quinta-feira, 16 de outubro de 2025

A CORAGEM DE EBEDE-MELEQUE A SERVIÇO DE DEUS

 

A CORAGEM DE EBEDE-MELEQUE A SERVIÇO DE DEUS

Texto Bíblico: Jeremias 38 -12,13

12- E disse Ebede-Meleque, o etíope, a Jeremias: Põe agora estes trapos velhos e rotos, debaixo dos teus sovacos, entre os braços e as cordas. E Jeremias assim o fez.

13- E tiraram Jeremias com as cordas, e o alçaram da cisterna; e ficou Jeremias no átrio da guarda.

O significado de Ebede-Meleque é "servo do rei". Ele era um eunuco etíope que serviu na corte do rei Zedequias de Judá e é conhecido na Bíblia por resgatar o profeta Jeremias de um poço. 

  • Origem e Significado: 

A expressão hebraica "Ebede-Meleque" combina as palavras "servo" e "rei", significando "servo do rei". 

  • Papel na Bíblia:
  • Era um funcionário da corte do rei Zedequias. 
  • Era um etíope, também descrito como eunuco. 
  • Tornou-se conhecido por sua compaixão ao resgatar o profeta Jeremias de um poço onde havia sido jogado. 
  • Significado Espiritual: 

A história de Ebede-Meleque ilustra a coragem e o uso de Deus de pessoas de diferentes origens em Seus planos, garantindo a segurança do profeta e a sua própria segurança, como prometido por Deus por sua obediência. 

Jeremias e o escravo Ebede-Meleque

Jeremias, benjamita, foi chamado para o ministério profético ainda jovem. Seu ministério se estendeu por 40 anos, passou pelo reinado de cinco reis (Josias, Joacaz, Joaquim, Joaquim e Zedequias). Tentaram fazê-lo desistir, opondo-se, ameaçando-o de morte tenazmente.

Quando os caldeus, temporariamente, levantaram o cerco contra Jerusalém, Jeremias aproveitou o momento para ir à Anatote, mas foi preso sob o pretexto de estar querendo desertar para os caldeus e por isso foi jogado na prisão.

Em razão de ter denunciado o juízo de Deus contra o povo, caiu sobre ele o ódio de seus conterrâneos com tal violência que ele chegou a lastimar-se por ter nascido. Porém era fiel a sua missão. Era sozinho, mal compreendido, malignamente acusado, privado do conforto do lar e da família. Deus o usava para falar da conduta moral do povo.

Vemos nessa passagem que eles o jogaram na cisterna para morrer e Ebede Melequem intercedeu por ele.

Quem era Ebede Meleque? Um eunuco, etíope, escravo, estrangeiro. Vemos aqui Deus escolhendo as coisas que nada são para confundir as que são – I Cor. 1:26. Mas conseguindo enxergar quem estava a sua frente e intercendendo junto ao rei por Jeremias. Ele podia ser morto pela ousadia de, sendo um escravo, comparecer à presença do rei para contestar a ação dos nobres e comparecer à presença do rei e pedir pela vida daquele que era tido com um mentiroso (Jeremias).

Deus escolheu a voz de um desprezado, a mente, a alma de um desprezado e provou que os nobres deles eram nobres segundo a carne; esse escravo era muito mais nobre. O Senhor usou um escravo para salvar a “Sua” boca (pois ele falava através de Jeremias).

Leiamos Jer. 39:15-18“Ora, tinha vindo a Jeremias a palavra do Senhor, estando ele ainda encarcerado no átrio da guarda, dizendo: Vai, e fala a Ebede-Meleque, o etíope, dizendo: Assim diz o Senhor dos Exércitos, Deus de Israel: Eis que eu trarei as minhas palavras sobre esta cidade para mal e não para bem; e cumprir-se-ão diante de ti naquele dia. A ti, porém, eu livrarei naquele dia, diz o Senhor, e não serás entregue na mão dos homens, a quem temes. Porque certamente te livrarei, e não cairás à espada; mas a tua alma terás por despojo, porquanto confiaste em mim, diz o Senhor”

O Senhor manda que Jeremias leve uma palavra, especificamente, para Ebede-Meleque. Deus não o manda levar nenhuma palavra aos grandes, as nobres da corte, mas ao escravo.

