sexta-feira, 3 de outubro de 2025

DAVI LIBERTA A CIDADE DE QUEILA QUE O TRAIU

 


DAVI LIBERTA A CIDADE DE QUEILA QUE O TRAIU

A passagem bíblica de 1 Samuel, capítulo 23 é um relato notável que demonstra a coragem, a liderança e a dependência de Davi em Deus  mesmo em um período em que era perseguido implacavelmente pelo Rei Saul.

O capítulo se divide em três momentos principais:

1. Davi Liberta a Cidade de Queila (1 Sm 23:1-6)

  • A Notícia e a Consulta: Davi, que estava fugindo de Saul e se escondendo, recebe a notícia de que os filisteus estavam atacando a cidade de Queila e saqueando as colheitas. Apesar de estar em perigo constante, Davi demonstra um coração de pastor e líder, preocupado com o povo. Ele consulta a Deus (o Senhor), perguntando se deveria ir e atacar os filisteus.
  • A Direção e a Dúvida: O Senhor responde a Davi, dizendo: "Vai, e ferirás os filisteus, e livrarás Queila." No entanto, os homens de Davi sentem medo, argumentando que, se já estavam temerosos em Judá, mais ainda estariam em Queila, lutando contra um exército filisteu.
  • A Segunda Consulta e a Vitória: Davi consulta a Deus novamente, mostrando sua persistência em buscar a confirmação divina e talvez acalmar seus homens. Deus reafirma a ordem e a promessa de vitória: "Levanta-te, desce a Queila, porque te dou os filisteus na tua mão." Davi e seus cerca de 600 homens atacam os filisteus, derrotando-os completamente, libertando a cidade e se apoderando dos rebanhos.

2. A Traição Iminente e a Fuga de Davi (1 Sm 23:7-13)

  • Saul Vê uma Oportunidade: Ao saber que Davi havia entrado em Queila – uma cidade fortificada com portas e ferrolhos – Saul pensa que Deus havia entregado Davi em suas mãos e convoca seu exército para cercar a cidade.
  • A Terceira Consulta: Davi, sabendo do plano de Saul, novamente consulta a Deus através do sacerdote Abiatar, usando o Éfode (a vestimenta sacerdotal que era usada para buscar a direção divina). Davi faz duas perguntas específicas:
    1. Saul virá mesmo a Queila?
    2. Os cidadãos de Queila o entregarão a Saul?
  • A Resposta e a Fuga: O Senhor responde a ambas as perguntas com um "Sim". Ou seja, os habitantes de Queila, embora Davi os tivesse acabado de salvar, o trairiam para salvar a própria cidade. Davi, então, com seus homens, foge de Queila a tempo de escapar do cerco de Saul, indo para os lugares fortificados no deserto de Zife.

3. A Continuação da Perseguição e o Encontro com Jônatas (1 Sm 23:14-18)

  • A Perseguição Implacável: Saul continua a perseguir Davi no deserto, mas a Bíblia afirma que "Deus, porém, não o entregou nas suas mãos."
  • O Encontro Amigo: Em um momento de grande tensão, Jônatas, filho de Saul e melhor amigo de Davi, vai ao seu encontro em Horesa para fortalecer a sua confiança em Deus. Jônatas reassegura a Davi que ele seria o rei de Israel e que Saul não o encontraria, e os dois renovam a sua aliança perante o Senhor.
  • A Ajuda dos Zifeus e o Livramento Final (1 Sm 23:19-29): O capítulo termina com os habitantes de Zife (os zifeus) se oferecendo para entregar Davi a Saul. Saul, empolgado, intensifica a perseguição, cercando Davi de perto. No momento crucial, quando Davi estava prestes a ser capturado, um mensageiro chega a Saul com a notícia urgente de que os filisteus estavam invadindo o país. Saul é forçado a abandonar a perseguição a Davi para defender seu reino. Por causa desse livramento divino, o local foi chamado de Selá-Hamalecote (Rocha da Separação/Escape).


