A CORAGEM DE
EBEDE-MELEQUE A SERVIÇO DE DEUS
Texto Bíblico:
Jeremias 38 -12,13
12- E disse Ebede-Meleque, o
etíope, a Jeremias: Põe agora estes trapos velhos e rotos, debaixo dos teus
sovacos, entre os braços e as cordas. E Jeremias assim o fez.
13- E tiraram Jeremias com as
cordas, e o alçaram da cisterna; e ficou Jeremias no átrio da guarda.
O significado de Ebede-Meleque é "servo do rei". Ele era um eunuco etíope que serviu na corte do rei Zedequias de Judá e é conhecido na Bíblia por resgatar o profeta Jeremias de um poço.
- Origem e Significado:
A expressão
hebraica "Ebede-Meleque" combina as palavras "servo" e
"rei", significando "servo do rei".
- Papel na Bíblia:
- Era um funcionário da corte do rei
Zedequias.
- Era um etíope, também descrito como
eunuco.
- Tornou-se conhecido por sua compaixão
ao resgatar o profeta Jeremias de um poço onde havia sido jogado.
- Significado Espiritual:
A história de
Ebede-Meleque ilustra a coragem e o uso de Deus de pessoas de diferentes
origens em Seus planos, garantindo a segurança do profeta e a sua própria
segurança, como prometido por Deus por sua obediência.
Jeremias e o escravo Ebede-Meleque
Jeremias,
benjamita, foi chamado para o ministério profético ainda jovem. Seu ministério
se estendeu por 40 anos, passou pelo reinado de cinco reis (Josias, Joacaz,
Joaquim, Joaquim e Zedequias). Tentaram fazê-lo desistir, opondo-se,
ameaçando-o de morte tenazmente.
Quando
os caldeus, temporariamente, levantaram o cerco contra Jerusalém, Jeremias
aproveitou o momento para ir à Anatote, mas foi preso sob o pretexto de estar
querendo desertar para os caldeus e por isso foi jogado na prisão.
Em
razão de ter denunciado o juízo de Deus contra o povo, caiu sobre ele o ódio de
seus conterrâneos com tal violência que ele chegou a lastimar-se por ter
nascido. Porém era fiel a sua missão. Era sozinho, mal compreendido,
malignamente acusado, privado do conforto do lar e da família. Deus o usava
para falar da conduta moral do povo.
Vemos
nessa passagem que eles o jogaram na cisterna para morrer e Ebede Melequem
intercedeu por ele.
Quem
era Ebede Meleque? Um
eunuco, etíope, escravo, estrangeiro. Vemos aqui Deus escolhendo as coisas que
nada são para confundir as que são – I Cor. 1:26. Mas conseguindo enxergar quem
estava a sua frente e intercendendo junto ao rei por Jeremias. Ele podia ser
morto pela ousadia de, sendo um escravo, comparecer à presença do rei para
contestar a ação dos nobres e comparecer à presença do rei e pedir pela vida
daquele que era tido com um mentiroso (Jeremias).
Deus
escolheu a voz de um desprezado, a mente, a alma de um desprezado e provou que
os nobres deles eram nobres segundo a carne; esse escravo era muito mais nobre.
O Senhor usou um escravo para salvar a “Sua” boca (pois ele falava através de
Jeremias).
Leiamos
Jer. 39:15-18: “Ora, tinha vindo a Jeremias
a palavra do Senhor, estando ele ainda encarcerado no átrio da guarda, dizendo:
Vai, e fala a Ebede-Meleque, o etíope, dizendo: Assim diz o Senhor dos
Exércitos, Deus de Israel: Eis que eu trarei as minhas palavras sobre esta
cidade para mal e não para bem; e cumprir-se-ão diante de ti naquele dia. A ti,
porém, eu livrarei naquele dia, diz o Senhor, e não serás entregue na mão dos
homens, a quem temes. Porque certamente te livrarei, e não cairás à
espada; mas a tua alma terás por despojo, porquanto confiaste em mim, diz o
Senhor”
O
Senhor manda que Jeremias leve uma palavra, especificamente, para
Ebede-Meleque. Deus não o manda levar nenhuma palavra aos grandes, as nobres da
corte, mas ao escravo.
Ele
abre seus corações e compartilha com um escravo seus pensamentos. Por quê?
