sexta-feira, 11 de outubro de 2024

EU SOU O QUE SOU, O GRANDE EU SOU


 O GRANDE EU SOU

Eu Sou o que Sou: Um Nome que Transcende o Tempo (Êxodo 3:14)

Uma Revelação Divina

O versículo Êxodo 3:14, onde Deus se revela a Moisés como "Eu Sou o que Sou", é um dos momentos mais significativos da Bíblia. Essa declaração divina não é apenas um nome, mas uma profunda revelação sobre a natureza de Deus.

O Contexto Histórico:

·        A Escravidão no Egito: O povo de Israel estava escravizado no Egito, clamando por libertação.

·        A Sarça Ardente: Moisés, um pastor de ovelhas, tem um encontro extraordinário com Deus numa sarça que arde sem se consumir.

·        A Missão: Deus chama Moisés para libertar o povo de Israel e levá-los para a Terra Prometida.

O Significado de "Eu Sou o que Sou":

·     Existência Eterna: Essa frase revela a natureza imutável e eterna de Deus. Ele é o "Eu Sou", existindo desde sempre e para sempre.

·    Autossuficiência: Deus não depende de nada ou de ninguém para existir. Ele é a fonte de toda a existência.

·    Santidade: O nome "Eu Sou" transmite a ideia de santidade e transcendência. Deus é separado e superior a toda a criação.

·        Fidelidade: Ao se revelar dessa maneira, Deus promete ser fiel às suas promessas e ao seu povo.

Implicações para os Crentes:

·        Identidade: Ao conhecer o nome de Deus, os crentes encontram sua identidade e propósito.

·        Consolo: Em tempos de dificuldade, o nome "Eu Sou" traz conforto e segurança.

·       Fé: A revelação de Deus em Êxodo 3:14 fortalece a fé dos crentes e os impulsiona a confiar em Deus.

·        Relacionamento: Esse nome convida a um relacionamento pessoal e íntimo com o Deus vivo.

Em Resumo:

"Eu Sou o que Sou" é mais do que um nome; é uma declaração poderosa sobre a natureza de Deus. Ele é o Deus eterno, autossuficiente, santo e fiel. Essa revelação continua a transformar vidas e a oferecer esperança para todos aqueles que creem.

1. O supremo motivo pelo qual todas as coisas cooperam para o bem é o íntimo e carinhoso interesse que Deus tem pelo Seu povo.

O Senhor fez uma aliança com eles. “Eles serão o meu povo, e eu serei o seu Deus” (Jeremias 32.38). Em virtude desse pacto, todas as coisas cooperam, e devem mesmo cooperar, para o bem deles. Eu sou Deus, o teu Deus” (Salmo 50.7). Essa expressão, “o teu Deus”, é a mais doce expressão em toda a Bíblia; ela revela as melhores relações, e é impossível que haja tais relações entre Deus e o Seu povo e, ainda assim, todas as coisas não cooperem para o bem deles. Essa expressão, “Eu sou o teu Deus”, implica:

1- A relação de um médico: “Eu sou o teu Médico”. Deus é um Médico habilidoso. Ele sabe o que é melhor. Deus observa os diferentes temperamentos dos homens, e sabe o que irá funcionar com mais eficácia. Alguns são de uma disposição mais dócil e são conduzidos pela misericórdia. Outros são vasos mais ríspidos e complicados; com esses, Deus trata de uma maneira mais forçosa. Algumas coisas se conservam em açúcar, outras, em salmoura. Deus não trata com todos de maneira indistinta; Ele tem provações para o forte e consolos para o fraco. Deus é um Médico fiel, e, portanto, usará todas as coisas para o melhor. Se Deus não lhe dá aquilo de que você gostaria, Ele dará aquilo de que você precisa. Um médico não estuda tanto para satisfazer os gostos do paciente, mas para curá-lo de sua enfermidade. Nós nos queixamos de que provações muito dolorosas vêm sobre nós; lembremo-nos de que Deus é o nosso Médico, portanto Seu trabalho é para nos curar, ao invés para nos entreter. A maneira de Deus tratar com os Seus filhos, embora seja severa, é uma maneira segura e que visa a nos curar;” para te humilhar, e para te provar, e, afinal, te fazer bem” (Deuteronômio 8.16).