Os Principais Ensinamentos da Passagem

  1. Dependência e Fé: O destaque principal é a fidelidade de Davi em consultar a Deus em todas as suas decisões, desde a guerra até a fuga. Ele não confiava apenas em sua força ou estratégia.
  2. Liderança Altruísta: Mesmo sendo um fugitivo, Davi demonstrou sua natureza de futuro rei, arriscando sua vida para salvar um povo que não era obrigado a proteger.
  3. A Ingratidão Humana: A prontidão dos cidadãos de Queila em entregar seu salvador a Saul ilustra a fragilidade da lealdade humana e a importância de Davi ter consultado a Deus antes de se estabelecer na cidade.
  4. A Provisão Divina: A história mostra Deus controlando os eventos — primeiro dando a vitória sobre os filisteus, depois revelando a traição de Queila, e finalmente usando a invasão filisteia para desviar Saul e garantir o livramento de Davi.

Davi salva Queila; Davi escapa de Saul

1 Samuel 23:1-13 – Como obter uma resposta de Deus

1 Samuel 23:14-29 – Fortalecendo sua mão em Deus

A. Davi salva Queila dos filisteus.

1. (1-4) Deus ordena que Davi lute contra os filisteus e liberte a cidade de Queila.

Então, avisaram Davi, dizendo: “Veja, os filisteus estão lutando contra Queila e estão saqueando as eiras”. Davi consultou o Senhor, dizendo: “Devo atacar esses filisteus?” E o Senhor disse a Davi: “Vá, ataque os filisteus e salve Queila”. Mas os homens de Davi lhe disseram: “Veja, estamos com medo aqui em Judá. Quanto mais se formos a Queila contra os exércitos dos filisteus?” Então Davi consultou o Senhor mais uma vez. E o Senhor lhe respondeu: “Levante-se, desça a Queila, pois eu entregarei os filisteus em suas mãos”.

a. Os filisteus estão lutando contra Queila e saqueando as eiras: Eles levaram este pedido de ajuda a Davi e não ao Rei Saul, porque Saul não estava cumprindo seu papel como rei de Israel. Era dever de Saul proteger Queila e lutar contra os filisteus, mas Saul não estava fazendo seu trabalho e o Senhor chamou Davi para fazê-lo.

i. Deus amava demais o Seu povo para deixá-lo sofrer sob um rei infiel. Se Saul não estivesse à altura da tarefa, Deus levantaria um homem que estivesse, e Davi era esse homem. Deus orientou Davi a agir como um rei, mesmo que ele ainda não fosse rei.

b. Por isso, Davi consultou o Senhor: Isso demonstrou a sabedoria e a piedade de Davi. Alguns poderiam ter dito imediatamente: "Isso não é minha responsabilidade, deixe Saul lidar com isso". Outros poderiam ter dito imediatamente: "Vamos! Eu posso resolver este problema!" Qualquer uma das opções era tola, mas Davi era sábio porque consultou o Senhor.

c. Vá, ataque os filisteus e salve Queila: À primeira vista, isso era uma loucura. Primeiro, Davi tinha 400 homens com currículos fracos e histórico de crédito ruim (1 Samuel 22:2) – não exatamente um exército regular. Segundo, Davi já tinha problemas suficientes com Saul e não precisava acrescentar problemas com os filisteus – um inimigo geralmente basta. Terceiro, isso deixaria Davi completamente exposto diante do Rei Saul. Era uma ação perigosa.

i. Davi fez isso por dois motivos. Ele tinha a ordem de Deus e a necessidade do povo. Davi estava disposto a se arriscar para obedecer à ordem de Deus e atender à necessidade do povo.