Porque aquele era um coração que Ele encontrou que confiava nele. Ele nem era
um servo, era um estrangeiro (o que tinha um grande peso, uma vez que os
Israelitas criam que a salvação só pertencia aos Judeus, era considerado algo
muito ruim ser estrangeiro).
Deus
vai mais além e ainda lhe prometeu que seus olhos veriam tudo que aconteceria,
entretanto, que não seria tocado. Prometeu dar-lhe sua vida como despojo porque
confiou em Deus. Ou seja, não importa o que você seja ou esteja passando,
confie no seu Deus, que no tempo certo agirá. Use suas tristezas e frustrações
para glorificar ao Senhor (Falar de Jesus naquele momento em que souber da
morte de João Batista e as multidões não o deixavam).
Ao
ver o erro do rei, esse homem, escravo, não compactuou com ele, mas sem
desrespeitá-lo falou-lhe ao coração com sinceridade e gentileza, mesmo sabendo
que punha sua vida em risco.
Quando
Ebede Meleque salvou a vida do profeta, ele o fez sem interesse em recebe nada,
apenas de salvar um homem de Deus e o Deus do universo, o todo poderoso, falou
diretamente com ele.
Vocês
sabem como o Senhor fala com o homem? Usando
sua boca e abraça os necessitados e aflitos através do seu abraço.
Ebede-Meleque é uma figura notável de coragem, compaixão
e fé mencionada no Livro de Jeremias, principalmente nos capítulos 38 e 39.
Ele
era um eunuco etíope que servia no palácio do Rei Zedequias, o último
rei de Judá. Seu nome significa literalmente "servo do rei".
O Resgate de Jeremias (Jeremias 38:7-13)
O ato mais significativo de Ebede-Meleque é o resgate do profeta
Jeremias de uma cisterna (ou poço) lamacenta.
- A
Prisão de Jeremias: O
profeta Jeremias havia sido lançado em uma cisterna (cisterna de Malquias,
filho do rei) pelos príncipes de Judá, que o acusaram de desmoralizar o
povo ao profetizar que a cidade cairia nas mãos dos babilônios. O poço não
tinha água, mas sim lama, onde Jeremias afundava, correndo risco de morrer
de fome na cidade sitiada.
- A
Intercessão de Ebede-Meleque:
Ebede-Meleque, um estrangeiro e eunuco, demonstrou grande coragem e
justiça. Ele soube da situação de Jeremias e foi diretamente ao Rei
Zedequias, que estava sentado à Porta de Benjamim. Ele corajosamente
argumentou que os príncipes tinham cometido um erro e que Jeremias
certamente morreria ali.
- O
Resgate: O Rei
Zedequias, embora fraco e com medo dos príncipes, concordou com
Ebede-Meleque e ordenou que ele levasse trinta homens para tirar
Jeremias da cisterna. Ebede-Meleque então mostrou grande compaixão e
cuidado. Ele pegou trapos e roupas velhas e rasgadas no palácio e
os desceu com cordas para Jeremias, instruindo-o a colocá-los debaixo dos
braços para amortecer o contato com as cordas. Jeremias obedeceu, e assim
foi puxado da cisterna.
A
Recompensa Divina (Jeremias 39:15-18)
Por
causa de seu ato de misericórdia e confiança em Deus, Ebede-Meleque recebeu uma
promessa de livramento diretamente do Senhor.
- Quando
Jerusalém estava prestes a cair para os babilônios, o Senhor instruiu
Jeremias a dar uma mensagem especial a Ebede-Meleque.
- A
Promessa: Deus
garantiu que, durante a destruição da cidade, a vida de Ebede-Meleque
seria preservada: "Eu, o Senhor, o livrarei... porque você confiou
em mim" (Jeremias 39:18).
Ebede-Meleque
é um exemplo poderoso de que Deus reconhece e recompensa a coragem, a compaixão
e a fé demonstradas em favor de Seus servos e da justiça, mesmo em meio à
adversidade e vindo de um indivíduo que era, pela sua origem e status (etíope,
eunuco, escravo), marginalizado na sociedade judaica.