2- Essa expressão, “o teu Deus”, implica a relação de um Pai. Um pai ama o seu filho; portanto, seja um sorriso, seja uma palmada, tudo é para o bem da criança. “Eu sou o seu Deus, o seu Pai, portanto tudo o que Eu faço é para o seu bem”. “Sabe, pois, no teu coração, que, como um homem disciplina a seu filho, assim te disciplina o SENHOR, teu Deus (Deuteronômio 8.5). A disciplina de Deus não é para destruir, mas para aperfeiçoar. Deus não pode causar dano aos Seus filhos, pois Ele é um Pai de terno coraçãoComo um pai se compadece de seus filhos, assim o SENHOR se compadece dos que o temem (Salmo 103.13). Acaso um pai buscará a ruína do seu filho, do filho que veio dele mesmo e que carrega a sua imagem? Todo o seu cuidado e disposição são para o seu filho: em favor de quem ele deixa a sua herança, senão para o seu filho? Deus tem um terno coração e é o Pai de misericórdias (2Coríntios 1.3). Ele derrama todas as misericórdias e toda a bondade nas criaturas.

Deus é um Pai eterno (Isaías 9.6). Ele era o nosso Pai desde a eternidade; antes que nós fôssemos crianças, Deus era nosso Pai, e Ele será nosso Pai para a eternidade. Um pai provê para o seu filho enquanto vive; mas o pai morre, e então o filho pode ser exposto a danos. Mas Deus nunca cessa de ser um Pai. Você, que é um crente, tem um Pai que nunca morre; e, se Deus é o seu Pai, você nunca ficará desamparado. Todas as coisas devem cooperar para o seu bem.

3- Essa expressão, “o teu Deus”, implica a relação de um Marido. Essa é uma relação íntima de doce. O marido busca o bem de sua esposa; seria antinatural que ele vagueasse para destruir sua mulher. Porque ninguém jamais odiou a própria carne (Efésios 5.29). Há uma relação marital entre Deus e o Seu povo. Porque o teu Criador é o teu marido (Isaías 54.5). Deus ama plenamente o Seu povo. Ele o tem gravado na palma de Suas mãos (Isaías 49.16). Ele o põe como um selo sobre o Seu coração (Cântico dos Cânticos 8.6). Ele dará reinos pelo seu resgate (Isaías 43.3). Isso mostra quão próximos eles estão em Seu coração. Se Ele é um Marido cujo coração é pleno de amor, então Ele irá buscar o bem de Sua esposa. Ou Ele a protegerá de um dano, ou Ele o converterá para o seu melhor.

4- Essa expressão, “o teu Deus”, implica a relação de um Amigo. “Tal [é] o meu amigo” (Cântico dos Cânticos 5.16, ARC). Um amigo é, como diz Agostinho, metade do nosso eu. Ele é atento e desejoso acerca de como pode fazer bem ao seu amigo; ele promove o bem-estar dele como se fosse o seu próprio. Jônatas enfrentou o aborrecimento do rei pelo seu amigo Davi (1Samuel 19.4). Deus é nosso Amigo; portanto, Ele converterá todas as coisas para o nosso bem. Existem falsos amigos; Cristo foi traído por um amigo; mas Deus é o melhor Amigo.