d. Mas os homens de Davi lhe disseram: "Veja, estamos com medo aqui em Judá”: Os homens de Davi o aconselharam a não ir a Queila. Podemos entender o conselho deles, mas não devemos concordar com ele. Foi bom que Davi se tornasse capitão deles (1 Samuel 22:2) e que isto não era uma democracia.

e. Davi consultou o Senhor mais uma vez: sabiamente, Davi levou em conta as palavras de seus homens. Ele se debruçou sobre os conselhos deles e viu que, em muitos aspectos, faziam muito sentido. Ao mesmo tempo, ele sabia que esta era uma questão que precisava ser decidida perante o Senhor.

f. Levantai-vos, descei a Queila. Pois eu entregarei os filisteus nas vossas mãos: Deus gosta de confirmar a Sua palavra, especialmente quando nos ordena a fazer algo difícil ou incomum. Desta vez, o Senhor não apenas confirmou a Sua ordem anterior, mas também fez uma promessa com a confirmação: Eu entregarei os filisteus nas vossas mãos.

2. (5) Davi resgata o povo de Queila.

Davi e seus homens foram a Queila e lutaram contra os filisteus, derrotando-os com um golpe violento e tomando-lhes o gado. Assim, Davi salvou os habitantes de Queila.

a. Então Davi e seus homens foram a Queila e lutaram: Davi fez o que Deus lhe ordenou. Não basta pedir ou conhecer a vontade de Deus. Devemos nos comprometer a obedecer à vontade de Deus, mesmo quando for difícil.

b. Golpeou-os com um golpe poderoso… Davi salvou os habitantes de Queila: Deus abençoou a obediência de Davi. Deus cumpriu perfeitamente Sua promessa a Davi (1 Samuel 23:4-5).

3. (6-8) Saul vem contra Davi em Queila.

Aconteceu que, quando Abiatar, filho de Aimeleque, fugiu para Davi em Queila, desceu com um éfode na mão. E Saul foi informado de que Davi havia ido para Queila. Então Saul disse: "Deus o entregou em minhas mãos, pois ele se trancou, entrando numa cidade com portas e ferrolhos". Então Saul convocou todo o povo para a guerra, para descerem a Queila e sitiarem Davi e seus homens.

a. Então Saul disse: "Deus o entregou em minhas mãos”: Saul pensou que Deus o havia abençoado e lhe dado a vitória sobre Davi. Era verdade que Deus havia conduzido Davi a Queila e que isso o expôs ao ataque de Saul. Mas não era verdade que o Senhor o havia entregado em minhas mãos, como Saul disse.

b. Então Saul convocou todo o povo para a guerra: Esta não foi uma guerra contra os filisteus, contra os edomitas, contra os amalequitas ou contra os moabitas. Foi contra Davi. Saul cometeu o erro comum de presumir que alguém é inimigo do Senhor só porque é nosso inimigo.

i. Saul não iria a Queila para salvar o povo dos filisteus, mas iria para lá para tentar se salvar de Davi. Saul era completamente motivado por interesses próprios.

4. (9-13) Davi escapa de Queila.

Quando Davi soube que Saul tramava o mal contra ele, disse ao sacerdote Abiatar: “Traga aqui o éfode”. Então Davi disse: “Ó Senhor Deus de Israel, teu servo certamente ouviu que Saul procura vir a Queila para destruir a cidade por minha causa. Entregar-me-ão os homens de Queila nas suas mãos? Descerá Saul, como teu servo ouviu? O Senhor Deus de Israel, rogo-te que digas ao teu servo”. E o Senhor disse: “Ele descerá”. Então Davi disse: “Entregar-me-ão os homens de Queila, a mim e aos meus homens, nas mãos de Saul?” E o Senhor disse: “Eles te entregarão”. Então Davi e seus homens, cerca de seiscentos, levantaram-se e partiram de Queila, e foram para onde podiam ir. Então foi dito a Saul que Davi havia escapado de Queila; então ele interrompeu a expedição.

