sexta-feira, 25 de outubro de 2024

QUERO TRAZER À MEMÓRIA AQUILO QUE ME DÁ ESPERANÇAS

 “Quero trazer à memória o que me pode dar esperança”

Lamentações 3.21

O Livro de Lamentações de Jeremias é um marco importante na história do povo de Deus. No dia 9 do mês Abe do ano 587 AC, a cidade de Jerusalém caía diante dos exércitos da Babilônia. Foi um desastre terrível. O sofrimento atingiu um nível monumental. Lamentações é a cerimônia fúnebre do enterro da cidade santa.

Os episódios históricos que dão origem às lamentações estão em 2Reis 25, e são perfeitamente identificáveis no lamento fúnebre: o cerco, a fome, a penúria, a miséria, a fuga do rei, o saque do Templo, o incêndio da cidade, o fogo no Templo, o fogo no palácio real, o fogo nos monumentos importantes, a demolição dos muros, a matança dos líderes, o exílio dos habitantes, a caminhada de 900 quilômetros em direção ao cativeiro.

Em Lamentações, os sentimentos são intensos e profundos. Não há em toda a Bíblia um texto mais cheio de sentimento do que Lamentações. Jeremias é a encarnação desses sentimentos: “Eu sou o homem que viu a aflição pela vara do furor de Deus”. Aflito, esmagado, cansado, oprimido, a nação escravizada, o povo humilhado – era o caos por todos os lados. Além disso, havia a idolatria, o afastamento de Deus, a apostasia da fé. O povo dormiu sem fé e acordou sem sonhos. Dormiu incrédulo e acordou cínico.

Inconformado, em desespero, ele clama: Olhem! Olhem! Vejam se há dor como a minha dor. Era uma espécie de antecipação do varão de dores. Mas quando está no auge de sua dor, parece cair em si mesmo. Sacode sobre si todo esse entulho emocional. Recompõe-se e diz: “Não... não permitirei que a minha vida seja apenas um baú de más e tristes recordações. Não permitirei que o meu coração se transforme em poço de amarguras. Não permitirei que a minha mente seja uma rede de fracassos e decepções. Não... chega... basta... a minha memória não será para sempre a memória da dor. Não! Eu quero trazer à memória o que me pode dar esperança”.

Como Jeremias, nós vivemos na ambiguidade da existência. Há dias que somos um rio de alegrias; há outros em que somos um mar de tristeza. Há dias em que somos cidadãos da esperança. Há dias em que somos arautos da desesperança. Há dias em que somos campeões da fé. Há dias em que somos soldados da derrota. Há dias em que amanhecemos com um canto de louvor nos lábios. Há dias em que somos a boca da murmuração. Há dias de luz. Há dias de trevas. Essa ambiguidade faz da vida uma dialética entre o sim e o não. O que é e o que não é. O que quero e o que não quero. O que posso e o que não posso. Como temos vivido essa ambiguidade! Talvez a maioria de nós esteja vivendo de modo negativo, marcado pelas perdas: perda da fé, perda da doçura de ser, perda da paciência de esperar, da alegria de crer, de confiar, de ouvir, de ver, de sonhar. Somos, assim, um poço de desesperança.



Precisamos fazer como Jeremias no meio do caos: Chega... chega de pessimismo, chega de amargura, chega de desesperança. Também precisamos trazer à memória aquilo que nos pode dar esperança. Mas, o que ou quem nos podem devolver a esperança? Para Jeremias só há um que nos pode dar ou devolver a esperança: Jeová, o Senhor, o Deus Eterno. Mas ele não é um deus qualquer. É o Deus cheio de misericórdia. “As misericórdias do Senhor são a razão de não sermos consumidos. Porque as suas misericórdias não têm fim, elas se renovam a cada manhã”. As misericórdias do Senhor não envelhecem, não congelam, não apodrecem, são sempre novas. Quero trazer à memória o que me pode dar esperança.

Mas o nosso Deus não é apenas misericórdia. Ele é fiel e grande é a sua fidelidade; se formos infiéis, ele permanece fiel porque não pode negar-se a si mesmo. Deus não muda. Deus não volta atrás. Por mais que eu esteja deprimido, por mais que eu claudique, por mais que eu o negue, por mais que eu esteja no limiar da descrença, por mais que eu tenha feito uma curva na verdade que devia ser a minha vida há um compromisso de Deus em me segurar. Posso olhar em volta e ver que tudo está caótico: a família, o trabalho, os negócios, eu mesmo, mas no meio disso tudo não perco a esperança porque o meu Deus não negocia a minha vida com ninguém. Ele casou-se comigo. É fiel, fez uma aliança, um pacto.

