Porém, se Ester não se dispusesse a interceder junto ao rei, Mardoqueu confiava que a providência divina se manifestaria de outra forma. A expressão “socorro e livramento de outra parte virá” (Ester 4:14) revela que Mardoqueu confiava em Deus, acima de tudo. Quando supervalorizamos pessoas, por mais importantes que sejam, nos esquecendo que nosso socorro vem de Deus, fazemos delas nossos ídolos (Sl.121:1,2). Deus abomina todo o tipo de idolatria (Jr.17:5).

A insistência de Mardoqueu reflete uma profunda compreensão da soberania divina e da responsabilidade humana. Ele sabia que, embora Deus fosse plenamente capaz de salvar o Seu povo por outros meios, Ester estava em uma posição única para agir. Esta dualidade entre confiar na providência divina e a responsabilidade humana é um tema recorrente nas Escrituras. Por exemplo, vemos isso na história de José, que reconheceu a mão de Deus nas circunstâncias adversas que enfrentou (Gênesis 50:20).

Além disso, Mardoqueu não permitiu que o medo ou a aparente impossibilidade paralisassem sua ação. Em vez disso, ele desafiou Ester a perceber que seu papel como rainha podia ter um propósito maior: a salvação de seu povo (Ester 4:14). Essa ideia de ser colocado em uma posição específica para cumprir os propósitos de Deus é ecoada em outras partes da Bíblia, como na história de Moisés e no chamado de Isaías (Êxodo 3:10; Isaías 6:8).

2. Primeiro Deus, depois o homem

Ester convenceu-se de que precisaria agir. Antes de tudo, porém, era preciso clamar a Deus, para que a dirigisse e lhe desse graça diante do rei. Em sua resposta a Mardoqueu, pediu que ajuntasse todos os judeus de Susã e jejuassem por ela durante três dias. Ela faria o mesmo junto com as moças que assistiam no palácio (Ester 4:16).

A importância do equilíbrio e prudência espiritual

Equilíbrio e prudência espiritual nos fazem entender o tempo e o lugar de Deus e o nosso no cotidiano da vida. Antes de Ester procurar o rei, os judeus deveriam buscar a Deus. Esse princípio é essencial para uma vida cristã bem-sucedida. Reconhecer a necessidade de colocar Deus em primeiro lugar é crucial, especialmente em situações de crise.

A humildade diante de Deus

Ester exemplificou a humildade e a dependência de Deus que todos devemos ter. Antes de qualquer ação, ela buscou a aprovação e a ajuda divina, reconhecendo que sem Deus, seus esforços seriam em vão. Esta atitude contrasta fortemente com a autossuficiência promovida pelo secularismo e materialismo modernos.

A verdadeira sabedoria e sucesso vêm de reconhecer nossa limitação humana e nossa total dependência de Deus. Quando colocamos Deus em primeiro lugar e buscamos Sua orientação, Ele nos concede a graça e a sabedoria necessárias para enfrentar qualquer desafio.

Em resumo, a preparação de Ester antes de abordar o rei nos ensina a importância de buscar a Deus antes de agir. Este princípio de colocar Deus em primeiro lugar é essencial para uma vida cristã equilibrada e bem-sucedida, e é um poderoso antídoto contra as influências corrosivas do secularismo e materialismo modernos.

A soberania divina

A história de Ester, assim como a dos três jovens na Babilônia, nos ensina que a verdadeira fé em Deus reconhece Sua soberania absoluta. Mesmo quando enfrentamos situações de extremo perigo ou incerteza, devemos confiar em Deus, sabendo que Ele é capaz de nos salvar, mas também aceitando que Seus caminhos e Seus planos são perfeitos, mesmo que não os compreendamos completamente.

Ester não tentou forçar a mão de Deus, mas colocou sua confiança Nele e se dispôs a aceitar o resultado, qualquer que fosse. Esse tipo de fé, que confia sem exigir e se submete sem reservas, é o que devemos buscar cultivar em nossa vida cristã. Deus nos chama a uma confiança plena e reverente, reconhecendo que Ele é o Senhor soberano sobre todas as coisas.

III. O PLANO: ESTER ENTRA À PRESENÇA DO REI E PROPÕE UM BANQUETE

1. Prudência, preparação e ação

Ao decidir entrar à presença de Assuero, Ester estava sujeita a qualquer reação dele quando a visse: vida ou morte. Era um grande desafio. Por isso, Ester se preparou espiritual, emocional e fisicamente. Depois de três dias de jejum, pôs sua veste real e foi ao pátio interior da casa do rei, diante do salão onde ficava o trono (Ester 5:1). Este ato de coragem e preparação de Ester não foi impulsivo; foi resultado de uma cuidadosa reflexão e uma busca sincera por direção divina.

A conduta de Ester nos ensina como devemos ser precavidos para tomar atitudes importantes que podem impactar nosso futuro (Pv.19:2). Ester não apenas confiou na providência divina, mas também tomou medidas práticas para se preparar da melhor maneira possível. Sua abordagem combina fé com ação, um equilíbrio essencial na vida cristã.

