NÃO TOMARÁS O NOME DO SENHOR TEU DEUS EM VÃO.
“Nem jurareis
falso pelo meu nome, pois profanaríeis o nome do vosso Deus. Eu sou o SENHOR”
(Lv 19:12).
INTRODUÇÃO
Na
sequência do estudo dos Dez Mandamentos, iremos tratar nesta Aula sobre o Terceiro Mandamento, a saber: "Não
tomarás o nome do SENHOR, teu Deus, em vão...” (Êx 20:7).
Este mandamento inclui qualquer uso do nome de Deus de maneira leviana,
blasfema ou insincera. Deve-se reverenciar o nome divino porque revela o
caráter de Deus, a sua santidade. “Santo e tremendo é o Seu nome” (Sl
111:9).
Os dias em que vivemos são de maiúsculas irreverências a tudo que é moral, estimuladas pela imprensa, em suas diversas matizes. Nada é sagrado neste século: religião, sexo, fé, família, Deus etc. Tudo pode ser zombado, satirizado e distorcido. Milhões se dirigem ao Todo-poderoso e santo Deus, que habita na luz inacessível, como se dirigissem a uma pessoa qualquer, ou a um ser imaginário sem valor nenhum. Tais zombadores devem saber que de Deus ninguém zomba (Gl 6:7). Aquilo que fazemos aqui determinará nosso destino amanhã. “... o SENHOR não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão” (Êx 20:7). Deus é amor, mas também é justiça e, por isso, no tempo certo, no tempo que lhe aprouver, providenciará o julgamento de todos os homens, a fim de que cada um responda pelos atos cometidos, atos estes decorrentes da liberdade com que aquinhoou cada ser humano.
I. O NOME
DIVINO
1. O Nome. O
nome de Deus revela o que Ele é. O nome de Deus não é apenas uma identificação
pessoal, mas é inerente à Sua natureza e revela Suas obras e Seus atributos.
Não é meramente uma distinção dos deuses das nações pagãs. Quando a Bíblia faz
menção do "nome de Deus", está revelando o poder, a grandeza e a
glória do Deus Todo-Poderoso.
Cada nome divino revela-nos como Deus
deseja ser conhecido por nós. Falam-nos sobre quem Deus é e como ele age em
relação ao homem. É por este motivo que Deus aparece com vários nomes nas
páginas sagradas. Cada um desses nomes revela uma característica específica de
Deus. Portanto, não podemos tratar os nomes de Deus como “varas de condão” que
fazem as coisas acontecerem. Esse tipo de raciocínio equivocado tem levado
muitas pessoas a acreditarem que o simples “pronunciar” de um nome divino
“libera” alguma energia espiritual poderosa. Isso, porém, está fora da
realidade. O nome divino tem real valor por causa
do próprio Deus. O uso “mágico” do nome de Deus não funciona, como não
funcionou no caso dos filhos de Ceva (At 19:14-16). 14 E os
que faziam isto eram sete filhos de ceva, judeu, um dos principais sacerdotes. 15
respondendo, porém, o espírito maligno, disse: A Jesus conheço, e sei quem é
Paulo; mas vós, quem sois? 16 Então o homem, no qual estava o espírito maligno,
saltando sobre eles, apoderou-se de dois e prevaleceu contra eles, de modo que,
nus e feridos, fugiram daquela casa.
As Escrituras mostram que é Deus quem age, e não o homem que o controla por meio de fórmulas mágicas. Talvez a maior confusão na prática esteja no mau uso da frase “se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei” (Jo 14:14). Só proferir o nome de Jesus não significa que tudo acontecerá automaticamente. Pedir alguma coisa “em nome de Jesus” significa pedir alguma coisa segundo a vontade de Deus (1Jo 5:14). Pedir em nome de Jesus é pedir o que Jesus pediria. Pedir em Seu nome é como “agir por procuração”: não é a minha vontade que será feita por meio de Jesus, mas sim a vontade dele. que se realizará por meio da minha oração.
2. Nomes específicos. Deus é descrito de maneira específica por diversos nomes hebraicos no Antigo Testamento. Entre eles merecem especial destaque os termos Elohim, Javé e Adonay.