Ele abre seus corações e compartilha com um escravo seus pensamentos. Por quê? Porque aquele era um coração que Ele encontrou que confiava nele. Ele nem era um servo, era um estrangeiro (o que tinha um grande peso, uma vez que os Israelitas criam que a salvação só pertencia aos Judeus, era considerado algo muito ruim ser estrangeiro).

Deus vai mais além e ainda lhe prometeu que seus olhos veriam tudo que aconteceria, entretanto, que não seria tocado. Prometeu dar-lhe sua vida como despojo porque confiou em Deus. Ou seja, não importa o que você seja ou esteja passando, confie no seu Deus, que no tempo certo agirá. Use suas tristezas e frustrações para glorificar ao Senhor (Falar de Jesus naquele momento em que souber da morte de João Batista e as multidões não o deixavam).

Ao ver o erro do rei, esse homem, escravo, não compactuou com ele, mas sem desrespeitá-lo falou-lhe ao coração com sinceridade e gentileza, mesmo sabendo que punha sua vida em risco.

Quando Ebede Meleque salvou a vida do profeta, ele o fez sem interesse em recebe nada, apenas de salvar um homem de Deus e o Deus do universo, o todo poderoso, falou diretamente com ele.

Vocês sabem como o Senhor fala com o homem? Usando sua boca e abraça os necessitados e aflitos através do seu abraço.

Ebede-Meleque é uma figura notável de coragem, compaixão e fé mencionada no Livro de Jeremias, principalmente nos capítulos 38 e 39.

Ele era um eunuco etíope que servia no palácio do Rei Zedequias, o último rei de Judá. Seu nome significa literalmente "servo do rei".

O Resgate de Jeremias (Jeremias 38:7-13)

O ato mais significativo de Ebede-Meleque é o resgate do profeta Jeremias de uma cisterna (ou poço) lamacenta.

  1. A Prisão de Jeremias: O profeta Jeremias havia sido lançado em uma cisterna (cisterna de Malquias, filho do rei) pelos príncipes de Judá, que o acusaram de desmoralizar o povo ao profetizar que a cidade cairia nas mãos dos babilônios. O poço não tinha água, mas sim lama, onde Jeremias afundava, correndo risco de morrer de fome na cidade sitiada.
  2. A Intercessão de Ebede-Meleque: Ebede-Meleque, um estrangeiro e eunuco, demonstrou grande coragem e justiça. Ele soube da situação de Jeremias e foi diretamente ao Rei Zedequias, que estava sentado à Porta de Benjamim. Ele corajosamente argumentou que os príncipes tinham cometido um erro e que Jeremias certamente morreria ali.
  3. O Resgate: O Rei Zedequias, embora fraco e com medo dos príncipes, concordou com Ebede-Meleque e ordenou que ele levasse trinta homens para tirar Jeremias da cisterna. Ebede-Meleque então mostrou grande compaixão e cuidado. Ele pegou trapos e roupas velhas e rasgadas no palácio e os desceu com cordas para Jeremias, instruindo-o a colocá-los debaixo dos braços para amortecer o contato com as cordas. Jeremias obedeceu, e assim foi puxado da cisterna.

 


A Recompensa Divina (Jeremias 39:15-18)

Por causa de seu ato de misericórdia e confiança em Deus, Ebede-Meleque recebeu uma promessa de livramento diretamente do Senhor.

  • Quando Jerusalém estava prestes a cair para os babilônios, o Senhor instruiu Jeremias a dar uma mensagem especial a Ebede-Meleque.
  • A Promessa: Deus garantiu que, durante a destruição da cidade, a vida de Ebede-Meleque seria preservada: "Eu, o Senhor, o livrarei... porque você confiou em mim" (Jeremias 39:18).

Ebede-Meleque é um exemplo poderoso de que Deus reconhece e recompensa a coragem, a compaixão e a fé demonstradas em favor de Seus servos e da justiça, mesmo em meio à adversidade e vindo de um indivíduo que era, pela sua origem e status (etíope, eunuco, escravo), marginalizado na sociedade judaica.