Ele é um Amigo fiel. “Saberás, pois, que o SENHOR, teu Deus, é Deus, o Deus fiel (Deuteronômio 7.9). Ele é fiel em Seu amor. Ele deu o Seu próprio coração a nós, quando Ele entregou o Filho do Seu amor. Ali estava um padrão de amor sem paralelo. Ele é fiel em Suas promessas. O Deus que não pode mentir prometeu (Tito 1.2). Ele pode mudar a Sua promessa, mas não pode quebrá-la. Ele é fiel em seu proceder; mesmo quando Ele está afligindo, Ele é fiel. Bem sei, ó SENHOR, que os teus juízos são justos e que com fidelidade me afligiste (Salmo 119.75). Ele está nos peneirando e nos refinando como a prata (Salmo 66.10).

Deus é um Amigo imutável. De maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei (Hebreus 13.5). Amigos às vezes falham numa emergência. Muitos procedem com os seus amigos como as mulheres, com as flores: enquanto elas estão frescas, elas as põem junto ao peito, mas, quando começar a murchar, elas as jogam foram. Ou como um viajante faz com o relógio de sol: se o sol brilha sobre o relógio, o viajante sai da estrada para consultar o relógio; mas se o sol não brilha sobre ele, ele segue dirigindo, sem sequer se lembrar do relógio. Assim, se a prosperidade brilha sobre um homem, então os amigos atentam para ele; mas se uma nuvem de adversidade paira sobre ele, eles não se aproximarão. Mas Deus é um Amigo para sempre; Ele disse: De maneira alguma te deixarei. Embora Davi andasse pelo vale da sombra da morte, ele sabia que tinha um Amigo ao seu lado. Não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo (Salmo 23.4). Deus nunca afasta completamente o Seu amor do Seu povo. Tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim” (João 13.1). Sendo Deus tal Amigo, Ele fará todas as coisas cooperarem para o nosso bem. Não há amigo que não busque o bem do seu amigo.

5- Essa expressão, “o teu Deus”, implica uma relação ainda mais íntima, a relação entre a Cabeça e os membros. Há uma união mística entre Cristo e os santos: Ele é chamado “o Cabeça da igreja (Efésios 5.23). Não é verdade que a cabeça delibera pelo bem do corpo? Todas as partes da cabeça estão dispostas para o bem do corpo. O olho é posto como se estivesse numa torre de guarda; ele fica a postos para vigiar qualquer perigo que possa advir ao corpo, e preveni-lo. A língua serve tanto para provar como para discursar. Se o corpo fosse um microcosmo, ou um pequeno universo, a cabeça seria o sol desse universo, da qual procederia a luz da razão. A cabeça está posta para o bem do corpo. Cristo e os santos compõem um único corpo místico. Nossa Cabeça está nos céus, e certamente Ele não irá permitir que o Seu corpo sofra dano, mas irá deliberar para a sua segurança, e fará com que todas as coisas cooperem para o bem do corpo místico.

Por Thomas Watson. Original: A Divine Cordial By Thomas Watson

Quais São os Sete “Eu Sou” de Jesus?

Os sete “Eu Sou” de Jesus no Evangelho de João são sete grandes autodesignações que revelam a verdade acerca da pessoa do Senhor Jesus. Por sete vezes Jesus diz “Eu Sou”, e em cada uma delas sua divindade é colocada em evidência.

É realmente muito significativo o fato de que os sete “Eu Sou” de Jesus apareçam no Evangelho de João. A ênfase principal do Quarto Evangelho é a identidade de Jesus Cristo como o verdadeiro Filho de Deus. O Evangelho de João apresenta muito claramente a realidade da plena divindade e da plena humanidade de Cristo.

O próprio apóstolo João explica seu grande propósito ao escrever esse Evangelho: “para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome” (João 20:31). Então seguindo esse propósito, o escritor bíblico registrou cuidadosamente as vezes em que Jesus usou a expressão “Eu sou” durante seu ministério terreno.

Por que Jesus disse “Eu Sou”?

Antes de conhecermos os sete “Eu Sou” de Jesus no Evangelho de João, é importante entendermos por que Jesus usou essa expressão. Em primeiro lugar, “Eu Sou” é a tradução do nome pessoal de Deus no Antigo Testamento. Quando Deus falou com Moisés a partir da sarça ardente, Moisés lhe perguntou o seu nome. Então a resposta dada a Moisés foi: “Eu Sou o que Sou” (Êxodo 3:14).