Preciso trazer à memória aquilo que me pode devolver a esperança. E a palavra de Deus não me deixa esquecer: Deus é fiel. Por isso não perco a esperança. Por isso eu aguardo a salvação do Senhor sem alarde, sem barulho, sem lamúria, sem murmuração, sem amaldiçoar o dia em que nasci, sem me queixar da herança que recebi. Eu aguardo a salvação do Senhor em silêncio. Porque ele é fiel.

Outra razão para eu não perder a esperança é que o meu Deus é um Deus cheio de compaixão. Compaixão é mais que misericórdia. Até mesmo a sua ira aponta para a compaixão. Daí o conselho do teólogo reformado P. T. Forsyth: “Sejam gratos a Deus porque ele se importa tanto com vocês que chega a ficar irado”.

Deus não deixa ninguém triste para sempre. Deus não nos quer cabisbaixos, arrasados, encurvados, caídos. Ele não está de olhos fechados, de ouvidos tapados, de mãos encolhidas. Ele está próximo. Ele é Emanuel. É Deus conosco. Ele estende a sua mão. É o Deus da compaixão, da proximidade, do livramento, da libertação. Por isso ainda há esperança. [...] Vamos trazer à memória, vamos recordar, vamos relembrar com gratidão: só e tudo aquilo que nos dê esperança, só e tudo aquilo que nos devolva a esperança, só e tudo aquilo que nos alimente a esperança. O nosso Deus é fiel. O nosso Deus é misericordioso. O nosso Deus é cheio de compaixão. Por isso ainda há esperança!!!!

 

capítulo 3, em particular, começa com o autor expressando sua profunda angústia e sofrimento. No entanto, em meio à tristeza, o tom muda significativamente quando chegamos aos versículos 22-23:

“As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; Novas são cada manhã; grande é a tua fidelidade.”

Aqui, a desesperança dá lugar à esperança, a tristeza se transforma em júbilo. Mesmo em meio à destruição, o autor reconhece a bondade de Deus, a constância de sua misericórdia e a renovação diária de sua graça. Contexto de Lamentações 3:22-23

Para entender verdadeiramente a profundidade de as misericórdias do Senhor se renovam a cada manhã, é crucial examinarmos o contexto no qual Lamentações 3:22-23 está inserido.

A exposição do texto nos ajuda a interpretar o significado dos versículos, não apenas como declarações independentes, mas como parte integrante do capítulo e, de fato, de toda a Bíblia.

Lamentações é um livro de dor e desespero, um relato poético da destruição de Jerusalém e do Templo pelos

Versículos Anteriores (Lam. 3:1-21-Os versículos anteriores retratam a aflição do autor.


Ele descreve suas aflições em termos vívidos: “Eu sou o homem que viu a aflição sob o açoite da sua ira.” (Lamentações 3:1). Ele fala de estar em trevas, sentindo-se preso e excluído (Lamentações 3:2-9). O autor sente como se estivesse sendo perseguido e esmagado, como se Deus estivesse contra ele (Lamentações 3:10-18).

No entanto, nos versículos 19-21, o tom muda. Jeremias começa a clamar pela esperança em meio ao sofrimento: “Lembra-te da minha aflição e do meu pranto, do absinto e do fel. Deveras me lembrarei e o meu coração se humilha dentro de mim. Isto trago ao meu coração, por isso tenho esperança.”

Versículos Posteriores (Lamentações 3:24-33)

Após o reconhecimento de que as misericórdias do Senhor se renovam a cada manhã (Lamentações 3:22-23), o autor prossegue com uma expressão de confiança e esperança: “A minha porção é o Senhor, diz a minha alma; portanto, esperarei nele.” (Lamentações 3:24).

Ele se recorda da bondade e fidelidade de Deus, afirmando: “Bom é o Senhor para os que esperam por ele, para a alma que o busca.” (Lamentações 3:25). A passagem conclui com uma série de afirmações sobre a justiça, compaixão e amor de Deus, enfatizando que, mesmo nos momentos de disciplina, Deus não rejeita para sempre (Lamentações 3:31-33).

Ao examinar o contexto de Lamentações 3:22-23, somos lembrados de que, no meio do sofrimento e da adversidade, Deus permanece fiel. Sua misericórdia e amor por nós são constantes, renovando-se a cada manhã, independentemente de nossa situação.