SERVO
DO REI, MAS AMIGO DO PROFETA
Ebede-Meleque
é um personagem bíblico incomum. Primeiro, por ser um estrangeiro servindo na
corte do rei judeu Zedequias, o último da dinastia de Davi a sentar-se no
trono. Segundo, por ter tido uma atuação decisiva no livramento do profeta
Jeremias da morte certa. Ele era etíope e, segundo Jeremias 38.7, oficial
do palácio real. Seu nome verdadeiro não deve ter sido esse, Ebede-Meleque,
cujo significado é “Servo do Rei” (também pode significar “Ministro do Rei”) e
que talvez fosse um título. Segundo alguns estudiosos é provável que ele fosse
o chefe do harém real, cargo de muita importância na antiguidade.
Outros
oficiais de Zedequias – Sefatias, Gedalias, Jeucal e Pasur – pressionaram o rei
a punir o profeta Jeremias com a morte, por causa de suas mensagens duríssimas
prevendo a derrota iminente de Judá para os babilônios, que há meses já
cercavam a cidade de Jerusalém, a última a ser conquistada e arrasada por eles.
Jeremias dizia: “Quem ficar nesta cidade morrerá pela espada, pela fome e pela
peste.” (Jr. 38.2). Mas a maior acusação desses oficiais contra o profeta era
que ele que ele desanimava o povo e o que restava do exército judaico, dizendo
que quem se rendesse aos babilônios viveria.
O
rei, estando em posição de fraqueza perante seus ministros, sucumbiu à pressão,
deixando a decisão por conta desses inimigos de Jeremias. Disse ele: “Ele está
em suas mãos; porque não é o rei quem lhes fará oposição.” (Jr.38.5). Na casa
de Malquias, filho do rei, havia uma cisterna sem uso, com muita lama no fundo
e foi lá que jogaram o profeta, que atolou na lama. A cisterna era tão funda,
que foi necessário usar cordas para descer Jeremias até o fundo. A intenção dos
oficiais era deixá-lo morrer lá.
Ao
saber disso, Ebede-Meleque, resolveu peitar seus colegas e exortou rei a tirar
o profeta da cisterna e livrá-lo da condenação à morte, porque, disse ele, eles
“fizeram muito mal” em lançar Jeremias
naquele buraco, pois logo ele morreria de fome. O
rei, então, autorizou Ebede-Meleque a tirar Jeremias da cisterna e mudou sua
pena para simples prisão no pátio da guarda, onde permaneceu até a invasão
pelos babilônios.
Apesar da lealdade que devia ao rei e a seus colegas de corte,
Ebede-Meleque, temente a Deus, não se omitiu diante da injustiça que estava
sendo praticada contra um legítimo mensageiro do Senhor, cujas profecias vinham
sendo cumpridas uma a uma. Fica, para os políticos cristãos de hoje o exemplo
desse homem, que mesmo sendo estrangeiro, não se calou diante de uma grande
injustiça praticada por outros oficiais e permitida pelo rei, nem adotou a
prática do corporativismo, defendendo o erro perpetrado por seus pares, coisa
tão comum atualmente.
Vemos
que DEUS poupou os dois amigos e companheiros de Jeremias em sua árdua e
difícil tarefa de falar à Judá todas as duras palavras de juízo de DEUS.
Tanto Baruque quanto Ebede-Meleque receberam por
recompensa suas próprias almas e livramento.
45.1-5 BARUQUE. Cronologicamente, este capítulo encaixa-se no quarto ano
do rei Jeoaquim, em Jerusalém. Sua mensagem visava fortalecer a fé de Baruque,
secretário de Jeremias, que estava desanimado devido ao aparente fracasso do
ministério de Jeremias, e por causa do juízo sobre Judá (cf. cap. 36). Deus lhe
falou que não devia buscar para si poder nem posição (cf. Mt 20.26-28). Mateus
20.26 Não será assim entre vós; mas todo aquele que quiser, entre vós, fazer-se
grande, que seja vosso serviçal; 27 e qualquer que, entre vós, quiser ser o
primeiro, que seja vosso servo, 28 bem como o Filho do Homem não veio para ser
servido, mas para servir e para dar a sua vida em resgate de muitos.