SERVO DO REI, MAS AMIGO DO PROFETA

Ebede-Meleque é um personagem bíblico incomum. Primeiro, por ser um estrangeiro servindo na corte do rei judeu Zedequias, o último da dinastia de Davi a sentar-se no trono. Segundo, por ter tido uma atuação decisiva no livramento do profeta Jeremias da morte certa.  Ele era etíope e, segundo Jeremias 38.7, oficial do palácio real. Seu nome verdadeiro não deve ter sido esse, Ebede-Meleque, cujo significado é “Servo do Rei” (também pode significar “Ministro do Rei”) e que talvez fosse um título. Segundo alguns estudiosos é provável que ele fosse o chefe do harém real, cargo de muita importância na antiguidade.

Outros oficiais de Zedequias – Sefatias, Gedalias, Jeucal e Pasur – pressionaram o rei a punir o profeta Jeremias com a morte, por causa de suas mensagens duríssimas prevendo a derrota iminente de Judá para os babilônios, que há meses já cercavam a cidade de Jerusalém, a última a ser conquistada e arrasada por eles. Jeremias dizia: “Quem ficar nesta cidade morrerá pela espada, pela fome e pela peste.” (Jr. 38.2). Mas a maior acusação desses oficiais contra o profeta era que ele que ele desanimava o povo e o que restava do exército judaico, dizendo que quem se rendesse aos babilônios viveria.

O rei, estando em posição de fraqueza perante seus ministros, sucumbiu à pressão, deixando a decisão por conta desses inimigos de Jeremias. Disse ele: “Ele está em suas mãos; porque não é o rei quem lhes fará oposição.” (Jr.38.5). Na casa de Malquias, filho do rei, havia uma cisterna sem uso, com muita lama no fundo e foi lá que jogaram o profeta, que atolou na lama. A cisterna era tão funda, que foi necessário usar cordas para descer Jeremias até o fundo. A intenção dos oficiais era deixá-lo morrer lá.

Ao saber disso, Ebede-Meleque, resolveu peitar seus colegas e exortou rei a tirar o profeta da cisterna e livrá-lo da condenação à morte, porque, disse ele, eles “fizeram muito mal” em lançar Jeremias naquele buraco, pois logo ele morreria de fome. O rei, então, autorizou Ebede-Meleque a tirar Jeremias da cisterna e mudou sua pena para simples prisão no pátio da guarda, onde permaneceu até a invasão pelos babilônios.

Apesar da lealdade que devia ao rei e a seus colegas de corte, Ebede-Meleque, temente a Deus, não se omitiu diante da injustiça que estava sendo praticada contra um legítimo mensageiro do Senhor, cujas profecias vinham sendo cumpridas uma a uma. Fica, para os políticos cristãos de hoje o exemplo desse homem, que mesmo sendo estrangeiro, não se calou diante de uma grande injustiça praticada por outros oficiais e permitida pelo rei, nem adotou a prática do corporativismo, defendendo o erro perpetrado por seus pares, coisa tão comum atualmente. 

 

Vemos que DEUS poupou os dois amigos e companheiros de Jeremias em sua árdua e difícil tarefa de falar à Judá todas as duras palavras de juízo de DEUS.


Tanto Baruque quanto Ebede-Meleque receberam por recompensa suas próprias almas e livramento.

45.1-5 BARUQUE. Cronologicamente, este capítulo encaixa-se no quarto ano do rei Jeoaquim, em Jerusalém. Sua mensagem visava fortalecer a fé de Baruque, secretário de Jeremias, que estava desanimado devido ao aparente fracasso do ministério de Jeremias, e por causa do juízo sobre Judá (cf. cap. 36). Deus lhe falou que não devia buscar para si poder nem posição (cf. Mt 20.26-28). Mateus 20.26 Não será assim entre vós; mas todo aquele que quiser, entre vós, fazer-se grande, que seja vosso serviçal; 27 e qualquer que, entre vós, quiser ser o primeiro, que seja vosso servo, 28 bem como o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e para dar a sua vida em resgate de muitos.
NÃO SERÁ ASSIM ENTRE VÓS. Neste mundo, os que exercem autoridade e domínio são considerados grandes. Jesus diz que, no reino de Deus, a grandeza não será medida pelo domínio sobre os outros, mas pela dedicação das pessoas ao serviço do próximo, de conformidade com a revelação bíblica de Cristo. O crente não deve procurar alcançar as posições mais altas a fim de exercer autoridade ou domínio. Pelo contrário, deve dedicar sua vida a ajudar os outros, especialmente na labuta pelo bem espiritual de todos (v. 28; cf. Jo 13.34; 1 Co 13; Cl 3.14; 1 Jo 3.14; 4.8).