- Elohim é o nome hebraico genérico para Deus. Seu
significado etimológico é “força, poder”, e refere-se a Deus como
Criador, como o ser transcendente e como o Deus que está acima de todos os
outros. Uma curiosidade interessante sobre o nome Elohim é que
se trata de um substantivo em forma plural no hebraico. O nome “Deus” em nossas
Bíblias é tradução do hebraico El (Nm 23:8) ou Eloah
(Dt 32:15), ou seu plural, Elohim (Gn 1:1). Já o
nome El é usado para compor outros nomes divinos, como El-Shadday
(Deus Todo-poderoso – Gn 17:1; Êx 6:3), e para formar nomes hebraicos
comuns como Daniel e Samuel.
- Adonay (Senhor)
refere-se ao senhorio de Deus. O significado literal é Senhor, mas nunca é
usado para se referir ao homem. Adonay destaca também a plena
soberania de Deus.
- Javé. Este
é o nome que mais define o próprio Deus. O termo hebraico seria YHWH. O
significado de Javé é “Eu Sou” ou “Sempre
estarei sendo”, ou como gostam os judeus “o Eterno”. A forma
é uma abreviação do “EU SOU O QUE SOU” dito por Deus a Moisés em Êxodo
3:13,14.
Os judeus deixaram de pronunciar o nome divino para evitar a vulgarização do nome e assim não violar o Terceiro Mandamento. A pronúncia perfeita se perdeu. As consoantes do tetragrama YHWH receberam as vogais de Adonay, o que veio a gerar o nome Yahweh, Javé ou Yehowah. Todavia, os estudiosos hoje concordam, principalmente com base nas antigas transliterações gregas, que o nome divino seria Yahweh, ou seja, Javé em português. A versão Almeida Corrigida, nas edições de 1995 e 2009, emprega “SENHOR”, com todas as letras maiúsculas, onde consta o tetragrama (YHWH) no Antigo Testamento hebraico para distinguir de Adonay (Jz 6:22).
II. TOMAR O NOME DE DEUS EM VÃO
1. O Terceiro Mandamento (Ex 20:7). “Não
tomarás o nome do SENHOR, teu Deus, em vão; porque o SENHOR não terá por
inocente o que tomar o seu nome em vão”.
O
nome de Deus é especial porque traz a sua identidade pessoal. Nas Escrituras
Sagradas, o nome está intimamente ligado à pessoa, indicando o seu próprio
caráter, ou ainda denotando a posição e função de quem traz o nome (Êx 23:21).
O Terceiro Mandamento nos diz que quando nos lembramos do nome de Deus, devemos
preparar-nos para render-lhe culto porque as verdades que sabemos sobre alguém
são despertadas quando pronunciamos o seu nome.
A proibição de usar o nome de Deus “em vão” ocorre em função de o mesmo estar intimamente ligado ao caráter divino (Êx 3:15; Lv 22:32). Assim, por causa da natureza santa do nome do Senhor, o mesmo deve ser reverenciado, invocado, louvado e bendito (Mt 6:9). Tomar o nome do Senhor “em vão” inclui o fazer uma falsa promessa usando esse nome – “nem jurareis falso pelo meu nome, pois profanaríeis o nome do vosso Deus. Eu sou o SENHOR” (Lv 19:12).
Era comum o uso de palavras mágicas em encantamentos no mundo antigo. Um exemplo bíblico ocorre em Atos 19:13-16, onde lemos sobre a tentativa pecaminosa de invocar o nome do Senhor Jesus, por mágicos que usavam o nome do Salvador como uma forma de encantamento.
O nome de Deus deve ser honrado e respeitado por ser profundamente sagrado, e deve ser usado somente de maneira santa - “Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome” (Mt 6:9). Deus já é santo, então significa que somos santificados quando deixamos o Nome de Deus infundir em nossa natureza aquilo que Ele traz (santidade, cura, autoridade, provisão etc.).
2. Objetivo do Terceiro Mandamento. “A finalidade é pôr um freio na mentira, restringir os juramentos e assim evitar a profanação do nome divino (Lv 19:12). Ninguém deve usar o nome de Deus nas conversas triviais do dia a dia, pois isso é misturar o sagrado com o comum (Lv 10:10). O Senhor Jesus condenou duramente essas perversões farisaicas, práticas que precisavam ser corrigidas ou mesmo substituídas. Este mandamento foi restaurado sob a graça e adaptado a ela na nova dispensação, manifesto na linguagem do cristão: “sim, sim; não, não” (Mt 5:37) (LBM. p.38.CPAD).
3. O Valor do Terceiro Mandamento (1). No Antigo Testamento, o castigo para o mau uso do nome de Deus era o apedrejamento (Lv 24:16). Percebemos que essa proibição estava ligada ao juramento falso, que era usar o nome de Deus para atestar uma declaração mentirosa (Lv 19:12).