NÃO SERÁ ASSIM ENTRE VÓS. Neste mundo, os que exercem autoridade e domínio são
considerados grandes. Jesus diz que, no reino de Deus, a grandeza não será
medida pelo domínio sobre os outros, mas pela dedicação das pessoas ao serviço
do próximo, de conformidade com a revelação bíblica de Cristo. O crente não
deve procurar alcançar as posições mais altas a fim de exercer autoridade ou
domínio. Pelo contrário, deve dedicar sua vida a ajudar os outros,
especialmente na labuta pelo bem espiritual de todos (v. 28; cf. Jo 13.34; 1 Co
13; Cl 3.14; 1 Jo 3.14; 4.8).
Por causa da sua fidelidade a Jeremias e à mensagem
de Deus, Baruque sobreviveria à destruição de Jerusalém (v. 5).
BARUQUE - Abençoado.
1. Filho de Nerias, irmão
de Seraías, amigo e secretário do profeta Jeremias (Jr 36.4 e seguintes). Era
homem erudito, de nobre família (Jr 51.59), tendo servido fielmente ao profeta.
Pelas instruções de Jeremias, escreveu Baruque as profecias daquele profeta,
comunicando-as aos príncipes e governadores. E um destes foi acusar de traição
o escrevente e o profeta Jeremias, mostrando ao rei, como prova das suas
afirmações, os escritos, de que tinham conseguido lançar mão. Quando o rei leu
os documentos, foi grande o seu furor. Mandou que fossem presos os dois, mas
eles escaparam. Depois da conquista de Jerusalém pelos babilônios (586 a.C.),
foi Jeremias bem tratado pelo rei Nabucodonosor - e Baruque foi acusado de
exercer influência sobre Jeremias a fim de não fugirem para o Egito (Jr 43.3).
Mas, por fim, foram ambos compelidos a ir para ali com a parte remanescente de
Judá (Jr 43.6). Durante o seu encarceramento deu Jeremias a Baruque o título de
propriedade daquela herdade que tinha sido comprada a Hanameel (Jr 32.12).
Baruque lamentou-se muito, nas suas orações a Deus, por causa de tudo o que
havia sofrido, mas apaziguou-se, pois, compreendeu que era melhor para ele
estar satisfeito com as suas condições de vida (Zr 45.2 a 5.).
Jeremias 39.16 Vai e fala a Ebede-Meleque, o etíope, dizendo: Assim diz o SENHOR dos Exércitos, Deus de Israel: Eis que eu trarei as minhas palavras sobre esta cidade para mal e não para bem; e se cumprirão diante de ti naquele dia.17 A ti, porém, eu livrarei naquele dia, diz o SENHOR, e não serás entregue nas mãos dos homens perante cuja face tu temes.
18 Porque, certamente, te salvarei, e não cairás à espada; mas a tua alma terás por despojo, porquanto confiaste em mim, diz o SENHOR.
EBEDE-MELEQUE Trabalhando a favor de Jeremias, esse etíope procurou
salvá-lo mediante um apelo ao rei. Demonstrou compaixão por Jeremias e coragem
ao opor-se aos inimigos do profeta. O crente sempre deve procurar ajudar os
maltratados, mesmo que isso importe em contrariar a maioria. Por causa da sua
bondade para com Jeremias, a vida de Ebede-Meleque foi poupada quando Jerusalém
caiu; Deus não se esqueceu desse servo leal.
É interessante notarmos que DEUS envia uma mensagem a Baruque diferente da
mensagem enviada a Ebede-Meleque, mesmo que todos os dois recebem o mesmo
galardão de DEUS pelos serviços prestados a Jeremias Seu servo.
Pelo que parece Baruque andava de mal humor e reclamando de sua sorte. Se
sentia frustrado em seu ministério por não ser engrandecido perante o povo,
perante seus parentes aristocratas e nem perante o rei, os sacerdotes e os
profetas de sua época. (Jr 45.5 "E procuras tu
grandezas? Não as busques...").
Como acontece com quase todos os que alcançam o sucesso ministerial, Baruque
desejava honras, riquezas e reconhecimento pelo seu ministério, mas tudo o que
DEUS lhe ofereceu e lhe concedeu foi sua própria alma. Deveria Baruque se
contentar com isso, pois era-lhe mais necessário escapar com sua própria alma,
já que Jerusalém e seus habitantes seriam destruídos e muito deles levados
cativos para a Babilônia dentro em breve.
Cabe-nos aprender de JESUS "
“Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, porque sou MANSO
e HUMILDE de coração”.


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