Por causa da sua fidelidade a Jeremias e à mensagem de Deus, Baruque sobreviveria à destruição de Jerusalém (v. 5).


BARUQUE - Abençoado.


1. Filho de Nerias, irmão de Seraías, amigo e secretário do profeta Jeremias (Jr 36.4 e seguintes). Era homem erudito, de nobre família (Jr 51.59), tendo servido fielmente ao profeta. Pelas instruções de Jeremias, escreveu Baruque as profecias daquele profeta, comunicando-as aos príncipes e governadores. E um destes foi acusar de traição o escrevente e o profeta Jeremias, mostrando ao rei, como prova das suas afirmações, os escritos, de que tinham conseguido lançar mão. Quando o rei leu os documentos, foi grande o seu furor. Mandou que fossem presos os dois, mas eles escaparam. Depois da conquista de Jerusalém pelos babilônios (586 a.C.), foi Jeremias bem tratado pelo rei Nabucodonosor - e Baruque foi acusado de exercer influência sobre Jeremias a fim de não fugirem para o Egito (Jr 43.3). Mas, por fim, foram ambos compelidos a ir para ali com a parte remanescente de Judá (Jr 43.6). Durante o seu encarceramento deu Jeremias a Baruque o título de propriedade daquela herdade que tinha sido comprada a Hanameel (Jr 32.12). Baruque lamentou-se muito, nas suas orações a Deus, por causa de tudo o que havia sofrido, mas apaziguou-se, pois, compreendeu que era melhor para ele estar satisfeito com as suas condições de vida (Zr 45.2 a 5.).


Jeremias 39.16 Vai e fala a Ebede-Meleque, o etíope, dizendo: Assim diz o SENHOR dos Exércitos, Deus de Israel: Eis que eu trarei as minhas palavras sobre esta cidade para mal e não para bem; e se cumprirão diante de ti naquele dia.17 A ti, porém, eu livrarei naquele dia, diz o SENHOR, e não serás entregue nas mãos dos homens perante cuja face tu temes.
18 Porque, certamente, te salvarei, e não cairás à espada; mas a tua alma terás por despojo, porquanto confiaste em mim, diz o SENHOR.


EBEDE-MELEQUE Trabalhando a favor de Jeremias, esse etíope procurou salvá-lo mediante um apelo ao rei. Demonstrou compaixão por Jeremias e coragem ao opor-se aos inimigos do profeta. O crente sempre deve procurar ajudar os maltratados, mesmo que isso importe em contrariar a maioria. Por causa da sua bondade para com Jeremias, a vida de Ebede-Meleque foi poupada quando Jerusalém caiu; Deus não se esqueceu desse servo leal.

É interessante notarmos que DEUS envia uma mensagem a Baruque diferente da mensagem enviada a Ebede-Meleque, mesmo que todos os dois recebem o mesmo galardão de DEUS pelos serviços prestados a Jeremias Seu servo.


Pelo que parece Baruque andava de mal humor e reclamando de sua sorte. Se sentia frustrado em seu ministério por não ser engrandecido perante o povo, perante seus parentes aristocratas e nem perante o rei, os sacerdotes e os profetas de sua época. (Jr 45.5 "E procuras tu grandezas? Não as busques...").


Como acontece com quase todos os que alcançam o sucesso ministerial, Baruque desejava honras, riquezas e reconhecimento pelo seu ministério, mas tudo o que DEUS lhe ofereceu e lhe concedeu foi sua própria alma. Deveria Baruque se contentar com isso, pois era-lhe mais necessário escapar com sua própria alma, já que Jerusalém e seus habitantes seriam destruídos e muito deles levados cativos para a Babilônia dentro em breve.

Cabe-nos aprender de JESUS "

“Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, porque sou MANSO e HUMILDE de coração”.

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