Esse
mandamento não exclui a recorrência ao nome do Senhor em juramentos verdadeiros
e solenes (2Sm 2:27; Nm 30:3; Jr 4:2; Js 7:19; 2Co 1:23). Podemos invocar o
nome de Deus nas angústias. Também podemos invocar Seu nome clamando por
socorro e salvação (Sl 50:15).
Hans
Ulrich Reifler, em seu
livro “A Ética dos Dez Mandamentos” (editora Vida Nova), diz a respeito
do Terceiro Mandamento: “Muitas pessoas abusam do nome do Senhor
inconscientemente. Na cultura brasileira, as expressões ‘meu Deus’, ‘Deus me
livre’, ‘se Deus quiser’, ‘Deus é testemunha’, ‘juro por Deus’,
tornam-se tão frequentes, e até populares, que todos acabaram se acostumando. O
problema não está no uso dessas palavras, mas na atitude do coração. Quando bem
pensadas, tais expressões constituem uma oração, manifestam nossa confiança no
Senhor e testificam a sinceridade da nossa fé. Por outro lado, não resta dúvida
de que o uso impensado dessas frases não ajuda em nada; pelo contrário, revela
leviandade para com as coisas sagradas, e é isto o que está em pauta no
Terceiro Mandamento”.
4. Formas “sutis” de tomar o Nome do Senhor em vão (2). Na Bíblia, a palavra “vão” significar “vazio”, “sem conteúdo”, “sem valor”, “não produtivo”. Pronunciar o nome de Deus em vão demonstra um desprezo para com o Deus Todo-Poderoso.
a) Com irreverência (Ef
5:3,4 - ARA) - “…palavras vãs ou chocarrices…”. São
todas aquelas formas de falar, aquelas frases irreverentes que usamos que
incluem o nome santo de Deus. Como é comum e inconsequente soltarmos um “meu Deus do céu”, “pelo amor de Deus”.
Se queremos realmente dizer aquilo, então não tem problema. Mas se for apenas
uma “força de expressão” ou comentário descuidado, aí é outra coisa.
b) Com hipocrisia (Is 48:1). São pessoas que se chamam pelo nome de Deus, mas não vivem sinceramente na presença de Deus. Professam e cantam publicamente, mas em casa não vivem a verdade que confessa. A pessoa que procura disfarçar uma vida pecaminosa, ao mesmo tempo em que professa o nome de Cristo, quebra o Terceiro Mandamento. Tais indivíduos são culpados diante de Deus (Êx 20:7) e só receberão misericórdia depois de se arrependerem.
c) Como uma falsa imagem. Usamos em “vão” o nome de Deus quando usamos Deus como espantalho na educação dos filhos, quando, por exemplo, ameaçamos dizendo: “Deus está te vendo! Deus vai te castigar!”. Com esses abusos do nome de Deus, muitas pessoas foram feridas na sua infância. A imagem curadora de Deus se transforma numa imagem ameaçadora, vingativa e muito exigente.
d) Como forma de manipular. Quando se usa o nome de Deus para manipular as massas. Na igreja, o famoso “Deus me falou!”.
Jamais
devemos usar o nome de Deus de maneira frívola ou mecanicamente. Os justos
veneram o nome de Deus por ser santo e sagrado.
5.
O lado positivo do Terceiro Mandamento. Para cada proposição negativa, existe um conceito positivo por
trás. Quando um pai diz: “não fique na frente dos carros”, ele está
dizendo: “não quero que se machuque. Quero você viva e feliz!”.
A
Bíblia não nos proíbe pronunciar o (s) nome (s) de Deus. Ela nos encoraja a
invocá-lo de coração e com temor. Todavia, o nome de Jesus não deve ser
pronunciado como uma palavra mágica, e nem somente como uma forma de terminar
uma oração com estilo. Com esse nome, fazemos ao Pai uma petição e assinamos
com o Nome daquele que tem autoridade nos céus e na Terra, sabendo que o Pai
não negará nada ao Seu Filho amado.
- João
14:13: “E
tudo quanto pedirdes em meu nome, isso farei, a fim de que o Pai seja
glorificado no Filho”.
-
Colossenses 3:17: “E tudo o que fizerdes, seja em palavra, seja em ação,
fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai”. Aqui
somos colocados frente à responsabilidade que esse nome traz àqueles que o
carregam. Quando você diz: “sou um cristão”, você está dizendo que é como
Cristo.