Lamentações 3:22-23, em especial as misericórdias do Senhor se renovam a cada manhã, serve como uma mensagem de fé e confiança na misericórdia contínua de Deus, mesmo em meio à adversidade.

Esta passagem de Lamentações também se harmoniza perfeitamente com a mensagem da Bíblia como um todo, especialmente em relação a Jesus. Jesus é a encarnação do amor e da misericórdia de Deus, um testemunho da fidelidade de Deus à sua criação.

Esses versículos ilustram como a misericórdia de Deus, tão belamente descrita em Lamentações 3:22-23, é um tema constante em toda a Bíblia e é fundamental para a compreensão cristã de Deus, de nós mesmos e do mundo.

CONTEXTOS BÍBLICOS QUE NÓS DAMOS ESPERANÇAS!!!!!


 

Mat.11:28 Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.

29-Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas. 30- Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo e leve.

 

1º Sam 22.2: Também se juntaram a ele todos os que estavam em dificuldades, os endividados e os descontentes; e ele se tornou o líder deles.

Havia cerca de 400 homens com ele.

E o que estas pessoas tinham em comum?

Homens cheios de dificuldades (angústias), 

endividados e descontentes (desesperançados). 

Estas são as características relatadas em I Sm 22.2. 

E Davi os recebeu e tornou-se líder deles.

Jabesão, Eleazar e Samá (Os 3 Valente de Davi)

são descritos como os principais dos guerreiros de Davi. 

O texto bíblico resume os feitos extraordinários destes homens, inclusive a vez quando eles estavam na caverna de Adulão e ouviram Davi falar de seu desejo de beber da água da cisterna de Belém, sua cidade natal.

Mesmo estando Belém ocupada pelos inimigos filisteus, aqueles homens conseguiram obter a água tão sonhada por Davi. 

2ª Sm 23.16-17 narra que Davi ficou lisonjeado com a atitude dos guerreiros, mas ofereceu a água em oferta a Deus. 


2ª SAM.23:10- Eleazar: Este se levantou, e feriu os filisteus, até lhe cansar a mão e ficar pegada à espada; e naquele dia o Senhor operou um grande livramento; e o povo voltou para junto de Eleazar, somente para tomar o despojo.

Deus transforma a vida de quem O reconhece e aprende a honrá-lo com fé, amor e obediência. Este relato nos remete a Jesus, chamado profeticamente de “Filho de Davi” 

 

Isaias.10: 27 E naquele dia a sua carga será tirada do teu ombro, e o seu jugo do teu pescoço; e o jugo será quebrado por causa da Unção.

Zacarias: 3 E Deus Quem nos justifica ....                


3.1 JOSUÉ… E SATANÁS ESTAVA À SUA MÃO DIREITA, PARA SE LHE OPOR – ACUSAR!!

3.2 O SENHOR TE REPREENDE, Ó SATANÁS

3.2.1- Não é Este um Tição tirado do Fogo – Sofrimento dos Judeus no Exilio

(Sofrimento para Não Destruir, mais disciplinar e preparação para Coisas melhores)

3.4 E TE VESTIREI DE VESTES NOVAS – Sacerdote e a Noiva

3.7 SE ANDARES NOS MEUS CAMINHOS- Jesus Caminho, Verdade e a Vida

3.8 O MEU SERVO, O RENOVO

3.9 SOBRE ESTA PEDRA ÚNICA ESTÃO SETE OLHOS. A pedra é outra prefiguração do Messias: 7 Espíritos -  1- Espírito do Senhor 2- Espírito de Sabedoria - 3-Espírito de entendimento – 4-Espírito de conselho 5-Espírito de fortaleza -   6- Espírito de conhecimento – 7 –Espírito de temor ao Senhor

 

JAIRO: Teve Que Lutar contra Os Inimigos da Sua Fé

A Incredulidade Tomou Conta de Seu Coração- de PÀI

Mas JESUS DISSE:      Não Temas Crê Somente – Se Creres Verás a glória de Deus!!!!!!!

 

HEBR.12:12- Portanto levantai as mãos cansadas, e os joelhos vacilantes,

13- E fazei veredas direitas para os vossos pés, para que o que é manco não se desvie, antes seja curado.

 

JESUS Está no Comando –   Deixa JESUS Conduzir-     Coloque Sua Fé em Ação -  CREIA!!

 

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