a. Tragam o éfode aqui: Davi estava em uma situação difícil, e ele estava em uma situação difícil porque o Senhor o havia guiado até lá. Algumas pessoas podem estar zangadas com o Senhor, mas Davi fez a coisa certa – ele consultou o Senhor novamente.

i. “Aqui está uma segunda pergunta. Deus gosta de ser frequentemente procurado por seu povo que ora (Lucas 18:1), e, portanto, responde-lhes gradualmente, para que possa ouvi-los com frequência.” (Trapp)

b. Ele descerá... Eles vos livrarão: Este é outro exemplo de Davi buscando a Deus por meio do sacerdote, usando o Urim e o Tumim. Observe como as perguntas são apresentadas no formato "Sim ou Não", pois era assim que o Urim e o Tumim eram usados.

i. Esta foi uma palavra verdadeira do Senhor. Obviamente, a palavra do Senhor a Davi era verdadeira, dependendo das ações de Davi. Se Davi tivesse permanecido em Queila, a palavra certamente se cumpriria.

c. Então Davi e seus homens... levantaram-se e partiram de Queila: Davi poderia ter lutado e lutado, e havia algo nele que provavelmente queria fazê-lo. Mas Davi sabia que aquilo não vinha do Senhor e que muitos inocentes se machucariam na batalha. Então, Davi, que era um grande guerreiro, humilhou-se e escapou. Davi não era o tipo de homem que se esgueirava de uma batalha, mas não deixou que seu orgulho o dominasse nessa questão.

d. Saul… interrompeu a expedição: o coração humilde de Davi salvou a cidade de Queila. Nisso, ele demonstra o mesmo coração do Filho maior de Davi, Jesus, que por meio de Sua ação humilde nos poupou não apenas de Satanás, mas também do justo julgamento de Deus.

B. Davi escapa por pouco de Saul no deserto da Judeia.

1. (14-15) Davi se refugia no deserto de Zife.

Davi, porém, permaneceu em fortalezas no deserto e nas montanhas do deserto de Zife. Saul o procurava todos os dias, mas Deus não o entregou em suas mãos. Davi viu que Saul havia saído para tentar matá-lo. Davi estava no deserto de Zife, numa floresta.

a. O Deserto de Zife: Zife era uma cidade abaixo da ponta sul do Mar Morto, com uma paisagem dramaticamente variada. Não era um lugar confortável nem fácil de se viver. Deus guiou e protegeu Davi, mas não era confortável nem fácil. Este foi um momento essencial para a obra de Deus na vida de Davi. Ele se tornou um homem segundo o coração de Deus no campo do pastor, mas se tornou um rei no deserto.

b. Saul o procurava todos os dias: Saul era um inimigo determinado, implacável em sua perseguição a Davi. Saul estava tão obcecado em matar Davi que não deu atenção à obra que Deus o chamou para fazer.

c. Mas Deus não o entregou em suas mãos: Saul pode ser tão determinado quanto quiser, mas não é ele quem dita esses eventos – Deus o faz. O homem pode planejar, tentar e praticar todo tipo de mal, mas Deus ainda está no comando.

2. (16-18) Jônatas e Davi se encontram pela última vez.

Então Jônatas, filho de Saul, levantou-se e foi até Davi no bosque, fortalecendo-lhe a confiança em Deus. E disse-lhe: "Não temas, pois a mão de Saul, meu pai, não te encontrará. Tu serás rei sobre Israel, e eu serei o teu segundo. Até Saul, meu pai, sabe disso." Assim, ambos fizeram uma aliança perante o Senhor. Davi ficou no bosque, e Jônatas foi para sua casa.

a. Fortaleceu sua confiança em Deus: Foi isso que Jônatas fez por Davi. Jônatas não conseguiu resgatar Davi, mas fortaleceu sua confiança em Deus. Jônatas não conseguiu dar a Davi todas as respostas, mas fortaleceu sua confiança em Deus. Jônatas não conseguiu ficar com Davi, mas fortaleceu sua confiança em Deus. Este foi um presente precioso.