Como afirma o Pr. Silas Queiroz, mulheres sábias, como Ester e Abigail, conseguem resolver grandes problemas e evitar grandes tragédias (1Sm.25:18-35). Abigail, por exemplo, mostrou uma sabedoria e prudência semelhantes ao interceder para evitar um desastre iminente, demonstrando como a intervenção sensata e a preparação adequada podem mudar o curso dos eventos.

Por outro lado, imprudências e precipitações, podem levar a prejuízos irreparáveis (Pv.14:1). Tomar decisões sem a devida preparação ou sem buscar orientação divina pode resultar em consequências desastrosas. A história está repleta de exemplos de decisões precipitadas que levaram a grandes perdas, tanto em contextos pessoais quanto coletivos.

A prudência envolve uma avaliação cuidadosa das circunstâncias, um entendimento claro das possíveis consequências e uma disposição para buscar a sabedoria e a orientação de Deus antes de agir. Ester exemplificou esta prudência ao se preparar adequadamente para o encontro com o rei, mostrando que a fé e a ação prudente devem andar juntas.

A prontidão do rei para ouvir

Como era incomum alguém se apresentar diante do rei sem ter sido chamado, Assuero logo perguntou o que estava acontecendo: “Que é o que tens, rainha Ester, ou qual é a tua petição? Até a metade do reino se te dará" (Ester 5:3). Esta expressão, embora impressionante, era uma fórmula comum de demonstração de generosidade e prontidão para ouvir. Assuero estava comunicando sua disposição de atender ao pedido de Ester, indicando sua estima e confiança nela.

A resposta de Ester e a estratégia

A resposta de Ester à pergunta do rei também revela sua sabedoria e estratégia. Em vez de revelar imediatamente seu pedido, ela convidou o rei e Hamã para um banquete que preparou (Ester 5:4). Este movimento estratégico permitiu que ela ganhasse tempo, criasse um ambiente favorável e demonstrasse respeito e paciência. Esta abordagem nos ensina que, muitas vezes, é necessário criar as condições adequadas antes de apresentar nossos pedidos ou tomar ações decisivas.

Assim, o episódio do cetro estendido não é apenas um momento de alívio para Ester, mas também um testemunho de como a prudência, a preparação espiritual e a sabedoria podem abrir portas e assegurar o favor necessário para enfrentar grandes desafios.

3. Em sintonia com Deus

As circunstâncias narradas no livro de Ester indicam que ela, em seu coração, estava em plena sintonia com Deus. Mesmo diante da disposição imediata do rei em atendê-la, Ester agiu com extrema cautela e sabedoria. Ao invés de revelar de imediato o seu pedido, ela convidou o rei Assuero e Hamã para um banquete (Ester 5:4). Essa decisão não foi impulsiva, mas sim uma demonstração de discernimento espiritual e estratégico.

Estratégia e paciência

Na ocasião do primeiro banquete, o rei renovou sua disposição em atender a qualquer pedido de Ester (Ester 5:6). Porém, mesmo com essa segunda oportunidade, Ester discerniu que ainda não era o momento adequado para fazer seu pedido. Demonstrando paciência e estratégia, ela convidou Assuero e Hamã para um segundo banquete no dia seguinte (Ester 5:8). Este intervalo permitiu que os eventos se desenrolassem conforme os desígnios divinos.

A importância do melhor momento, oportunidade

A decisão de Ester de adiar seu pedido reflete uma profunda compreensão da importância do timing na execução dos planos de Deus. Ela sabia que precisava esperar o momento certo, que foi providencialmente preparado por Deus. Essa espera resultou em uma noite decisiva que mudaria o curso da história (Ester 6). Durante essa noite, o rei foi levado a lembrar-se de Mardoqueu e seus serviços não recompensados, o que preparou o terreno para a petição de Ester e a queda de Hamã.

Providência divina em ação

Os desígnios de Deus são perfeitos e estavam claramente guiando Ester em todos os detalhes de sua abordagem. A providência divina não só orientou Ester em suas ações, mas também nos eventos que ocorreram em torno dela. O episódio do rei lembrando-se de Mardoqueu durante a noite entre os banquetes é uma clara evidência da mão de Deus em ação, preparando o caminho para a salvação dos judeus (Ester 6:1-3).

CONCLUSÃO

Esta Lição que acabamos de estudar revela como Deus, em Sua providência, usou a coragem e a sabedoria de Ester para salvar os judeus da conspiração de Hamã. A preparação espiritual, emocional e física de Ester, sua prudência e confiança em Deus, demonstram a importância de buscar a direção divina em momentos críticos. Este relato nos ensina sobre a soberania de Deus e a necessidade de fé e ação coordenada em harmonia com Seus desígnios. Em todas as circunstâncias, a glória é devida ao Senhor, que controla a história e guia Seu povo para a vitória.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Postagens

TOMÉ, DA INCREDULIDADE À FÉ INABALÁVEL

  TOMÉ, DA INCREDULIDADE À FÉ INABALÁVEL Tomé Tomé foi um dos doze apóstolos de Jesus. Ele é mais lembrado por duvidar de que Jesus teri...

Postagens Mais Visitadas