Obviamente o significado desse Nome Divino diz respeito à eternidade, soberania, auto existência e autossuficiência de Deus. Com o tempo os judeus começaram a considerar esse nome tão sagrado que ele se tornou quase que impronunciável. Quando as Escrituras eram lidas ou copiadas, eles substituíam esse nome por Adonai, que significa “meu Senhor”.

Por isso é tão profundo o significado de Jesus explicitamente dizer: “Eu Sou”. Ao dizer “Eu Sou”, Jesus claramente fala de sua divindade. Isso explica a reação dos judeus em uma das ocasiões em que Jesus usou a expressão “Eu Sou”.

Os judeus orgulhosos de sua descendência de Abraão, tiveram de escutar Jesus dizer: “Antes que Abraão existisse, Eu Sou” (João 8:58). Essa é uma das afirmações mais notórias acerca da divindade de Jesus, ao expressar abertamente Sua eternidade. Ele não diz “Eu era”, mas diz “Eu Sou”, no tempo verbal presente. Isso significa o eterno presente da eternidade de Deus. A Bíblia diz que imediatamente os judeus pegaram pedras para apedrejar Jesus, pois eles tinham entendido que Jesus havia se apropriado do nome de Deus.

Os sete “Eu Sou” de Jesus


1. Eu Sou o pão da vida = Diante disso, Jesus ministrou-lhes: “Eu Sou o Pão da Vida; aquele que vem a mim jamais terá fome, e aquele que crê em mim jamais terá sede” (João 6:35; cf. 6:41,48,51).



2. Eu Sou a luz do mundo = Falando novamente ao povo, disse Jesus: “Eu Sou a luz do mundo; aquele que me segue, não andará em trevas, mas terá a luz da vida” (João 8:12).


3. Eu Sou a porta das ovelhas = Sendo assim, Jesus lhes disse de novo: “Em verdade, em verdade vos asseguro: Eu Sou a porta das ovelhas. Todos quantos vieram antes de mim são ladrões e assaltantes; porém as ovelhas não os ouviram. Eu Sou a porta. Qualquer pessoa que entrar por mim, será salva. Entrará e sairá; e encontrará pastagem” (João 10:7-9).

4. Eu Sou o bom pastor = “Eu Sou o bom pastor. O bom pastor dá a sua vida pelas ovelhas. O mercenário, que não é o pastor a quem as ovelhas pertencem, vê a aproximação do lobo, abandona as ovelhas e foge. Então, o lobo as apanha e dispersa o rebanho. O mercenário foge, porque é um mercenário e não tem zelo pelas ovelhas. Eu Sou o bom pastor. Conheço as minhas ovelhas e sou conhecido por elas; assim como o Pai me conhece e Eu conheço o Pai; e entrego minha vida pelas ovelhas” (João 10:11-15).


5. Eu Sou a ressurreição e a vida = Esclareceu-lhe Jesus: “Eu Sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim, mesmo que morra, viverá; e tudo o que vive e crê em mim, não morrerá eternamente. Tu crês nisso?” (João 11:25).

6. Eu Sou o caminho, a verdade e a vida = Assegurou-lhes Jesus: “Eu Sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim” (João 14:6).

7. Eu Sou a videira verdadeira = Eu Sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor […] Eu Sou a videira, vós os ramos. Aquele que permanece em mim, e Eu nele, esse dará muito fruto; pois sem mim não podeis realizar obra alguma” (João 15:1,5).


Conclusão:

João acrescenta ainda mais um EU SOU, no livro do Apocalipse, onde escreveu sobre ver Jesus; E eu quando o Vi, cai aos seus pés como morto; e Ele pôs sobre mim a sua destra, dizendo-me, não Temas, EU SOU O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Apocalipse 1:17)

 

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