b. Não tema: Ao encorajar Davi, Jônatas lhe deu razões para não temer. Davi podia rejeitar o medo porque Deus, em última análise, o protegeria (Saul, meu pai, não te encontrará). Davi podia rejeitar o medo porque a promessa de Deus se cumpriria (Você será rei sobre Israel). Davi podia rejeitar o medo porque tinha amigos leais como Jônatas (Eu estarei ao seu lado).

i. Devido à sua grande amizade, Davi e Jônatas ansiavam pelo dia em que Davi seria rei, e Jônatas o apoiaria e ajudaria. Mas isso nunca aconteceu, pois Jônatas morreria antes que Davi se tornasse rei. O encorajamento de Jônatas era uma mistura de promessas divinas e uma expressão de esperança e desejo.

c. Até meu pai sabe disso: Saul sabia que Davi seria o próximo rei, que o Senhor o havia ordenado. Mesmo assim, ele lutou contra a vontade de Deus com todas as suas forças.

d. Os dois fizeram uma aliança perante o Senhor: Davi e Jônatas já haviam feito uma aliança (1 Samuel 18:3, 20:16), mas agora a confirmam novamente. Renovar ou reconfirmar uma aliança não torna a aliança anterior menos preciosa; pelo contrário, a torna mais preciosa e válida.

i. Esta foi a última vez que Davi e Jônatas se viram na Terra e seu relacionamento ainda estava confirmado em uma aliança.

3. (19-23) Os zifeus traem Davi.

Então os zifeus subiram a Saul em Gibeá, dizendo: “Não está Davi escondido conosco em fortalezas no bosque, no outeiro de Haquilá, ao sul de Jesimom? Agora, pois, ó rei, desce conforme todo o desejo da tua alma; e a nossa parte será entregá-lo nas mãos do rei”. Então disse Saul: “Bendito sejas tu do Senhor, porque te compadeceste de mim. Vai, pois, e descobre com certeza, e vê o lugar onde está o seu esconderijo, e quem o viu ali? Pois me disseram que ele é muito astuto. Vê, pois, e toma conhecimento de todos os esconderijos onde ele se esconde; e volta a mim com certeza, e eu irei contigo. E será que, se ele estiver na terra, eu o buscarei entre todos os clãs de Judá”.

a. Nossa parte será entregá-lo nas mãos do rei: Para cada fiel Jônatas, havia também zifeus dispostos a trair. Muitos homens e mulheres piedosos conheceram amigos e traidores, assim como Jesus.

b. Benditos sejam vocês do Senhor: Saul estava tão espiritualmente distorcido que disse aos traidores de um homem inocente: “Benditos sejam vocês do Senhor”.

c. Disseram-me que ele é muito astuto: Não foi a astúcia de Davi que o livrou das garras de Saul; foi a bondade e a fidelidade do Senhor. Saul não queria acreditar nisso, então pensou e disse que a proteção de Davi se devia à sua muita astúcia.

d. Nesse momento, Davi expressou seus sentimentos ao Senhor em uma canção, e essa canção é o Salmo 54. O título desse Salmo diz: Uma contemplação de Davi quando os zifeus foram e disseram a Saul: “Davi não está se escondendo conosco?”

i. No Salmo 54, Davi clamou ao Senhor por ajuda: Salva-me, ó Deus, pelo teu nome, e faze-me justiça pela tua força (Salmo 54:1).

ii. No Salmo 54, Davi compreendeu seus inimigos: Pois estranhos se levantaram contra mim, e opressores procuraram tirar-me a vida; não puseram Deus diante de si (Salmo 54:3).

iii. No Salmo 54, Davi expressou sua confiança no Senhor: Eis que Deus é o meu ajudador; o Senhor está com aqueles que sustentam a minha vida (Salmo 54:4).