-
2Timóteo 2:19: “Entretanto, o firme fundamento de Deus permanece, tendo
este selo: O Senhor conhece os que lhe pertencem. E mais: Aparte-se da
injustiça todo aquele que professa o nome do Senhor”.
-
Salmos 68:4: “Cantai a Deus, salmodiai o seu nome; exaltai o que
cavalga sobre as nuvens. SENHOR é o seu nome, exultai diante dele”.
6. Modalidades de juramentos. O cerne do Terceiro Mandamento é
proibir o costume de juramento falso, pois o verdadeiro juramento se fazia
mediante a invocação do nome de Deus (Lv 19:12). Era uma necessidade imperiosa
que todos falassem a verdade, como o dever de cada um honrar o compromisso
assumido com os homens e diante de Deus. É dever de todos cumprir os votos
feitos a Deus; a lei é clara sobre essa responsabilidade (Nm 30:2; Dt 23:21).
Mas as autoridades religiosas de Israel classificaram os juramentos em duas
categorias: os que podiam ser descumpridos e os que não podiam. Há uma lista
deles em Mateus 5:33-37; 23:16-22. O Senhor Jesus reprovou com veemência
essa violação dos escribas e fariseus. A interpretação rabínica da época
permitia violar o terceiro mandamento e fazer de conta que ele não havia sido
violado.
III. O SENHOR JESUS PROIBIU O JURAMENTO?
Conforme
Levítico 19:12, uma das aplicações do Terceiro Mandamento é o juramento: "... nem jurareis falso pelo meu nome, pois
profanaríeis o nome do vosso Deus: Eu sou o Senhor". O
versículo não proíbe o juramento em si, mas a falsidade nesse ato,
caracterizada pelo uso irreverente do nome do Senhor para dar maior
credibilidade a uma afirmação.
juramento
era uma exigência legítima do Antigo Testamento (Nm 30:3: Js 7:19). De fato,
encontramos até exemplos condignos na Bíblia. O
Senhor jurou que abençoaria Abraão (Gn 22:15-17; Hb 6:13) e estabeleceria o trono de Davi (2Sm 3:9). Veja
outros exemplos em Lucas 1:73 e em Hebreus 3:11,18; 7:21. Em João 9:24, o homem
cego de nascença é forçado a jurar, e ninguém o reprova. Além desses exemplos,
encontramos formas como "tão certo como vive o
Senhor" (1Sm 14.39, 44), "assim me
faca Deus" (2Rs 6:31) ou "tomo a
Deus por testemunha" (2Co 1:23).
Há
também exemplos de juramentos falsos e
levianos. A leviandade de Herodes custou a cabeça de João
Batista (Mc 6:23). Em Mateus 23:16, Jesus adverte
os fariseus: "Ai de vós, guias cegos! que dizeis: Quem jurar pelo
santuário, isso é nada; mas se alguém jurar pelo ouro do santuário, fica
obrigado pelo que jurou". Em Mateus 26:74, Pedro nega
a Cristo, fazendo um juramento indigno.
Jesus não se pronunciou contra o
juramento em si, mas contra o ato imprudente, o voto leviano e supérfluo
(Mt 5:33-37). Seu meio-irmão, Tiago, seguiu essa tradição ao escrever: "Acima de tudo, porém, meus irmãos, não jureis
nem pelo céu, nem pela terra, nem por qualquer outro voto; antes seja o vosso
sim, sim, e o vosso não, não, para não cairdes em juízo" (Tg 5:12) (3). Essa
exigência divina se faz necessária por causa da inclinação humana à mentira.
Era grande a falsidade no relacionamento entre familiares e amigos. Ninguém
podia confiar em ninguém, já que a falta de sinceridade era a marca do povo.
Não era uma questão de desvio ocasional, mas de estilo de vida (Jr 9:2-5). Uma
sociedade não pode viver numa decadência dessa; a vida se torna insuportável!
Salmos
19. 7-11- 7- A lei do Senhor é
perfeita, e refrigera a alma; o testemunho do Senhor é fiel, e dá sabedoria aos
simples. 8- Os preceitos do
Senhor são retos, e alegram o coração; o mandamento do Senhor é puro, e alumia
os olhos. 9- O temor do Senhor é limpo, e permanece para
sempre; os juízos do Senhor são verdadeiros e inteiramente justos. 10- Mais desejáveis
são do que o ouro, sim, do que muito ouro fino; e mais doces do que o mel e o
que goteja dos favos. 11- Também por eles o teu servo é
advertido; e em os guardar há grande recompensa.