iv. No Salmo 54, Davi deixou de lado a amargura e o medo e louvou ao Senhor: Eu te oferecerei voluntariamente sacrifícios; louvarei o teu nome, Senhor, porque é bom (Salmo 54:6).

v. “Ele agora está olhando para Deus. Primeiro, ele estava olhando para seus inimigos e esses supostos amigos, mas agora ele os vê através de Deus. Se você começar com Deus, seus inimigos diminuem. Se você começar com o inimigo, talvez nunca chegue a Deus.” (Redpath)

4. (24-29) A fuga dramática e por pouco de Davi.

Então eles se levantaram e foram a Zife antes de Saul. Mas Davi e seus homens estavam no deserto de Maom, na planície ao sul de Jesimom. Quando Saul e seus homens foram procurá-lo, avisaram Davi. Então ele desceu à rocha e ficou no deserto de Maom. E quando Saul ouviu isso, perseguiu Davi no deserto de Maom. Então Saul foi por um lado da montanha, e Davi e seus homens pelo outro lado da montanha. Então Davi se apressou em fugir de Saul, pois Saul e seus homens estavam cercando Davi e seus homens para prendê-los. Mas um mensageiro veio a Saul, dizendo: "Apresse-se e venha, porque os filisteus invadiram a terra!" Então Saul voltou de perseguir Davi e foi contra os filisteus; então eles chamaram aquele lugar de Rocha de Escapada. Então Davi subiu dali e habitou nas fortalezas de En-Gedi.

a. Saul foi para um lado da montanha, e Davi e seus homens para o outro lado: Se ao menos Saul soubesse que Davi estava tão perto! Eles estavam na mesma montanha (o que poderíamos considerar uma grande colina), separados pela serra. Saul fez o possível para encurralar Davi, e parecia que conseguiria.

b. Mas um mensageiro veio a Saul: Do nada – na verdade, do céu – um mensageiro veio a Saul e o afastou de Davi para lutar contra os filisteus. A mão de Deus era tão evidente que Davi e seus homens fizeram um memorial do local: chamaram aquele lugar de Rocha de Escapada.

Lições Práticas

As lições práticas que extraímos deste capítulo enfatizam a importância de agir em defesa dos outros, buscar a orientação de Deus em nossas decisões e estar cientes dos perigos da inveja e da obsessão.

resiliência de Davi em meio às adversidades nos inspira a manter a fé e a determinação em nossas próprias jornadas.

Que possamos aplicar esses princípios em nossas vidas, cultivando a coragem, a lealdade e a conexão com Deus em todas as circunstâncias.

FAQ sobre 1 Samuel 23

Qual é o contexto histórico de 1 Samuel 23?

1 Samuel 23 ocorre durante a fuga de Davi da perseguição de Saul, que se intensifica enquanto Davi tenta proteger o povo de Queila dos filisteus.

O que Davi fez para salvar Queila?

Davi decidiu atacar os filisteus que estavam saqueando Queila, buscando a orientação de Deus antes de agir, e conseguiu libertar a cidade.

Como Saul reagiu ao saber que Davi estava em Queila?

Saul mobilizou suas tropas para capturar Davi em Queila, ignorando a ameaça dos filisteus e focando em eliminar Davi.

Quais lições práticas podemos aprender com 1 Samuel 23?

Podemos aprender sobre a importância de agir em defesa dos outros, buscar a orientação divina e estar cientes dos perigos da inveja e obsessão.

Como a história de Davi e Saul ilustra a liderança?

A história mostra como a verdadeira liderança envolve coragem, responsabilidade e a capacidade de colocar o bem-estar dos outros acima de interesses pessoais.

Qual é a mensagem central de 1 Samuel 23?

A mensagem central é que, mesmo em tempos de adversidade, a coragem, a lealdade e a busca por orientação divina são fundamentais para superar desafios.

 

 


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