1- O que é a Palavra de Deus? Na Bíblia encontramos estas que se destacam:
a) É a Verdade – João 17. 17 Santifica-os na
verdade, a tua palavra é a verdade.
A Bíblia não apenas fala a verdade como também é a própria verdade.
b) É viva e eficaz – Hebreus 4. 12 Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais
cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até a divisão de alma
e espírito, e de juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e
intenções do coração.
A Bíblia é viva por que ela
age atuando em nossas vidas sendo também eficaz em tudo que faz dá certo.
c) É
inspirada por Deus – II Pedro 1.20- sabendo primeiramente
isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação.
21- Porque a profecia nunca foi produzida por
vontade dos homens, mas os homens da parte de Deus falaram movidos pelo
Espírito Santo.
Embora tenha sido escrita por mãos de homens, a Bíblia foi inspirada
por Deus a eles. Prova disto é que foi escrita em lugares, épocas, línguas e
pessoas diferentes e mesmo assim ela trata dos mesmos assuntos sendo coerente
em tudo o que diz, pois o Autor é o mesmo Deus.
d) É útil – II Timóteo 3.16 Toda Escritura é divinamente inspirada e proveitosa
para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça;
17- para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente preparado para toda boa obra.
A utilidade da Bíblia é para diversos assuntos da vida dando sabedoria e conhecimento ao ser humano em todas as áreas de sua existência.
2- O que se deve fazer com a
Bíblia? como vimos é verdadeira, viva, eficaz,
inspirada por Deus e útil, resta então saber o que fazer:
a) Examinar – João 5.39: Examinais as
Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna; e são elas que dão
testemunho de mim;
Isso é muito mais do que apenas ler. Devemos estudar com cuidado
procurando respostas para nossa vida prática. É como uma carta de uma pessoa
amada que desejamos reler muitas vezes e memorizar cada palavra.
b) Manejar bem – II Timóteo 2.15- Procura apresentar-te diante de Deus aprovado,
como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da
verdade.
Como a Bíblia é uma biblioteca com muitos livros, devemos aprender a
manejar este precioso livro sabendo encontrar os capítulos e versículos. Isso
significa ter intimidade com as páginas da Bíblia como um texto que teria sido
escrito especialmente para você.
c) Habitar
em nós – Colossenses 3.16 A palavra de Cristo
habite em vós ricamente, em toda a sabedoria; ensinai-vos e admoestai-vos uns
aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais, louvando a Deus com
gratidão em vossos corações.
Quando
aprendemos as palavras da Bíblia, ela começa a habitar em nossos corações.
Saber ‘de cor’ significa ‘de coração’. ·SALMOS
. 119)· 11 Escondi a tua palavra no meu coração, para não pecar contra ti.
d) Praticar – Tiago 1. 22 E sede cumpridores da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos.
Nada
adiantaria saber o que é a Bíblia, examinar, manejar bem e até mesmo decorar se
não praticarmos, tudo será em vão.
-REFLEXÃO:
·AMÓS. 8- 11- Eis que vêm os dias, diz o Senhor Deus, em
que enviarei fome sobre a terra; não fome de pão, nem sede de água, mas de
ouvir as palavras do Senhor.
Efes.6: 17- Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus;
Isai 55.10,11- “Porque, assim como descem a chuva e a
neve dos céus, e para lá não tornam, mas regam a terra e a fazem produzir, e
brotar, e dar semente ao semeador, e pão ao que come, assim será a palavra que sair da minha boca; ela não voltará para
mim vazia; antes, fará o que me apraz e prosperará naquilo para que a enviei.”
Apoc.19: 13- Estava vestido de um manto salpicado de sangue; e o nome pelo qual se chama é o Verbo de Deus.14- Seguiam-no os exércitos que estão no céu, em cavalos brancos, e vestidos de linho fino, branco e puro. 15- Da sua boca saía uma espada afiada, para ferir com ela as nações; ele as regerá com vara de ferro; e ele mesmo é o que pisa o lagar do vinho do furor da ira do Deus Todo-Poderoso.
CONCLUSÃO - Usar
o nome de Deus de maneira fútil é tão comum hoje, em todos os países do mundo,
que podemos falhar em perceber como isso é sério. O modo como usamos o nome de
Deus transmite como realmente nos sentimos a respeito dele. Devemos respeitá-lo
e usá-lo apropriadamente, mencionando-o em louvor e adoração. O abuso ou a
desonra do nome de Deus tem que ser visto com seriedade. Não se deve pensar em
Deus sem a devida sobriedade e reverência.
Deus nos guarde!
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